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Dr. Cesar Vasconcellos de Souza

MÉDICO PSIQUIATRA, PALESTRANTE E ESCRITOR.

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Dr. Cesar Vasconcellos de Souza

Dr. Cesar é médico psiquiatra, palestrante e escritor.

Apresentador do Claramente na TV Novo Tempo, colunista da revista Vida & Saúde há 25 anos e autor de 3 livros e centenas de artigos.

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Algumas pessoas apresentam dificuldade de falar o que desejam, o que querem, o que não querem em diferentes tipos de relacionamentos. Elas precisam entender que é necessário falar para que suas necessidades sejam satisfeitas. E também compreender e aceitar que elas não podem cultivar uma expectativa de que alguém satisfaça todas as suas necessidades, mesmo que falem com objetividade e clareza.

Ao expressar o que você deseja e o indivíduo não corresponder ao seu pedido, você pode pedir a uma outra pessoa e isso irá contribuir para aliviar a tensão. Claro, quando o assunto permite pedir a uma outra pessoa para fazer o que você deseja.

Não é incomum uma pessoa crer que os outros já irão saber o que ela deseja, sem que ela fale do que quer. Isso é meio comum em casamentos. O esposo ou a esposa pode realmente ter uma crença de que o amor já sabe de tudo e por isso não precisa falar, como se a presença de afeto de um para com o outro eliminasse a necessidade de deixar transparente os desejos e necessidades. Mas precisa falar.

Alguns ficam emburrados porque seus desejos não são satisfeitos, mesmo quando eles não foram explicados com clareza para a outra pessoa de quem se espera uma resposta positiva.

Já ouvi esposas comentarem que se elas falarem para o marido o que desejam e que eles não estão fazendo, elas ficarão na dúvida se ele vai fazer porque ela falou ou porque eles se interessam mesmo pela esposa. Parece que tem uma certa lógica nesse pensamento. Mas não funciona porque o amor não é uma bola mágica que adivinha tudo o que o outro deseja sem precisar falar. Em vez de amor isso pode ser presunção.

Não fique esperando que os outros leiam sua mente para atender suas necessidades. Fale. Você também não poderá ler a mente da outra pessoa e não poderá fazer algo que ela queira a menos que ela lhe diga o que ela espera de você.

Alguns precisam de ajuda e têm dificuldade em pedir socorro. Cabe, então, nesses casos, ser humilde, admitir sua impotência diante de alguma coisa, e pedir ajuda. Isso não é fraqueza, é apenas humanidade. Não somos deuses.

Li uma frase anos atrás que se encaixa no assunto de hoje. Ela dizia: “Diga o que você quer dizer; dê sentido ao que você diz, mas não diga de forma agressiva.” Isso envolve ser claro quando falar algo para uma outra pessoa. Diga o que realmente você quer dizer. Talvez você possa perguntar para a pessoa se ela entendeu o que você disse e pedir que ela repita o que você disse a ela. Assim terá a certeza de que ela entendeu, ou irá verificar que ela não entendeu. Daí avalie para ver se você foi claro ou se precisa clarear o assunto, ou se foi claro, mas ela é que entendeu errado.

A segunda parte da frase que diz: “dê sentido ao que você diz”, significa que você precisa dizer coisa com coisa, ser coerente no que diz. E a última parte, não menos importante, é procurar falar de forma educada, sem agressividade.

Você tem dificuldade de falar o que sente, o que deseja, o que necessita? Treine isso falando, com clareza, coragem, humildade e respeito.

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Cesar Vasconcellos de Souza – youtube.com/claramentent

Li um texto que começa assim: “A dúvida pode ser uma dádiva de Deus.” Interessante pensar dessa forma. Podemos ter a tendência de querer soluções imediatas quando provavelmente não estamos prontos para elas.

Deus proveu em nossa vida soluções para tudo, mesmo para aquilo que não tem solução. Nesses casos Ele oferece conforto, aceitação, serenidade e forças para lidar com a perda, a dor, a decepção e a frustração.

Quando estamos prontos e humildes, a informação que precisamos chega, e ela fica à nossa disposição. Ter muitas informações sem ser no momento oportuno, pode perturbar se quisermos ficar matutando nelas. Usar muita informação sem estar pronto para mudar e ouvir a voz de Deus, cria perturbação mental, ansiedade, agitação na cabeça. Se expor a muitas informações é uma das fontes do pensamento acelerado.

Quando você tiver uma dúvida, é bom perguntar. Mas tem dúvidas que o melhor é olhá-las como uma dádiva do céu porque a presença da dúvida nesse momento de sua vida pode indicar que ainda não é o momento de agir. Pode ser desastroso agir com imprudência devido a impaciência e visão parcial da situação, ou quando estamos dominados por certas emoções. Melhor esperar.

A autora do texto diz: “Acho que lidar com a confusão pode ser como cozinhar. Se o pão não está pronto, não o tiro do forno nem insisto que é hora de comer. Eu o deixo cozinhar. Se uma solução clara para o problema ainda não apareceu, posso confiar em que ela aparecerá na hora certa.” (Coragem para Mudar – Um dia de cada vez no Al-Anon II, p.45).

Agradeça ao Deus Criador do Universo, que sabe tudo de sua vida e necessidades, pelo que acontecerá hoje em sua vida, mesmo que se sinta perturbado, perturbada, em dúvida ou em confusão. O apóstolo Paulo, inspirado, escreveu: “Em tudo dê graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para com você.” 1 Tessalonicenses 5:18. Nosso papel no momento de dúvida quando não temos ainda resposta mesmo perguntando a alguém e a Deus, é olhar isso como uma dádiva indicando que o Senhor está primeiro preparando você para, então, lhe responder.

Helen Keller viveu de 1880 até 1968 e foi uma escritora e ativista social norte-americana. Ficou cega e surda desde bebê por causa de uma doença, formou-se em filosofia, lutou em defesa dos direitos sociais, em defesa das mulheres e das pessoas com deficiência. Foi a primeira pessoa cega e surda a entrar para uma instituição de ensino superior. Com a ajuda de uma professora excepcional, chamada Anne Mansfield Sullivan, da Escola para Cegos Perkins, Helen Keller aprendeu a linguagem de sinais e braile. Alguns anos depois, ela aprendeu a falar. Quando adulta, tornou-se uma incansável defensora das pessoas com deficiências. Uma de suas frases é essa: “Tudo é maravilhoso, até a escuridão e o silêncio; dessa forma eu aprendo a ficar contente, não importa em que situação eu esteja.” (citado em “Coragem para Mudar – Um dia de cada vez no Al-Anon II”, p.45).

Paulo, o erudito apóstolo escreveu: “… já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece.” Filipenses 4:11-13.

Está na dúvida? Fale com alguém experiente e ore a Deus sobre o assunto, com fé, humildade e perseverança. Ainda continua na dúvida? Comece a cultivar o pensamento de que isso pode ser a dádiva divina no sentido de você primeiro precisar estar pronto, pronta para obter a resposta. Ela virá no tempo e no modo certo que só Deus sabe.

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Cesar Vasconcellos de Souza –

youtube.com/claramente novo tempo

Semana passada apresentei uma palestra para um grande grupo de famílias. No intervalo, um senhor, casado há uns 60 anos, quando lhe foi perguntado sobre o segredo de sua vida conjugal longa e harmoniosa, ele respondeu que aprendeu que precisava cultivar três atitudes para com sua esposa: compreensão, perdão e esquecimento.

Realmente para um casamento funcionar é preciso compreensão. Compreensão da herança emocional do outro, de onde ele veio, como era a família de origem onde seu esposo, sua esposa cresceu. Havia comunicação? Eram pessoas mais fechadas? Expressavam afeto? Eram mais racionais? Gostavam de receber parentes e visitas em casa? Eram mais exclusivistas e viviam só entre eles mesmos?

Compreender o que aconteceu no desenvolvimento do outro em sua família de origem ajuda porque você vai ver que seu companheiro ou companheira vai ter a tendência de repetir em seu casamento o que viveu no passado. E você também, claro. E esta repetição pode ser de coisas boas e de coisas desagradáveis. Mas compreender já serve para evitar muita discussão improdutiva e atritos.

Outro fator é o perdão. Um conceito superficial sobre o que segura um casamento diz que sem sexo não tem solução para um casamento ser feliz. Isso não tem base cientifica nenhuma porque muitos casais muito ativos sexualmente brigam bastante e alguns se separam. Se sexo fosse o fator principal para segurar os casamentos, a maioria não se separava. O que ajuda a manter o relacionamento é mais perdão do que o sexo. Perdoar o outro é uma forma de amar, mesmo na ausência de emoções românticas. Quem precisa de perdão não é quem merece, mas quem precisa. E quando você oferece perdão, entre outras coisas, você está dizendo que o melhor juiz é Deus e está dizendo que você tem compaixão para com as fraquezas do outro. Você também não precisa de perdão?

Finalmente, um ingrediente importante nos casamentos é esquecer a mágoa, a frustração, o ressentimento. Já pensou que a palavra “ressentir” significa “sentir novamente”? Não é ruim sentir frustração e mágoa outra vez por pensar no que machucou em vez de esquecer?

Ficar lembrando de erros do seu cônjuge e, pior, trazendo isso em conversas, quando o assunto já foi comentado e resolvido no passado, só piora o relacionamento. Esquecer tem que ver com perdoar. Quem perdoa esquece ou lembra? Os dois. Primeiro, lembra do que houve, sente o sentimento seja de raiva, tristeza, angústia e desabafa. Depois, se o perdão foi verdadeiro, você esquece, deixa de pensar no que causou a dor que foi levada em diálogo e a pessoa perdoada.

O perdão verdadeiro produz o esquecimento da ofensa que não mais é repetida pelo ofensor. Então, esqueça o que passou. Se você ainda sente que precisa falar algo mais com relação ao que o machucou, então, decida conversar com a pessoa com respeito, honestidade, com desejo de resolver definitivamente o assunto e fale. Depois, esqueça.

Relembrando, para consertar, preservar e tocar para a frente seu relacionamento conjugal, compreenda, perdoe e esqueça o passado. Olhe para a frente. Seja o melhor que você puder ser para ele, para ela. O amor não é o sentimento. Envolve o sentimento, mas é muito mais que isso. O sentimento flutua, e quando amamos uma pessoa não temos o mesmo sentimento agradável igualzinho o tempo todo. Mas o amor pode permanecer. Compreenda, perdoe e esqueça. Faça isso com você mesmo também, em relação à sua pessoa. Com isso pode surgir serenidade, no relacionamento e dentro de você.

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Cesar Vasconcellos de Souza – youtube.com/claramente novo tempo

Controle emocional é o tema de um dos oito capítulos da nova revista MENTE FELIZ que escrevi para a TV Novo Tempo e que pode ser adquirida gratuitamente pedindo pelo site www.novotempo.com/mentefeliz, pelo telefone (12) 2127-3121 ou pelo whatsapp (12) 9.8244-4449.

Nessa semana estamos abordando cada dia, de segunda até sexta-feira temas desta revista no programa Vida e Saúde que vai ao ar na TV Novo Tempo às 4 da tarde com reprise na manhã seguinte às 8:30. Você pode assistir os programas também pelo canal no YouTube em www.youtube.com/vidaesaude novo tempo.

Cada semana, nas quartas-feiras estou ao vivo 4 da tarde no programa Vida e Saúde na TV Novo Tempo com temas variados sobre saúde mental. A TV pode ser acessada nos canais: Sky 31, Claro 27 e 527, Net 184 e 684, Vivo 240, Vivo Fibra 410, Oi 1, Alta Rede/RCA 23, e pela internet www.novotempo.com/tv .

Lidar bem com nossas emoções é importante para o bem estar pessoal e interpessoal.

Controle emocional tem que ver com aprender a lidar com as frustrações, desenvolver paciência, tolerar sentimentos desagradáveis sem irritação, crendo e aprendendo que eles mudarão em algum momento. Como se adquire controle emocional? Fazendo diferente do habitual. Lutando contra a tendência básica de funcionar de modo ruim como vinha atuando, e escolher melhores atitudes com a consciência de que será melhor para um desenvolvimento pessoal.

Ajudar a desenvolver autocontrole emocional ao você acabar com ressentimentos, se envolver em trabalho filantrópico voluntário, interromper pensamentos destrutivos que brotam na mente e escolher melhores pensamentos. E sentar no banco do carona, deixando o Deus Criador dirigir sua vida, abrindo, assim, mão do controle.

O aprendizado sobre lidar com as emoções, começa com o pai e a mãe, educando seus filhos a lidarem com sentimentos, e isto mesmo desde quando são bebês. Se você recebeu a tendência de descontrole emocional em parte por herança genética porque seu pai ou sua mãe eram nervosos, ou porque copiou o modelo da pessoa influente que lhe criou; se ficou assim desde algum evento estressor, não importa, a responsabilidade de mudar é pessoal. É você que precisa tomar a decisão, escolher funcionar de uma maneira melhor, com bom controle emocional.

Para adquirir autocontrole saudável dos sentimentos, você pode tentar o seguinte: 1)Aceite que a falta de controle emocional existe e que é um problema seu. Se você é casado, casada, será que trouxe isto para seu casamento e que já existia em você? 2)Pare de ficar criticando as pessoas e circunstâncias do passado e do presente como culpadas do seu autodescontrole. 3)Entenda e aceite que precisa mudar. 4)Cultive o desejo de mudar, alimentar a ideia de mudar. 5)Fique pronto para mudar, decidido a mudar pelo desejo profundo de se tornar uma pessoa melhor. 6)Procure ajuda em aconselhamento psicológico individual ou de grupo se precisar. 7)Leia bons livros, assista vídeos e palestras sobre como desenvolver controle emocional. 8)Decida parar de funcionar do jeito ruim que vem agindo. Você pode escolher um novo comportamento e praticá-lo. 9)Entenda e creia que ter as emoções não é o problema, mas o desafio é tê-las sem deixar que elas o tenham, sem deixar que elas machuquem as pessoas e a si você mesmo.

Você pode aprender a ter controle emocional. Faça sua parte como expliquei e Deus fará a parte Dele lhe dando forças, iluminação, humildade, sabedoria, serenidade. Peça a revista Mente Feliz e nela estão mais informações sobre esse e outros assuntos sobre saúde mental.

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.youtube.com/claramentent

Nos Estados Unidos a saúde do povo piora apesar dos avanços tecnológicos. Estatísticas são alarmantes. O que está ocorrendo com nossa sociedade? Veja alguns dados:

O suicídio ultrapassou os acidentes de carro como causa número um de morte nos EUA. (American Journal of Public Health, vol. 102, issue 11, Nov 2012). Em 2012 soldados norte-americanos morreram por suicídio do que em combate. (www.stripes.com/news/more-soldier-suicides-than-combat-deaths-in-2012-1.201440)

Um terço dos empregados norte-americanos sofre de estresse crônico debilitante e mais do que metade dos jovens entre 18 e 33 anos de idade experimenta um nível de estresse que os mantêm com insônia, sendo que muitos são diagnosticados com depressão e desordens de ansiedade. O The Wall Street Journal (5 Março 2013) com o título “Office Stress: His versus Hers”, mostrou que uma pesquisa com 1501 adultos empregados, 54% deles disseram que recebem salários inferiores às suas contribuições profissionais, e 61% disseram que seu trabalho não oferece adequadas oportunidades para crescimento.

Pesquisa chocante do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), mostrou que um em cada cinco estudante entre 14 e 17 anos de idade apresenta TDAH – Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. (The New York Times, 01 Abril 2013). E um estudo com residentes da cidade de Nova Iorque revelou que uma em cada cinco crianças entre 6 e 12 anos de idade têm sido diagnosticada com TDAH, depressão ou desordem bipolar. (New York Post, 25 Março 2013).

Estudos têm verificado que o estresse favorece o surgimento de doenças sérias e que o estresse crônico tem um papel forte na progressão do câncer. (www.telegraph.co.uk , 15 Março 2013). A doença do coração, que mata uma em cada quatro pessoas, também tem um componente forte de estresse na sua causa.

Cerca de 11% de todos os norte-americanos na idade de 12 anos ou mais estão tomando medicamentos antidepressivos tais como fluoxetina, sertralina, paroxetina, etc. que são drogas sintéticas de resultados controversos. E segundo o CDC dos EUA (Outubro 2011, n.76) 23% de todas as mulheres norte-americanas nos seus 40 à 50 anos de idade, quase uma em cada quatro, toma antidepressivos.

Fora isso, 6 milhões e 400 mil crianças entre 4 e 17 anos de idade diagnosticadas com TDAH tomam Ritalina ou similares. (The New York Times, 01Abril2013). Perto de 28% dos adultos norte-americanos têm problemas com bebida alcoólica, mais do que 90 milhões de pessoas hoje! Em 2011 cerca de 22 milhões usavam drogas ilegais como maconha, cocaina, heroína, alucinógenos e inalantes. (CNN, 8Set2011). Tudo em nome de sair do estresse.

O que está acontecendo em nosso planeta? Porque a ciência médica não consegue reduzir nosso estresse? Por que com tanta informação não conseguimos felicidade? Por que tanta tragédia, violência, estresse, corrupção, miséria e morte?

Nos anos 50 quando a sociedade era bem menos violenta, com menos competição perversa, melhor união familiar, as coisas funcionavam melhor, o estresse era menor.  Práticas que podem reduzir o estresse de maneira importante incluem: vida no campo, menos acúmulo de bens e coisas desnecessárias, alimento natural, compartilhar em vez de competir, dividir com quem não tem em vez de poupar de forma egoísta, aprender a perdoar ao invés de agredir, desenvolver o sentido e significado espiritual para a vida.

Você pode fazer isso. Pode escolher isso. E lembre-se: sua vida hoje depende das escolhas que você fez ontem. Sua vida amanhã depende das escolhas que você faz hoje. Escolha cuidadosamente o que você faz com sua vida hoje. Cuidado com o modelo e conceito mundano ou pós-moderno de felicidade, porque eles têm muita falsidade.

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Cesar Vasconcellos de Souza – youtube.com/claramentent  

O Deus Criador do Universo nos fez como pessoas que necessitam interação social. Isso significa que existe necessidade de nos comunicarmos com os outros na família e na sociedade. Praticar isso é um fator positivo para nossa saúde mental. Mas também precisamos de momentos a sós.

Estudos mostraram que famílias que tomam pelo menos uma refeição juntos ao dia fornecem aos filhos melhores defesas contra vários tipos de delinquência. Portanto, é importante estar juntos numa família para conversar, fazer planos, desabafar, receber orientações dos mais experientes, descontrair.

Um outro lado da moeda é que também é importante que cada um possa ter seu momento de meditação, reflexão. Considere isso. Precisamos de sabedoria para entender quando deixar as outras pessoas sozinhas e quando falar com elas. Todos precisamos às vezes de estar sozinhos para pensar, organizar as ideias sobre algum assunto, elaborar como resolver algum problema, orar, ler algo útil, ou simplesmente para ficar quietos e descansar. Isso pode ser difícil para aquelas pessoas que são muito comunicativas e sentem grande necessidade de companhia. Mas mesmo estas, no fundo, necessitam de momentos a sós. Talvez elas ainda não entenderam a importância disso para elas mesmas.

A vida na família tem uma qualidade de relacionamento no qual frequentemente existe o contato de uns com os outros. No mesmo ambiente estamos rodeados de pessoas, pai, mãe, filhos e em alguns casos, outro parente que convive ali. É importante pensar que alguém daquele grupo familiar precisa de momentos para estar sozinho. Faz parte da boa comunicação familiar e em outros ambientes sociais, saber quando deixar os outros quietos e não ficar falando o tempo todo.

É possível aprendermos a combinar, a dosar estar junto dos outros e ter momentos a sós, falar e ficar quieto e deixar o outro pensar e se isolar quando sentir que precisa. Podemos aprender a respeitar a privacidade das pessoas seja convivendo numa família, na comunidade religiosa onde você vai, ou no ambiente de trabalho.

Saúde mental nesta questão de comunicação não é nem ficar o tempo todo junto das pessoas e falando, e nem se isolar o tempo todo ficando sozinho. Há momentos para as duas atitudes e ambas são necessárias para o enfrentamento das tarefas e desafios do dia a dia em nossa vida, trabalho e estudos.

Não tenha medo da solidão. Estar sozinho é boa oportunidade para pensar e meditar. Estes momentos de solidão são necessários para o crescimento interior, aprendizado, fortalecimento, dependendo do que você fará neles. Se usar aquilo que favorece sua saúde mental e espiritual, haverá ganhos importantes.

Se você se sente mal em ficar sozinho consigo mesmo, pare e faça as perguntas: “Por que não gosto de estar comigo mesmo? Será que fujo de algo?” Será que você veio de uma família na qual não havia respeito pela privacidade de cada membro dela e com isso você se acostumou a ter que estar sempre com gente em volta e falando? Será que você se atropela porque no fundo gostaria de ter momentos a sós?

É importante para nossa saúde mental ter momentos com várias pessoas ao redor, conversar, ouvir, trocar ideias, no trabalho, na escola, na comunidade religiosa, na família. E também é importante ter momentos a sós para meditar, orar, ler coisas construtivas e assim encontrar ideias para uma melhor qualidade de vida.

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.youtube.com/claramente novo tempo

“O agora nunca pergunta o que vem em seguida.” Larry Stillday

Em uma de Suas falas, Jesus Cristo explicou que é melhor viver um dia de cada vez em vez de ficarmos ansiosos pelo amanhã. Claro, precisamos agendar compromissos para os dias e meses seguintes, mas isso é diferente de andarmos ansiosos sobre o futuro imediato ou longínquo.

Num livro de reflexões diárias sobre vitórias para pessoas envolvidas em recuperação de dependência química, encontrei um texto interessante e vou comentar agora com você algo dele. O conteúdo fala sobre viver o agora e evitar focar no passado ou no futuro. Seguindo o que Jesus disse, realmente ajuda a aliviar a ansiedade se conseguirmos gastar mais tempo cada dia no agora. Relaxar em vez de cultivar pensamentos e sentimentos de apreensão.

Aproveite o contato com as pessoas ao seu redor. Desfrute o contato com você mesmo, sozinho, meditando, ouvindo a suave voz da Providência. Preste atenção ao seu coração batendo. Sinta o ar entrando pelo seu nariz e indo até seus pulmões, respirando calmamente e de forma profunda. Pense que nesse momento tudo está como deveria. Estamos sendo cuidados por um Poder Superior, que chamo de Criador do Universo.

Nesse momento, nesse agora deixe o passado e o futuro. Focalize o agora. Não pense demais. Escute seu coração, sua respiração, os sons ao seu redor, talvez de um passarinho cantando, e a voz ajudadora do Criador do Universo.

O estado depressivo pode melhorar assim que você conseguir deixar o passado realmente para trás e olhar o que tem de bom hoje. Você tem vida, uma casa para morar, alimento, vestuário, amigos, familiares que se importam por você, trabalho que pode ser feito, mesmo informal e não remunerado, gente para ajudar usando alguma habilidade sua.

O estado de ansiedade pode ser aliviado ao pensar que o futuro não está em suas mãos, você não pode controlar o que virá, você não sabe o que ocorrerá nos próximos dias, semanas e meses. O que você sabe é o que está acontecendo agora. Então viva o agora. Pense: o que posso fazer de bom para mim hoje? O que se eu fizer pode ajudar minha saúde? Com quem posso contar hoje? O que pode me acalmar, sem ser remédio de farmácia, álcool ou outra droga? A quem posso ajudar hoje com o que tenho e sei?

Nesse momento, deixe o passado para trás e deixe o futuro surgir. Não vai acontecer nada que seja maior do que o que você pode administrar. Focalize no agora. Evite ficar pensando nas dores do passado e nos medos do futuro. Isto é um exercício mental que dá para fazer. Escute mais agora. Ouça seu coração batendo, sua respiração, os sons em sua volta, a voz amiga do Criador do Universo.

Se até agora você vinha usando substâncias ou outra coisa não saudável ou de forma não saudável para esquecer o passado ou enfrentar o futuro, é possível aproveitar a força que o Criador do Universo lhe oferece nesse momento, gratuitamente, para lhe fazer descansar. Escolha ficar no agora. Quando sua mente puxar seus pensamentos para seu passado ou para preocupações com o futuro, diga para si mesmo: “Vou ficar no agora.” E peça ao Criador para Ele lhe confortar, fortalecer e habilitar para você descansar agora. Ele produzirá serenidade e restauração em seu corpo e em sua vida.

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.youtube.com/claramentent

Estudos científicos têm mostrado que a meditação e a oração proporcionam melhor qualidade de vida mental. Cientistas como o Dr. Herbert Benson (Harvard University), Dr. Harold Koenig (Duke University), Kenneth Pargament (Bowling Green State University) e tantos outros têm estudado vários aspectos do relacionamento entre saúde mental, religião e espiritualidade e já comprovaram os benefícios destas práticas para a saúde mental humana. Veja algumas delas:

1)Redução do Estresse: tanto a oração quanto a meditação diminuem os níveis do cortisol, um dos hormônios do estresse. Isso pode ajudar a reduzir muitos efeitos negativos do estresse, incluindo ansiedade, tensão e distúrbios do sono. 2)Melhor Bem-Estar Emocional: orar e meditar com regularidade pode promover sentimentos de paz, contentamento e felicidade. Essas práticas foram associadas a uma melhor regulação do humor e a um estado emocional positivo geral. 3)Foco e Concentração Aprimorados: práticas de meditação, especialmente meditação de base cristã, aguçam a atenção e melhoram o controle cognitivo. Isso pode levar a uma melhor tomada de decisões e a uma maior capacidade de se concentrar nas tarefas.

4)Pressão Arterial Mais Baixa: vários estudos mostraram que tanto a oração quanto a meditação podem ajudar a diminuir a pressão arterial, o que reduz o risco de doença cardíaca e acidente vascular cerebral (derrame cerebral). 5)Sistema Imunológico Impulsionado: o envolvimento nessas práticas espirituais tem sido associado a um sistema imunológico que funciona melhor. Isso significa menos doenças e tempos de recuperação mais rápidos. 6)Melhor qualidade do sono: a oração e a meditação podem ajudar a reduzir a insônia e melhorar a qualidade geral do sono. Ao acalmar a mente e relaxar o corpo, essas práticas facilitam uma noite de sono tranquila.

7)Diminuição dos Sentimentos de Solidão: a oração, em particular, pode criar uma sensação de conexão com um poder superior, aliviando sentimentos de isolamento ou solidão. 8)Autoconsciência aprimorada: a meditação incentiva a introspecção e a autorreflexão, ajudando os praticantes a entender melhor seus pensamentos e emoções. Isso pode levar ao crescimento pessoal e à inteligência emocional.

9)Gerenciamento da Dor: existem evidências que sugerem que a meditação pode ajudar as pessoas a gerenciar melhor e até mesmo reduzir sua percepção da dor.

10)Redução nos Sintomas de Depressão: a meditação regular tem sido associada a uma diminuição nos sintomas da depressão, particularmente naqueles que vão aprendendo a lidar com seus pensamentos trágicos, pessimistas, de desesperança não se deixando levar ou ser dominados por eles. 11)Promoção de um estilo de vida saudável: os que meditam ou oram regularmente geralmente relatam maior motivação para manter outros hábitos de promoção da saúde, como exercício, uma dieta equilibrada e abstenção de fumar ou ingerir bebidas alcoólicas. 12)Aumento dos Sentimentos de Compaixão e Empatia: oração e meditação podem promover um senso de conexão com os outros, levando a um aumento da compaixão, compreensão e empatia.

13)Melhor Envelhecimento: há evidências que sugerem que os benefícios anti-inflamatórios da meditação podem retardar o processo de envelhecimento. Isso tem benefícios estéticos e pode reduzir o risco de doenças relacionadas à idade.

14)Resiliência Aprimorada: praticantes regulares de oração e meditação geralmente descobrem que podem lidar melhor com a adversidade, mostrando maior resiliência diante de desafios e contratempos. 15)Conexão Espiritual Aprofundada: para muitos, a oração e a meditação aprofundam sua conexão com o divino, enriquecendo suas vidas espirituais e fornecendo uma fonte de força e orientação.

Fonte: www.linkedin.com/pulse/proven-mental-physical-benefits-prayer-meditation-brian-marella/

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.youtube.com/claramentent  

Pensamentos brotam em nossa mente. O que você faz quando eles surgem na sua consciência? Muitas pessoas têm o costume de assim que um pensamento vem à mente, ele é manifestado pela fala. E alguns fazem isso – falar logo que qualquer pensamento surge na consciência – independentemente se têm garantia ou certeza de que o que dizem é verdadeiro. Falam sem pensar. Geralmente, são pessoas impulsivas, não medem as consequências do que dizem. E, pior, podem achar que são melhores que as outras pessoas por dizerem o que vem à cabeça.

Pensar antes de falar é sabedoria. É possível aprender a pensar antes de falar. Você tem o direito de falar, tem o direito de ficar calado, mas não tem o direito de ficar falando tudo o que pensa para pessoas ao seu redor que talvez não se interessam pelo que vem na sua cabeça, não porque elas não te respeitam ou não têm amor por você, mas porque elas têm outras coisas para fazer, para pensar, para dar atenção, em vez de ser só com o que você diz sem pensar.

Se você se enquadra no grupo de indivíduos que primeiro falam e depois pensam, faça uma enquete, uma pesquisa, perguntando aos seus parentes e amigos mais próximos o que eles acham desse seu comportamento impulsivo. Seja humilde para ouvir as respostas porque se as pessoas a quem você perguntou forem honestas no sentido de não terem medo de te magoar ao dizerem a verdade, provavelmente a chance de você ouvir delas que você realmente incomoda com seu jeito impulsivo de falar sem pensar, é grande.

Preste mais atenção em si mesmo, em si mesma, observando o jeito de sua mente funcionar nessa questão de falar antes de pensar. Comece a treinar parar para pensar primeiro e decidir com serenidade se convém ou não falar o que passou pela sua mente. Quando vier o impulso de falar para uma pessoa algum segredo que outra lhe contou, quando sentir que vai falar de algo muito pessoal para um estranho, quando surgir o impulso de fofocar, pare e pense antes de falar.

Preste atenção também nas situações em que você sente o impulso de dar palpites ou conselhos sem ser solicitado a fazer isso. Com este treinamento de parar para pensar antes de falar, pode surgir prudência em seu comportamento e menos tensões entre você e os outros com quem você mais se relaciona no dia a dia. Daí, ao melhorar essa impulsividade e ela diminuir, fazendo de novo a pesquisa perguntando sobre o que acham de você, as pessoas poderão lhe dizer que percebem melhora em seu comportamento.

Quando você for conseguindo pensar primeiro antes de falar, surgirão ocasiões em que mesmo parando para pensar, irá verificar que é melhor falar aquilo que pensou. E isso está correto.

Dar um tempo a si mesmo para tomar uma decisão consciente de falar ou não falar, ajuda muito para melhorar seus relacionamentos, se proteger e ter paz interior evitando conflitos desnecessários. Também melhora seu respeito pessoal.

Escolha pensar primeiro. As palavras que brotam de sua mente precisam e podem ser usadas sob seu controle para boas finalidades, em vez delas dominarem seu comportamento porque não foram avaliadas pelo pensamento consciente.

Deixo um texto de sabedoria para sua reflexão: “A pessoa sábia pensa antes de falar; por isso o que ela diz convence mais.” Provérbios 16:23. Bíblia na Linguagem de Hoje (adaptada).

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Cesar Vasconcellos de Souza – youtube.com/claramentent

Hoje na estrada ultrapassei um caminhão reboque que tinha uma frase no para-choque traseiro que dizia assim: “Ainda vou te rebocar!”. O que você pensaria ao ler isso num para-choque de caminhão guincho?

O que pensei foi sobre a realidade de que não sabemos o que ocorrerá amanhã em nossa vida. Hoje passei por aquele reboque porque meu carro estava funcionando bem e podia seguir minha viagem. Amanhã, posso estar sendo rebocado por um caminhão-guincho.

Hoje você tem conforto, amanhã pode perder tudo. Hoje você pode estar com um bom emprego e amanhã pode ser demitido. Hoje sua empresa vai bem, amanhã ela pode falir. Hoje você está em casa ou no trabalho, amanhã pode estar internado num hospital. Hoje você está vivo, amanhã pode estar morto.

A vida é frágil, embora nosso corpo tenha uma resistência incrível contra doenças. É preciso muito tempo de transgressão de leis da saúde física e mental para surgir uma doença especialmente grave.  De repente uma bala perdida, um motorista bêbado, uma enchente, um assalto … e se perde muita coisa, talvez a própria vida.

Não somos deuses imortais, apesar de que algumas pessoas vivem como se fossem. E isso talvez pelo poder econômico que possuem, ou por causa do poder social ou político que detêm no momento. Mas tudo vai acabar. Vai mudar. Como você enfrentará a mudança? Nem tudo é para sempre. O que vai sobrando precisa ser o mais valioso, que é nosso caráter. Não é o dinheiro no banco, os carros na garagem, os imóveis do seu patrimônio, ou mesmo seu poder social ou político.

Li essa semana um texto que falava sobre a luz da vida. Luz da vida. Num tratamento psicoterápico a meta é ajudar a pessoa a melhorar a luz da percepção de si mesmo, de como ela pensa, sente e se comporta e da fonte de seus conflitos. Assim, obtendo maior visão de sim, ela pode tomar decisões mais saudáveis para si e seus relacionamentos. Mas a luz da vida vai além da melhora da autopercepção. Ela caminha para entender o significado da existência pessoal.

Às vezes num rápido momento passa uma iluminação em nossa consciência nos mostrando a necessidade de mudança de rumo. São momentos importantes em que a luz chega. É valioso aproveitar esta iluminação gratuita para corrigirmos erros de conduta, de interpretação da realidade, e talvez de alvo na vida. Esta luz felizmente surge não necessariamente num processo psicoterapêutico profissional porque a vida é terapêutica. A chance de cura é para todos. Quando a luz vem e ilumina nossa consciência, ali está a oportunidade. O que você faz com ela?

Podemos seguir sendo rebocados ou ser concertados e não mais necessitar ser guinchados. Essa luz que ilumina nossa mente, vai e volta, vai e volta, muitas vezes, com muitas chances e através de instrumentos variados. Mas se ela é rejeitada, a luz se torna menor, e a mudança para melhor fica mais limitada.

Seu amanhã poderá melhor não porque chegará mais luz, mas porque a luz de hoje está sendo aproveitada. Muitas vezes eu dizia para meus clientes, apontando a porta de entrada do meu consultório: “O que você vai fazer daquela porta para fora com o que tem aprendido aqui, é o mais importante para sua cura.” Não espere mais informação. Use a que já tem desde que, claro, não seja falsa. Não peça mais luz se a que você já possui precisa ser praticada e ainda não está sendo. A gente muda quando a gente muda. Você não precisa ser rebocado.

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Cesar Vasconcellos de Souza – youtube.com/claramentent

 

A cidade onde nascemos tem um significado emocional importante em nossa vida. Uma vida que vem à existência é de valor eterno. Por que você nasceu em Nova Friburgo e não em outro lugar? Isso tem um significado complexo.

A vida urbana pode ter melhor qualidade quando a população, empresários, comerciantes e os três poderes sociais, executivo, legislativo e judiciário, contribuem para o bem estar da população. Isso significa desde algo tão simples como jogar um pedaço de papel na lixeira e vez de na calçada ou na rua, até fazer o hospital municipal funcionar com condições de atender a população, emitir vereditos justos em julgamentos, criar leis que favorecem o alívio do sofrimento da população, entre outras atitudes.

Quando um líder político olha para o bem da população e não para a bajulação social e partidária, ele ou ela faz o que é útil. Quando aproveita o que seu antecessor fez de bom e amplia isso, deixando de lado a atitude imatura e mesquinha de mudar tudo só para dizer que agora quem manda é ele ou ela, a população ganha. Quando os indivíduos no poder público abrem mão da propina em prol do uso dos recursos econômicos para a criação ou melhoria dos serviços públicos, todos ganham.

A Bíblia diz que o mundo jaz no maligno (1 João 5:19). No contexto desse texto podemos trocar a palavra “maligno” por “maldade”, “injustiça”, “desonestidade”. Então, isso significa dizer que uma grande parte da sociedade e dos poderes humanos no mundo estão funcionando sob o domínio da malignidade. E isso tem origem no mundo sobrenatural. As enchentes do Sul não são apenas obra da “natureza” ou possíveis erros de prevenção de enchentes. Envolvem poderes além do natural.

Uma cidade só vai para a frente em termos de administração pública quando o bem domina. Isso é verdade também para sua vida pessoal, seu trabalho, suas relações familiares e sociais. Para mim é muito vergonhoso e ridículo ver líderes políticos disputarem questões de interesse partidário ou pessoal usando a tragédia humana como essa que os gaúchos estão vivendo. Por que isso surge no cenário social e político? Porque o mundo jaz no maligno.

Você tem sido dominado por quem? Pela luz ou pelas trevas? Nossa cidade faz aniversário e qual presente você tem dado para ela? Qual sua contribuição? Joga o lixo no lixo? Estaciona em local permitido? Atua com honestidade na sua função no trabalho privado ou público? Atravessa na faixa de pedestre? Paga impostos? Na execução do poder público que lhe foi concedido temporariamente, você determina o uso dos impostos pagos pela população para fins realmente necessários em vez de gastar demais com festas e outras finalidades inúteis para a melhoria das condições de vida na cidade?

Hoje li um texto que fala que quando uma pessoa, qualquer pessoa, rejeita a luz da verdade de forma repetida, ela vai entrando numa percepção mental embotada em que não mais conseguirá discernir a verdade da mentira, e passa a crer que o erro é o certo. Pode até surgir gradativamente atrofia cerebral. Perigoso isso, não é?

Você tem a escolha de cuidar bem de sua pessoa, seu corpo, sua mente, suas relações sociais. Tem a escolha de cuidar bem do uso do poder público que lhe está em suas mãos por um tempo. Nossa cidade é beneficiada quando todos os moradores, líderes em geral têm atitudes de bondade, justiça, misericórdia, verdade, honestidade. Se não ela jaz no maligno e atrofia. Vamos contribuir para um feliz aniversário para Nova Friburgo!

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Cesar Vasconcellos de Souza – youtube.com/claramentent

Muita gente sofrendo no Rio Grande do Sul e podemos ajudar mesmo estando longe. Uma das formas de auxiliar a aliviar o sofrimento da população gaúcha afetada pela enchente é através de uma agência humanitária sem fins lucrativos chamada ADRA. Conheço de perto o trabalho dela, já fiz atendimentos como voluntário para a ADRA e podemos confiar em que os recursos recebidos como doação são bem utilizados na ajuda aos que sofrem.

ADRA significa: Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais que é administrada pela Igreja Adventista do Sétimo Dia e presente em 110 países. A ADRA foca suas ações em 9 áreas: água, saneamento e higiene, saúde comunitária, crianças em situação de vulnerabilidade, resposta e gestão de emergências, nutrição e redução da fome, geração de emprego e renda, promoção da justiça social e garantia de direitos igualdade entre sexos e valorização da mulher. A ADRA serve as pessoas, independentemente da sua origem étnica, associação política ou orientação religiosa.

Você pode ver o trabalho mundial da ADRA em www.adra.org.br . No Brasil ela tem uma carreta que fornece até 1500 refeições gratuitas por dia, e consegue lavar com máquinas industriais instaladas na carreta até 500kg de roupa por dia usando sabão com bactericida, tudo feito de forma voluntária e sem nenhum custo para a pessoa necessitada. A equipe da carreta e voluntários ajudaram muito no sofrimento em Brumadinho, só para citar uma situação trágica já ocorrida no Brasil.

Um dos parceiros da ADRA é a USAID – Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (United States Agency for International Development) que atuam em parceria desde 2018.

Num momento de dor, angústia, tristeza, perdas graves como a que o povo gaúcho está sofrendo, você pode contribuir para o alívio disso tudo fazendo uma doação para a ADRA por Pix, usando o email sos@adra.org.br 

A carreta da ADRA iria socorrer pessoas carentes no interior de São Paulo, mas diante da tragédia no Rio Grande do Sul ela se dirigiu para lá, está em Igrejinha, atendendo a comunidade e irá para São Leopoldo para socorrer as pessoas de lá. Fora isso existe o Departamento da ADRA em todas as igrejas adventistas do sétimo dia no Brasil e no mundo que sistematicamente faz o trabalho voluntário, sem taxas, sem cobrar nada, ao longo do ano todo atendendo necessitados com cesta básica e outros atendimentos humanitários.

Então, pode doar com segurança e confiança para a ADRA pelo Pix, usando o email sos@adra.org.br

Visite o site www.adra.org.br e veja como é o trabalho dessa agência humanitária que atua com voluntários em 110 países fazendo o que Jesus Cristo ensinou e praticou quanto a aliviar o sofrimento físico e mental de necessitados. Qualquer que seja o valor de sua contribuição, trará alívio para nossos irmãos do sul.

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Cesar Vasconcellos de Souza – youtube.com/claramentent

Você vive com uma pessoa folgada ou com um dependente de álcool, outras drogas, alguém que tem sido um peso em sua vida e você deseja alívio? Vamos rever um conceito que já escrevi aqui e que pode ser praticado e, assim, surgir em você descanso quanto ao convívio com este indivíduo que estressa.

O conceito chama-se “desligamento afetivo com amor”, que significa, por exemplo, permitir que as pessoas aprendam com os erros delas, em vez de estar sempre corrigindo, salvando, superprotegendo, cobrindo dívidas delas ou dando explicações para os outros sobre erros de conduta delas. Não é deixar de amar a pessoa ou maltratá-la. Significa parar com a obsessão de “concertar” a vida dela, evitar dar conselhos não solicitados e interromper as tentativas de resgatá-la das consequências das escolhas dela. Por exemplo, se seu parente com problemas com bebidas alcoólicas tem dívidas no bar onde vive bebendo, em vez de você pagar a conta, deixe que ele assuma isso. Abrindo mão de controlar o comportamento dos outros, você se torna mais sereno, menos ansioso e reativo, porque aceita como as coisas são em vez de tentar forçar para que elas se tornem como você quer.

Observe e veja se seu envolvimento com uma pessoa problemática ou sua ligação errada com problemas dos outros está causando um impacto negativo em sua saúde física e emocional. Está com alteração no apetite, dormindo mal, sente dores de cabeça ou no estômago, vive tenso, irritável, se deprime, e tem percebido que isso tem que ver com a maneira como você se relaciona com esta pessoa? Se sim, então é hora de começar a praticar o desligamento afetivo com amor pois será bom para sua saúde e bom para esta pessoa aprender a assumir as consequências do que ela faz. Você pode ficar preocupado ao ver que a outra pessoa está se destruindo por péssima alimentação, por abuso do álcool, consumo de drogas ilícitas ou por outro tipo de problema comportamental, mas pense que você não causou isso (o problema dela), não pode curar isso e não pode controlar isso. Viver estressado tentando mudar a outra pessoa não ajuda em nada, nem você e nem ela.

O desligamento afetivo com amor ajuda você a cuidar melhor de sua saúde, de seu equilíbrio emocional. Também contribui para você entender que só consegue mudar a si mesmo, não os outros, e isso alivia bastante, embora você possa perguntar se fazer este desligamento não será egoísmo. Não é egoísmo porque este desapego não é feito para punir o outro, mas tem como finalidade proteger a si mesmo de estresses evitáveis. E também serve para libertar o outro das suas tentativas de querer controlá-lo, permitindo que ele viva a vida que deseja, resolva os problemas dele e aprenda com os erros que ele comete.

Sempre que você quer controlar uma pessoa, isso produz raiva nela e em você. Produz raiva em você porque ela pode continuar fazendo o que deseja em vez do que o que você queria. E raiva no outro porque você fica impedindo de ele ser ele mesmo e ter a liberdade de ação. Adultos não querem ser tratados como crianças. Claro, o indivíduo acomodado e folgado, vai gostar de você sempre arrumar o quarto para ele, lavar a louça que ele sujou, ou pagar a conta que ele não pagou. Mas atitudes como estas só favorecem a dependência do outro para com você, com o tempo produz estresse em sua vida, e alimenta a imaturidade dele.

Se você se mantiver superprotegendo o outro e querendo mudá-lo, isso prejudicará seu relacionamento, sua saúde, e além de produzir ressentimento e culpa, acaba causando frustração porque o outro não vai mudar quando você quiser, por mais que você se esforce e o trate bem. Ele só mudará quando ele quiser e fizer algo nesse sentido. Viva e deixe viver.

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Cesar Vasconcellos de Souza – youtube.com/claramentent

Todos nós temos ansiedade, mas nem todo mundo tem ansiedade excessiva. Ansiedade excessiva pode ter como causa conflitos que a pessoa viveu no passado, na infância e adolescência e que ainda perturbam hoje e também tem como causa situações traumáticas na vida adulta. Junto disso se a pessoa tem o que chamamos de ansiedade traço, isto significa que ela já nasceu com uma tendência para ser mais ansiosa do que o normal. Se você pensar em desde quando se sente ansioso e verificar que é desde pequeno, então possivelmente você tem ansiedade traço.

Mas se quando era criança, até uns 10 anos de idade, você reconhece que não era ansioso, então possivelmente a causa ou as causas das crises de ansiedade devem ser relacionadas com situações estressantes para você na vida adolescente e adulta. Analise e pense o que pode estar produzindo isso e tente ver uma saída para aquilo que gera conflito hoje. Talvez você vai precisar colocar limites para pessoas abusivas, talvez vai precisar aprender a pedir ajuda em vez de tentar fazer tudo sozinho o tempo todo, talvez vai ser necessário perdoar os que te feriram e talvez continuam ferindo, além de perdoar a si mesmo por seus erros.

Algumas vezes alguém pode ter crises de ansiedade nem tanto relacionadas com conflitos importantes com pessoas, mas como consequência de uma forma de pensar que interpreta as coisas de maneira negativa, trágica, pessimista ou contra você. Pense bem e procure entender. Se for isso, ou seja, se sua ansiedade excessiva for consequência de um jeito de pensar negativo que predomina em sua mente, então a solução tem que ver com treinar o cultivo de pensamentos otimistas, de gratidão, de esperança, de perdão, de autoproteção em vez de autoataque, autodepreciação ou autodesvalorização.

Ansiedade exagerada pode ser sinal de que tem coisas em sua vida de relacionamentos consigo mesmo, com os outros, com a vida, com Deus, que necessitam correção, ajuste, aceitação ou modificação.

Faça perguntas para si mesmo, como: Tenho dificuldade em dizer o que penso e por isso engulo um monte de coisas que seria melhor serem faladas? Sinto muito medo de magoar as pessoas e por isso me anulo? Sei colocar limites? Admito minha impotência em algumas coisas ou finjo que posso tudo? Me pego com frequência me autodepreciando? Tenho impaciência e irritabilidade e não estou trabalhando nisso para melhorar e por isso me deixo levar pela emoção? Vivo reclamando da vida em vez de olhar o que é bom e o que funciona bem?

Dependendo de como você responde estas questões, pode indicar que existe ansiedade exagerada ligada àquilo que é sua dificuldade numa das situações que citei. Portanto, fazendo o possível para resolver, melhorar, mudar a situação que você crê ser hoje a pior em termos de produzir ansiedade, você poderá se sentir melhor, a ansiedade diminuirá, talvez não a curto prazo, e talvez não haverá necessidade de medicação para este desconforto emocional.

Pense nisso. Analise o que vai mal em sua vida e que dá para você tomar uma atitude para mudar. Reflita para ver o que está produzindo tensão, ansiedade, e veja o que dá para começar a fazer para mudar, ajustar, melhorar, interromper, corrigir. Dê um primeiro passo e vamos ver o que acontecerá. A gente muda quando a gente muda. E quando você muda sua atitude de pior para melhor, surge alívio da ansiedade.

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Cesar Vasconcellos de Souza – youtube.com/claramentent

Certa vez Jesus Cristo demonstrou Sua sensibilidade para com as necessidades humanas físicas e emocionais e não só espirituais das pessoas. Tendo ido com Seus discípulos para um local retirado a fim de descansar, uma multidão O seguiu. Eram uns cinco mil homens, fora mulheres e crianças. Ele teve compaixão por eles. Todos estavam famintos e cansados. Era final da tarde e eles haviam permanecido o dia todo ouvindo palavras maravilhosas de Jesus, que, diferentes das dos líderes religiosos, saciava os ouvintes. Então, Cristo pediu que os discípulos organizassem grupos de 50 e de 100 pessoas e que sentassem na relva, assim, todos poderiam descansar um pouco e tomar a refeição sentados.

Como alimentar mais de cinco mil pessoas sem restaurantes, lanchonetes, padarias e supermercados na região? Um rapaz tinha cinco pãezinhos de cevada e dois peixes. Você sabe a história. Jesus tirou daquele cesto que continha somente estes poucos alimentos o suficiente para alimentar o povo. Todos se saciaram e ainda sobrou comida que preencheu doze cestos grandes.

Jesus poderia ter feito surgir um banquete. Mas, como sempre, preferiu a simplicidade. Nada de extravagância. Uma ambição exagerada prende a pessoa, mesmo ela achando que é livre porque tem dinheiro para comprar o que desejar.

Essa semana conversava com uma amiga que trabalha com mentoria que ajuda as pessoas a terem uma vida mais organizada, e o assunto era sucesso na vida. Eu comentava com ela que não tenho mais paciência de ouvir depoimentos de empresários e empresárias de muito sucesso econômico, falando que no fim da carreira, se pudessem voltar atrás, fariam muita coisa diferente, especialmente cuidariam melhor dos seus relacionamentos. Vi também um documentário sobre o empresário atual mais rico do mundo, mostrando que os relacionamentos dele têm sido conturbados, rompidos, problemáticos por faltar empatia e dedicação.

Esta amiga consultora de mentoria para executivos e pessoas em geral, então, me disse: “… o que tento fazer em meu trabalho com líderes e executivos é mostrar que o sucesso só vale a pena se estiver em conexão com nossos valores e com quem amamos. Chegar no topo e perder quem se ama não vale a pena.” Ela relembrou que na ciência séria, sucesso é ter relacionamentos saudáveis, e não tem outro caminho. No fim da vida ninguém pergunta: “Onde está meu dinheiro?”, mas sim: “Onde estão meus filhos?”, “Onde está quem eu amo?”

A jornalista Karina Michelin colocou um post (2/abril/2024) no Twitter informando que um casal inglês decidiu entregar a filha de três meses para adoção por acharem que o bebê não se encaixava no estilo de vida deles, ambos muito focados no trabalho. A mãe admitiu que não tinha interesse em cuidar da filha desde o seu nascimento, e voltou ao trabalho após duas semanas do parto. No post está escrito: “Tentando justificar o injustificável, o marido disse que ele e a esposa são ambos ‘workaholic’ e essa sempre foi a prioridade deles. O marido disse que Elizabeth, sua filha, fez a sua esposa ‘infeliz’ e por isso decidiram dá-la para adoção. O pai da criança confessou que a esposa só interagiu com a filha quando ela precisava de algo e evitou pegá-la quando chorava. A declaração chocante vem agora – o pai da criança disse: ‘Posso imaginar a vida sem a minha filha, mas não sem a minha mulher. Ficar com a criança pode destruir nosso relacionamento’… A avó materna, que já cuidava da criança afetivamente, opôs-se a adoção e levou-a para casa.” O casal apenas vai arcar com as despesas. Eles querem o sucesso egocêntrico e mais tarde, provavelmente, terão que se defrontar com uma angústia pesada por terem desprezado cuidar de uma criatura que eles trouxeram à vida.

A vida é mais importante do que a comida, do que o status econômico, e o corpo é mais importante do que o vestuário e sucesso de beleza física. Lute contra uma possível obsessão que pode estar lhe dominando quanto ao ganho material, a qual pode estar tirando você do convívio com as pessoas mais importantes de sua vida num momento especial que não voltará mais. Não há nada que compense a perda afetiva das pessoas de maior significado em sua vida.

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Cesar Vasconcellos de Souza – youtube.com/claramentent

O Autismo passou a ser chamado de Transtorno do Espectro do Autismo, por reunir várias alterações do desenvolvimento neuropsicológico desde o nascimento ou começo da infância. Antes se achava que só era possível fazer um diagnóstico de autismo em crianças acima dos 3 anos de idade. Agora podemos ver sinais e sintomas de autismo em crianças com um ano e meio de idade. Autismo surge antes dos 3 anos de idade, afetando quatro meninos para uma menina.

Para uma pessoa ser tida dentro do espectro autista é preciso existir problemas de interação social ou emocional, dificuldade de estabelecer ou manter diálogo, incapacidade de iniciar interação com outra pessoa, e problemas de atenção compartilhada, ou partilha de emoções e interesses com os outros. Também existe a presença de graves problemas para manter relacionamentos – pode ser falta completa de interesse em outras pessoas, dificuldades de se engajar em atividades sociais próprias para a idade e problemas de adaptação às diferentes expectativas sociais. Um terceiro ponto é quanto a comunicação não verbal – pouco contato visual, postura, expressões faciais, tom de voz e gestos, incapacidade de entender sinais não verbais de outros.

É difícil para a família lidar com o diagnóstico de autismo num filho, o que produz sofrimento e até desesperança. Se a família rejeita o problema, em vez de aceitar o diagnóstico, isto produz pior prognóstico para o autista. Mas quando a família aceita o diagnóstico sem revolta e coopera com o tratamento precoce o autista se beneficia.

Vamos ver alguns sinais e sintomas que são riscos de autismo. Se você pegar um objeto e o deslocar na frente da criança e ela não acompanhar com o olhar, isto é um risco de autismo. Uma criança autista se sente perdida quando um objeto que ela olhava muda de lugar. Outro sintoma é quando você mostra um objeto para a criança, ela olha para ele, e ao apresentar um segundo objeto com sua outra mão, ela não consegue alternar o olhar de um objeto para outro e se fixa no primeiro objeto.

Outra característica de autismo é a criança não atender ao chamá-la pelo nome, o que não quer dizer que se seu filho não responde ao seu chamado vez ou outra ao você usar o nome dele, ele tem autismo. Ele pode estar concentrado na brincadeira ou desatento.

Ao brincar com uma criança normal, e mostrar uma face alegre, ela interage, talvez irá sorrir e emitir algum som, sendo bebê. Quando você muda sua face, para um rosto zangado, a criança normal também muda a reação dela. Já na criança com risco de autismo, ela não irá fazer nada diante de sua mudança de expressão facial.

Ao você brincar com uma criança, balançando-a com suas mãos, ao parar com a brincadeira e estímulo sensorial, normalmente ela pedirá para você repetir se para ela foi agradável, e interage com você. Na criança autista, ela não fará esta interação. Outro ponto é que uma criança normal responde a um som que você emite, talvez não igual você fez, mas tenta emitir um som como resposta ao que você fez. Crianças até o primeiro ano de idade que não emite nenhum som, tem risco de estar com autismo.

Crianças autistas fazem pouco contato visual, e evitam o olhar quando se tenta fazer contato visual com elas. Uma criança que não ri socialmente tem risco de autismo. Outra coisa, quando uma criança brinca com um objeto, e nos juntamos a ela na brincadeira, normalmente ela olha para o brinquedo, para nós e interage. Aa criança com risco de autismo se fixa no brinquedo e não interage com outros.

A criança autista apresenta movimentos atípicos e repetitivos. É comum tapar os olhos e os ouvidos, ou bater as mãos contra o corpo, e tende a ficar girando em torno do próprio eixo ou balançando como um pêndulo. Quando a criança tem cinco ou mais sinais dos que apresentei, ela está em grande risco de ter um Transtorno do Espectro Autista, e  deve ser encaminhada para um neuropediatra e psiquiatra infantil com experiência no tratamento deste problema para confirmação do diagnóstico e início do tratamento.

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Cesar Vasconcellos de Souza – youtube.com/claramentent

O Presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), Dr. Antônio Geraldo e o Dr. Leonardo Baldaçara, Coordenador da Comissão de Emergências Psiquiátricas da ABP, publicaram um parecer oficial sobre o uso de canabidiol (CBD), um dos produtos da maconha, para tratamentos em psiquiatria. Leia o texto original nesse site, já que por questão de espaço, coloco aqui um resumo. https://revistardp.org.br/revista/article/view/393

1)Não há evidências científicas que justifiquem o uso de nenhum dos derivados da cannabis (maconha) no tratamento de doenças mentais. Estudos associam o uso e abuso de cannabis, e outras substâncias psicoativas, ao desenvolvimento e agravamento de doenças mentais.

2)O uso e abuso das substâncias psicoativas da cannabis causam dependência química, podem desencadear sintomas psiquiátricos e piorar os sintomas de doenças mentais já diagnosticadas, como na esquizofrenia. Usando maconha, o risco de desenvolver essa doença é quatro vezes maior e piora o seu prognóstico. O uso de maconha está associado à alteração de humor, depressão, transtorno bipolar, transtornos de ansiedade, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade e à ideação suicida.

3)Pesquisas sobre o CBD devem continuar, mas os estudos sobre os efeitos colaterais e a probabilidade de dependência também devem ser realizados e intensificados.

4)Certos canais de mídia no Brasil endossam estudos sobre possíveis “benefícios” da cannabis, corroborando para interpretações equivocadas e contribuindo para a impressão de que a maconha é segura e inofensiva para o consumo, sobretudo pelos mais jovens. Essa “publicidade” positiva remete à época em que cigarros eram comercializados com chancela da mídia e até mesmo de parte da comunidade médica para atender interesses financeiros.

5)No Brasil, o Conselho Federal de Medicina autoriza o uso compassivo do CBD apenas para crianças e adolescentes com epilepsia de difícil tratamento.

6)Assim como a ABP, a Associação Americana de Psiquiatria (APA) não endossa o uso da cannabis para fins medicinais. Um trecho do documento da APA diz: “não há evidências científicas atuais de que a cannabis seja benéfica para o tratamento de qualquer transtorno psiquiátrico. Em contraste, as evidências atuais apoiam, no mínimo, uma forte associação do uso de cannabis com o aparecimento de transtornos psiquiátricos. Os adolescentes são particularmente vulneráveis ​​a danos, devido aos efeitos da cannabis no desenvolvimento neurológico.”

7)O tratamento de qualquer doença deve ser feito baseado em evidências científicas e os médicos que receitam a cannabis para fins medicinais devem ter plena consciência dos riscos e responsabilidades inerentes à prescrição.

8)Não há evidência científica de que o uso de canabidiol ou qualquer canabinoide, tenham qualquer efeito terapêutico para qualquer transtorno mental.

9)A ABP apoia pesquisas científicas para a busca de soluções para doenças sem tratamento, obedecendo todos os regramentos relativos às pesquisas científicas. 

10)A ABP tendo em vista os diversos prejuízos destacados, no momento, não apoia o uso da cannabis e de seus derivados com fins medicinais na área de Psiquiatria, nem apoia seu uso para fins recreativos. Não há registro em nenhuma agência reguladora internacional de nenhum canabinoide para tratar doença psiquiátrica.

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Cesar Vasconcellos de Souza – youtube.com/claramentent

É normal ficar triste quando ocorrem situações importantes de perda em nossa vida, como a morte de uma pessoa querida, a demissão de um emprego num momento difícil para a família, o descobrimento de uma atitude infiel no casamento, o diagnóstico de uma doença grave, etc. Há tristeza para a vida e tristeza para a morte.

A tristeza pode ser um motivador a nos ajudar a pensar na causa dela. E pensar é um caminho de solução deste sentimento desagradável. Para sair de uma tristeza existe um tempo apropriado que pode ser diferente para cada pessoa mesmo que a causa da perda tenha sido a mesma. Exemplo, se você está triste porque morreu um parente querido, o tempo que será necessário para você se recuperar desta tristeza poderá ser maior ou menor do que o tempo que outra pessoa precisará. Isto porque um evento estressor atinge cada pessoa de maneira diferente porque o vínculo afetivo dela com a outra pode ser diferente, a sensibilidade dela pode ser maior ou menor, os recursos internos mentais para lidar com dores da vida podem ser melhor estruturados ou não.

Quando uma tristeza surge em sua vida, você pode lidar com ela de forma construtiva ou destrutiva. As tristezas não vêm para nos afundar. Elas são consequências de nossas escolhas ou de fatos sobre os quais não temos controle.

A tristeza surge porque algo desagradável ocorreu em nossa vida e que para nós tem um valor emocional. Talvez para outra pessoa não tenha o mesmo valor afetivo. A tristeza é uma reação, um sintoma de algum problema que nos atingiu. Quando cometemos algum ato ruim, maldoso, corrupto, quando agredimos uma pessoa verbalmente, quando enganamos os outros, quando nos deixamos levar por nosso egoísmo inato, quando o orgulho e a prepotência sobe à cabeça e machucamos as pessoas, tudo isto produz tristeza em nós. Você pode negar a tristeza porque ao praticar um ato corrupto, maldoso, agressivo, levou vantagens, seja subindo numa posição hierárquica no trabalho, ou acumulando dinheiro ilicitamente. Os corruptos reprimem a tristeza e se gabam de serem “espertos”. E reprimir é um mecanismo de defesa psicológica que leva a pessoa a não perceber que ela tem o sentimento que ela reprime. Quem não sente tristeza, remorso, arrependimento após praticar algum crime, muito provavelmente tem o que antigamente era chamado de “psicopatia” e agora leva o nome de “transtorno de personalidade”.

O que você faz com a tristeza? Se ela ocorre por erros seus cometidos por problemas de caráter, como ganância material, ou descontrole emocional, e o leva a refletir sobre as atitudes ruins que praticou, e se arrepende verdadeiramente, esta tristeza foi válida para ajudá-lo a corrigir seus problemas de comportamento. É a tristeza para a vida porque se trata de uma tristeza bem vinda que o ajudou a refletir, se arrepender e fazer as devidas correções, reparações e restituições. Como saber se o arrependimento foi genuíno? Quem se arrepende de verdade não mais comete o mesmo erro e sai da negação.

Negação é a recusa de aceitar uma verdade em sua vida, em seu corpo, em seu comportamento, em sua consciência. Se você usa a negação para fugir da verdade, não se arrepende dos atos ruins e reprime a tristeza, esta se torna uma tristeza para a morte. A verdade pode fugir por sua escolha da sua consciência, mas não do organismo. Muitos sofrem doenças psicossomáticas porque machucaram a verdade em sua consciência, fugindo dela, e isto provocou uma disfunção no corpo.

Existe na fisiologia humana leis fixas. Qualquer doença é uma tentativa do corpo-mente procurar o reequilíbrio. Algum problema o atingiu e o organismo procura restabelecer a verdade fisiológica. Se a pessoa continua transgredindo alguma lei que regula o funcionamento do corpo e mente, a doença segue e pode se tornar crônica e levar à morte. A doença física psicossomática é a tristeza do corpo e no corpo.

Muitos recuperam sua saúde física e mental quando vivem a tristeza para a vida. Ou seja, se arrependem dos erros, param de praticá-los, pedem perdão, perdoam a si mesmos também, fazem reparações e restituições. Esta é tristeza que conduz à saúde e vida.

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Cesar Vasconcellos de Souza

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Você quer dizer uma palavra e sai outra. De onde veio esta palavra que você não pensou conscientemente nela? Você reprime muito as emoções e quando perde o controle, fica violento. De onde vem esta violência? Você não se sente amada por seu marido e vive pedindo a ele para fazer coisas para você que você poderia fazer. Qual o significado destes pedidos? Sua patroa é grosseira no jeito de falar e você esquece com frequência de colocar ração para o cachorro dela. Qual a razão deste esquecimento? Seu esposo é autoritário e você vive com uma dor que impede a relação sexual. De onde ver esta dor? Sua esposa é agressiva verbalmente e você desenvolve ejaculação precoce. Será uma forma de se afastar dela?

O que está em nossa mente e não vem em nossa consciência, geralmente escapole pelo corpo, nos sintomas psicossomáticos, em palavras e ou atitudes “estranhas” que você normalmente desconhece em si mesmo.

Alguns têm mais falta de autoconhecimento e outros menos. Trancamos bem nossa mente inconsciente para nos proteger do que nos assusta, machuca, entristece, produz angústia ou muita raiva. Nosso eu tem muita defesa psicológica, saudável ou doentia. Defesa psicológica é bom porque nos protege de cometer gafes, perder o controle emocional, ajuda a manter nossa privacidade, mas também pode nos impedir de nos conhecer melhor e atrapalhar a espontaneidade e a genuinidade.

Geralmente o autoconhecimento dói, mas liberta. Dói porque tomamos consciência de situações que vivemos no passado que foram dolorosas e que havíamos enterrado a lembrança com os sentimentos relacionados a esta lembrança sem pensar mais no assunto. Liberta porque viver a dor, expressá-la, deixar que ela saia, favorece para que ela vá embora e termine.

Seria muito útil se algumas pessoas parassem para pensar: Por que tive aquela atitude violenta? Por que não falei o que precisava falar? Por que me intimidei diante daquela pessoa arrogante? Por que vivo tentando justificar os comportamentos ruins da pessoa com quem vivo? Por que explodo fácil? Por que fujo dos problemas? Por que sinto essa vontade de chorar não sei de onde e por que? Por que esta angústia aperta meu peito há tanto tempo? Por que sou viciado em corrupção? Por que vivo mentindo?

É incrível como que vivemos muito sob a influência do inconsciente. E isso não tem que ver com inteligência, cultura ou academicismo da pessoa. Doutores em qualquer área do saber sofrem destes dribles que o inconsciente dá, quando sai a palavra ou o comportamento não habitual que surpreende, para o bem ou para o mal, para construir ou para destruir.

A cura mental e espiritual para ser processada, requer o aumento da autoconsciência. Preciso entender por que não disse o que queria dizer. Preciso entender por que disse o que não queria dizer. Preciso saber quem é este eu aqui dentro de mim que vez ou outra me dá uma rasteira. Conhecer a si mesmo é grande ciência. E para isso acontecer não preciso me formar em curso superior. O ingrediente básico é querer a verdade sobre eu mesmo com todo o meu coração e buscá-la com todas as minhas forças, pedindo a Deus a luz do autoconhecimento.

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Cesar Vasconcellos de Souza – médico psiquiatra 

youtube.com/claramentetnt

Todo reino dividido contra si mesmo será desolado, não permanecerá. Homens e mulheres desonestos, seja na administração de um país, um Estado, uma prefeitura, uma empresa privada ou do governo, um negócio, uma igreja, um lar, não subsistirão. Qualquer erro pode ser perdoado quando há arrependimento sincero e mudança de atitude. Não há perdão quando se insiste no erro e se rejeita continuamente a verdade, a luz. O corrupto se sentencia a si mesmo no que faz. Os frutos do seu comportamento e trabalho se revelam malignos e destrutivos.

A luz da vida chega para todos. Muitos a rejeitam por conflitos de interesses, por egoísmo e por terem um coração materialista ganancioso de poder econômico e de outros poderes na sociedade. A luz brilha nas trevas da mente de todos nós para clarear e nos tirar da escuridão e do comportamento doentio, pernicioso e corrupto. Mas insistindo nas trevas, não é possível compreender a luz. A luz diz à nossa consciência: “A verdade é essa! O caminho da justiça é esse!” Mas muitos escolhem a mentira e a injustiça. Rejeitar a luz é saborear a morte da ética, da boa moral, da dignidade, da espiritualidade sadia, do sentido útil da vida para o bem.

O autoengano surge da rejeição da luz. A luz mostra os defeitos de caráter para poder ocorrer a cura mental, que sendo processada trás benefícios para si mesmo e para as pessoas em volta. Indivíduos malignos não têm ideia de como as pessoas do bem facilitam a vida deles. A existência das pessoas da verdade é que faz com que a vida dos maus possa ser melhor.

Parece que muitos rejeitam a luz e seguem na corrupção, entre outros fatores, pelo interesse pelo poder, porque a luz revela os defeitos de caráter e eles não se interessam em ter melhor caráter. Querem seguir nos prazeres mundanos custe o que custar, usando o que for preciso para ficarem na zona de conforto, sem pudor ou vergonha por maus atos. Temem a luz por ela revelar suas motivações sujas, daí escolhem as trevas em vez da luz e chamam de luz o que é escuridão.

Eles não têm desculpa. A luz sempre chega para todos. Finalmente terão que enfrentá-la quando será tarde demais. Não se pode rejeitar a luz o tempo todo de forma impune. A rejeição crônica da verdade leva a pessoa que a rejeita a crer que ela tem a verdade. Sua mente fica cauterizada de tal modo que passa a crer e dizer que a mentira é a verdade. É perigoso persistir na mentira, na corrupção, na injustiça. Na paixão obstinada pelo poder, é possível uma pessoa ir tão longe da verdade que lisonjeia a si mesma como se estivesse fazendo o bem. E seguindo nesse curso na vida, irá colher o que plantou.

No livro de Êxodo na Bíblia, lemos que o Faraó do Egito no tempo de Moisés, endureceu seu coração não deixando o povo de Israel ser liberto da escravidão e ir para Canaã. O Deus Criador, então, deixou que Faraó seguisse com sua obstinação e colhesse os frutos de suas escolhas, como Deus faz com todos, dando a liberdade de escolha. Faraó escolheu desafiar Jeová, o “Eu Sou”. Ele rejeitou a luz. Quando Deus disse a Faraó: “Deixa Meu povo ir.”, o rei disse com nariz empinado e cheio de orgulho: “Quem é Jeová para que eu possa obedecer Sua voz e deixar Israel ir?” O rei do Egito, ao rejeitar a luz, ficou tomado pelo pior dos tiranos, que é o eu (self), o qual sozinho, sem poder de cima controlando, complica tudo, destrói o bem.

Milhões repetem esta postura de Faraó, rejeitando a luz da verdade. As trevas são o resultado da não submissão à verdade que chega à consciência. Isso perturba muito o bem estar de uma nação, de um Estado, de um município, de uma família e de uma instituição pública, privada, religiosa. A verdade e a luz não forçam as pessoas a aceitá-las.

Não é agradável negar o eu que quer dominar, controlar, manipular. Não foi sem boa razão que Jesus disse que você só pode entrar no reino da luz se negar seu eu e obedecer à verdade e seguir a luz que vem para todos. Aceite e siga a luz.

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Cesar Vasconcellos de Souza – youtube.com/claramentent

Na vida existem perdas sem volta. Nem sempre há uma segunda chance. Às vezes nem a primeira. Nem sempre a alegria vem pela manhã, após uma noite de choro. Isso não significa que a justiça não existe ou que nos abandonou. Significa que ela foi adiada por alguma razão além de nossa compreensão humana.

Para as pessoas que têm chegado ao poder, a vida lhes tem dado chance de serem úteis, honestas e produtoras daquilo que beneficiaria a comunidade ou aos indivíduos que estão sob sua jurisdição de poder. Mas não são muitos investidos de poder que se interessam de fato pelo bem estar dos outros. Que perda! Mas lhes foram dadas amplas chances de fazer o bem. Depois, no juízo, que inevitavelmente todos precisarão passar, não terão desculpas.

Talvez a falta de reverência diante deste grande juízo que está às portas e que leva os que exercem poder na sociedade a negligenciarem sua (do juízo) importância, seja o fato de que a vida os permite seguir com suas atitudes maldosas e corruptas por enquanto. Por enquanto. A permissão é dada para que fique bem claro e transparente os motivos e as atitudes de cada um, para o bem ou para o mal. Cada um já se condena, ou não, no que faz. No tribunal final não terá impunidade.

Pensando em perdas na vida, imagine viver num país de regime totalitário comunista em que não existe liberdade de expressão, de culto, de ganhar seu pão diário. No dia das eleições nestes países o cidadão precisa ir às urnas e colocar seu voto para o único candidato ditador que quer se manter no poder, e deve fazer isso com um sorriso nos lábios, ainda que com a alma dilacerada pela injustiça crônica naquela nação, caso contrário será levado preso, para campo de trabalho forçado, separado da família ou até executado.

Na vida existem perdas sem volta. Alguns ditadores seguirão com suas crueldades para com o povo, enquanto viajam nos jatos confortáveis e se banqueteiam nos seus palácios, acumulando fortuna nos paraísos fiscais. A hipocrisia e a maldade ainda reinam bastante nesse mundo. Ainda.

Por que será que mega empresários têm comprado ilhas e gasto milhões de dólares nelas na construção de bunkers para seu refúgio? Por que mega empresas estão enxugando seu quadro de cooperadores aos milhares? Por que empresas fortes economicamente estão fechando as portas em alguns países, inclusive no Brasil? Que crise mundial eles estão esperando? O que eles sabem que o povo não sabe?

As coisas vão piorar em nome de “bem comum”, e de “você não vai ter nada, mas vai ser feliz”. Mas não desanime em busca da justiça, da verdade. Elas estão sendo massacradas e jogadas no lixo, mas vencerão ao final. Estas palavras podem parecer inocentes e ingênuas, mas expressam a realidade do fim, do juízo, no acerto de contas. O mal não vai avançando o tempo todo como ele quer. Tem uma hora em que a justiça diz: “Até aqui você vem, e não mais adiante.”

Mesmo assim, nessa existência, alguns têm perdas difíceis e sem volta. Estas situações geram perguntas de difícil resposta ou sem respostas. A solução é aceitar com humildade, sem revolta, e guardar no coração a esperança da justiça ser, finalmente, aplicada. E será.

Continuemos na prática do bem e ao seu tempo ele triunfará, mesmo que agora tudo mostre o contrário, criando sentimentos de desesperança. A solução não está na humanidade corrompida. Mas isso não quer dizer que devemos lutar pelas ideias da verdade e da justiça, por exemplo, escolhendo candidatos do bem em eleições, ou divulgando e protegendo o que é da verdade. Façamos isso, mesmo que nossas palavras e atitudes sejam distorcidas, porque serão e já estão sendo por aqueles que são inimigos da verdade e da justiça. Levante sua cabeça, aceite as perdas fora do seu controle, e aguarde com confiança o ajuste de contas final.

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Cesar Vasconcellos de Souza – youtube.com/claramentent

Certa vez Jesus Cristo disse: “Agora se aproxima o príncipe desse mundo, e ele nada tem em Mim.” (João 14:30). Estamos numa guerra de dimensões cósmicas e que aqui no planeta Terra se manifesta em nosso corpo em nossa mente e a vemos também nos posicionamentos políticos, ideologias, poderes sociais.

Cada ser humano está de um lado desse grande conflito. Cada um vai mostrando se está a favor da verdade ou da mentira, da justiça ou da injustiça, da bondade ou da maldade. Não há posicionamento neutro. Ou você está de um lado ou de outro.

Muitos usam uma capa de bondade, sendo cruéis em sua natureza mental (motivos, pensamentos, sentimentos). Outros se manifestam às vezes com dureza e até grosseria, mas têm boas motivações e ações nobres. As aparências enganam, assim como as aparências não enganam. A distinção é provada pelos frutos. O que você faz tem mais poder do que o que você diz. Muitos são bons no discurso aparentemente democrático, sendo lobos em pele de ovelha. Basta ver os frutos.

O que acontece do que falamos mostra a verdade. Ou seja, o que resulta das suas falas, das suas ideias? Bondade ou maldade? Justiça ou injustiça? Verdade ou mentira? O que a realidade prova? O tempo mostra a verdade, mesmo que algumas instituições sociais, políticas e empresariais, e sociedades secretas, mascarem a verdade por longo tempo. Mas chega o dia da verdade para todos. Felizmente. E não é um dia agradável para os que ficaram obstinadamente do lado do mal. O relato bíblico diz que os que insistiram na maldade até o fim, no dia da verdade, irão pedir aos rochedos que caiam sobre eles, para os esconderem da verdade que eles rejeitaram, e não só isso, mas porque divulgaram o tempo todo a mentira, seja em telejornais, jornais, revistas, pregações, atitudes político-sociais.

O que somos mostra a verdade de que lado estamos. A verdade ou a mentira vai escapando entre os dedos de nossas condutas e palavras. Não há contradição na verdade, pois ela é a mesma sempre. A única coisa estável que nosso mundo conhece, é a verdade. Mas a mentira está cheia de contradição. Alguém ataca uma pessoa dizendo que ela é horrível, e depois esta mesma pessoa se alia a quem ela atacou para realizar atividades no mundo. O pior é que a pessoa atacada aceita essa parceria. Isso deixa claro a conivência com a mentira e fuga da verdade. Um bom nome para isso é hipocrisia. Quando a hipocrisia predomina numa família, numa empresa, denominação religiosa, município, Estado, nação, isso machuca as pessoas e arruína tudo, em nome do “bem comum”. É uma farsa, fake news, tem que ver com o pai da mentira, de quem Jesus disse não ter nada que ver com ele.

Os da verdade são perseguidos cruel e injustamente. Isso é antigo e acontece desde o início da criação da raça humana. Caim invejando seu irmão Abel, o assassinou. Homens e mulheres de poder, possuídos pelo mal, assassinam fisica ou socialmente pessoas boas que fazem o bem para a comunidade e continuam no poder.

O maior exemplo de bondade, justiça e verdade – Jesus Cristo – enquanto viveu aqui por cerca de 33 anos e meio, sofreu o tempo todo perseguição, ataques verbais, tentativas de agressão física, difamação, tentaram jogá-Lo contra o governo, foi preso e julgado num tribunal corrompido, sendo totalmente inocente e tendo feito somente o bem para a comunidade de direita, do centro ou de esquerda.

Se você é da verdade e do bem, e sua vida está tranquila, sem problemas, algo está errado. Preste atenção. Porém, paz interior e serenidade é garantido para os da verdade e do bem, mesmo que por em volta as coisas desabem e estejam sendo acusados injustamente. Estes são perseguidos, mas não desamparados, abatidos, mas não destruídos, ficam perplexos com o avanço da maldade, mas não desanimam.

O mundo está dividido. Decida querer a verdade, pesquise sobre o que é a verdade, abrace-a, defenda-a, promulgue a verdade e fique firme. Ela vai triunfar.

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Cesar Vasconcellos de Souza

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Depressão é um tipo de sofrimento que, infelizmente, tem recaídas. Para alguns casos, a pessoa que teve depressão pode fazer algo para evitar que ela volte ou para sair dela pelo menos em boa parte do tempo. Vamos ver como é isso.

Depressão é diferente de ansiedade. Na ansiedade excessiva a pessoa sofre de inquietude, aperto no peito, falta de paz interior, sente um vazio que não sabe explicar a razão disso. Já na depressão predomina a tristeza, a falta de energia, a vontade de ficar isolado, há uma perda de prazer nas coisas que antes eram muito agradáveis, podem surgir pensamentos de morte, de culpa, de suicídio.

Alguns indivíduos são mais propensos para ter depressão, tanto por fatores biológicos genéticos, como pela tendência para a melancolia, por causa de ter vivido num lar complicado na infância, ser bem sensível para questões emocionais, e sofrer perdas importantes na vida, que para aquele indivíduo foram perdas importantes, mesmo não tendo muito valor para outro.

Às vezes uma pessoa entra na depressão por causa de um fator gatilho. Fator gatilho é um evento que produz naquele indivíduo uma resposta emocional dolorosa, assustadora, ou que entristece muito. Por exemplo, se você viveu numa família com uma mãe com problemas com bebidas alcoólicas e por causa dela se embriagar repetidas vezes, ficando agressiva com você e seus irmãos, gritando com todos, você aprendeu a sofrer com pessoas agressivas e que gritam nervosamente. Lá na frente, 20 ou 30 anos depois de sua infância, você se casa com um indivíduo que perde o controle com alguma facilidade e quando isso acontece, ele ou ela grita com você, mesmo não sendo por causa de bebida. Esta forma de abuso verbal – gritar com o outro – é o fator gatilho que dispara certos sentimentos em sua mente tão dolorosos e difíceis de lidar como os que você sentia quando convivia com a mãe embriagada 20 ou 30 anos antes.

Mesmo no século XXI com tecnologia avançando muito, a depressão ainda é um desafio para ser vencida e tratada. A Organização Mundial da Saúde prevê que em 2030 a depressão deverá ser a doença número um do mundo a atingir as pessoas.

Não existe uma vacina contra a depressão. Ah! Se tivesse! Não existe uma técnica psicológica que funciona cem por cento para todos no tratamento da depressão. E quanto aos medicamentos psiquiátricos, alguns antidepressivos funcionam bem por um tempo, mas não necessariamente o tempo todo. Alguns funcionam por um tempo para um grupo de pessoas enquanto que os mesmos produtos não funcionam para outro grupo. E tem deprimidos que não melhoram com nenhum medicamento natural ou sintético.

Certa vez atendi um paciente que pensava seriamente em suicídio devido à sua depressão grave prolongada. Depressão pode ser leve, moderada e grave. Na verdade, ele já havia tentado se matar, mas foi salvo por um parente na hora certa. Um filho dele se casou e pouco tempo depois teve um filho. Meu paciente se tornou avô. Ele ficou alegre com o nascimento da criança. A depressão diminuiu. Foi muito importante que ele pudesse ter contato com o bebê enquanto seguia com o tratamento da depressão. Pensar na criança, ocupar-se com ela, visitá-la com frequência, foi vital para aquele homem. Posso dizer que a dedicação dele para com seu neto salvou sua vida, porque amenizou muito o estado depressivo. Foi o melhor remédio para a depressão dele.

Isso nos ensina algo importante para o tratamento do estado depressivo. Se uma pessoa deprimida fizer esforços para se dedicar a uma causa que pode ser ajudar a criar um neto, visitar um orfanato com regularidade, pelo menos uma vez na semana e fazendo alguma atividade útil com as crianças órfãos da instituição, se ela visitar regularmente um asilo e ajudar os idosos de alguma forma, esta atitude de sair de si, parar de olhar seu sofrimento e olhar a necessidade do outro e fazer algo por ele, poderá tirar a pessoa do estado depressivo, pelo menos a maior parte do tempo. Para um deprimido, vale à pena fazer este esforço.

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.youtube.com/claramentent

Novelas, romances e seriados enxarcam a mente das pessoas com a ideia de que conseguindo amor dos outros, tudo ficará maravilhoso, como se ao achar o “amor da minha vida” os problemas acabam. Isso não é realista e nem tem base ciência.

Se você está infeliz e espera que um romance o salve, é provável que esteja esperando que seu cônjuge atenda a todas as suas necessidades, deve estar sobrecarregando-o com expectativas irrealistas, seu cônjuge sente que nunca consegue agradar você e talvez você esteja tentando mudá-lo. Isto pode produzir desilusão e levar você a fantasiar que um novo parceiro irá satisfazê-la melhor.

Ao buscar um novo romance para curar a sensação de infelicidade, sem entender onde você errou no relacionamento anterior, as chances de separar no segundo relacionamento é grande porque você repetirá as mesmas falhas do anterior.

Muito do que fazemos ou não fazemos na vida é ligado ao que está em nosso inconsciente. Muito de nossa vida mental nos empurra para este ou aquele tipo de pessoa. Por exemplo, se você viveu com um pai ou mãe que o depreciava, isto pode ter influenciado seu respeito próprio, sua noção de valor pessoal e mais tarde pode levá-lo a se relacionar com pessoas que irão abusar de você.

Portanto, é importante antes de sair à procura da pessoa ideal, do “amor da minha vida”, trabalhe consigo para amadurecer emocionalmente, corrigindo os erros em seu comportamento que prejudicam o relacionamento. O mais importante quanto a necessidade de receber amor não é procurar pela pessoa certa, mas fazer o melhor que puder para se tornar a pessoa certa.

Se você se sente infeliz no seu relacionamento afetivo atual, se quer melhorar, procure tudo o necessário, do que depende de sua pessoa, para investir em seu amadurecimento emocional, em vez de partir logo para outro relacionamento.

Muitas pessoas com desejo intenso por amor não tiveram boa nutrição de afeto na infância. Se isso não for trabalhado por elas, surgem decepções. Quem cresce com falta de afeto passa pela vida esperando que a ferida cicatrize achando que precisa de outros para se curar, quando, na verdade, a cura depende de autoaceitação e autorrespeito que se confunde com amor e aceitação de outras pessoas. Claro, não há nada de errado querer amor e aceitação externos, mas isto se torna complicado quando as expectativas de afeto são exageradas.

Pessoas carentes de amor colocam uma excessiva importância no afeto. Podem até pensar que nada mais importa. Já ouvi muitas dizerem que perdendo o amor de alguém, a vida não faz mais sentido. Estas têm dificuldade em deixar o afeto ir e vir naturalmente. Podem se tornar possessivas e controladoras com os que lhes dão afeto, fazendo isso para evitar sua própria dor. Porém, isso em geral leva a brigas ou separação porque exigem demonstrações constantes de afeto, estressando o relacionamento. Algumas podem se anular em nome de obter carinho do outro, fazem sacrifícios para agradar a pessoa de quem espera carinho. É verdade que o amor nos leva a nos sacrificar pelo outro, mas um carente de amor e romance pode fazer isso de forma extrema, ruim para ela. Carentes de afeto buscam isso nos outros para tentar preencher seu vazio pessoal. Vai ajudá-las aprenderem a amar a si mesmas, respeitar sua pessoa e aceitar seu vazio, considerando que não existe ninguém que possa preencher tudo o que desejamos.

Não existe nada de errado em querer um amor romântico. Ele faz parte da vida entre um esposo e uma esposa. Mas carências do passado infantil podem perturbar isso e levar à obsessão por afeto. Então, é necessário entender essa questão e trabalhar para que o passado carente não perturbe o presente em termos afetivos.

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Cesar Vasconcellos de Souza

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Novelas, romances e seriados enxarcam a mente das pessoas com a ideia de que conseguindo amor dos outros, tudo ficará maravilhoso, como se ao achar o “amor da minha vida” os problemas acabam. Isso não é realista e nem tem base ciência.

Se você está infeliz e espera que um romance o salve, é provável que esteja esperando que seu cônjuge atenda a todas as suas necessidades, deve estar sobrecarregando-o com expectativas irrealistas, seu cônjuge sente que nunca consegue agradar você e talvez você esteja tentando mudá-lo. Isto pode produzir desilusão e levar você a fantasiar que um novo parceiro irá satisfazê-la melhor.

Ao buscar um novo romance para curar a sensação de infelicidade, sem entender onde você errou no relacionamento anterior, as chances de separar no segundo relacionamento é grande porque você repetirá as mesmas falhas do anterior.

Muito do que fazemos ou não fazemos na vida é ligado ao que está em nosso inconsciente. Muito de nossa vida mental nos empurra para este ou aquele tipo de pessoa. Por exemplo, se você viveu com um pai ou mãe que o depreciava, isto pode ter influenciado seu respeito próprio, sua noção de valor pessoal e mais tarde pode levá-lo a se relacionar com pessoas que irão abusar de você.

Portanto, é importante antes de sair à procura da pessoa ideal, do “amor da minha vida”, trabalhe consigo para amadurecer emocionalmente, corrigindo os erros em seu comportamento que prejudicam o relacionamento. O mais importante quanto a necessidade de receber amor não é procurar pela pessoa certa, mas fazer o melhor que puder para se tornar a pessoa certa.

Se você se sente infeliz no seu relacionamento afetivo atual, se quer melhorar, procure tudo o necessário, do que depende de sua pessoa, para investir em seu amadurecimento emocional, em vez de partir logo para outro relacionamento.

Muitas pessoas com desejo intenso por amor não tiveram boa nutrição de afeto na infância. Se isso não for trabalhado por elas, surgem decepções. Quem cresce com falta de afeto passa pela vida esperando que a ferida cicatrize achando que precisa de outros para se curar, quando, na verdade, a cura depende de autoaceitação e autorrespeito que se confunde com amor e aceitação de outras pessoas. Claro, não há nada de errado querer amor e aceitação externos, mas isto se torna complicado quando as expectativas de afeto são exageradas.

Pessoas carentes de amor colocam uma excessiva importância no afeto. Podem até pensar que nada mais importa. Já ouvi muitas dizerem que perdendo o amor de alguém, a vida não faz mais sentido. Estas têm dificuldade em deixar o afeto ir e vir naturalmente. Podem se tornar possessivas e controladoras com os que lhes dão afeto, fazendo isso para evitar sua própria dor. Porém, isso em geral leva a brigas ou separação porque exigem demonstrações constantes de afeto, estressando o relacionamento. Algumas podem se anular em nome de obter carinho do outro, fazem sacrifícios para agradar a pessoa de quem espera carinho. É verdade que o amor nos leva a nos sacrificar pelo outro, mas um carente de amor e romance pode fazer isso de forma extrema, ruim para ela. Carentes de afeto buscam isso nos outros para tentar preencher seu vazio pessoal. Vai ajudá-las aprenderem a amar a si mesmas, respeitar sua pessoa e aceitar seu vazio, considerando que não existe ninguém que possa preencher tudo o que desejamos.

Não existe nada de errado em querer um amor romântico. Ele faz parte da vida entre um esposo e uma esposa. Mas carências do passado infantil podem perturbar isso e levar à obsessão por afeto. Então, é necessário entender essa questão e trabalhar para que o passado carente não perturbe o presente em termos afetivos.

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.doutorcesar.com

 

Confiar ajuda a saúde mental. Ao confiarmos, descansamos, relaxamos. Quando a confiança vai sendo perdida, isso enfraquece as relações, cria distância, aumenta as dúvidas, estressa e afunda um país. Que poderosos do mundo são confiáveis?

A perda da confiança pode acontecer quando um namorado, noivo ou esposo mente para sua namorada, noiva ou esposa, ou quando ela faz isso. Esta atitude machuca muito e pode perturbar de forma grave o relacionamento. Esta perda da confiança também se desenvolve entre patrão e empregado, entre vizinhos, no mundo eclesiástico, empresarial e político. O povo sofre e a minoria da elite lucra.

É incrível como que líderes mundiais não têm vergonha de dizer mentiras diante de câmeras de TV, ou afirmar coisas que não sabem detalhes ou não sabem nada do assunto, usando sua posição de poder para iludir a população com suas falas. É nojento telejornais de influência sobre a população mostrarem falas destes líderes de interessam para a rede de comunicação do telejornal. Então, as notícias veiculadas em muitas emissoras de TV são cheias de conflitos de interesses e atingem a opinião pública de forma destrutiva, enganadora e mascarada.

Mas os responsáveis não têm vergonha disso. Se pegarmos por exemplo a questão da pandemia, líderes mundiais, políticos e empresários especialmente das “big-pharmas” (megas empresas de medicamentos e vacinas) que disseram uma coisa em 2020, hoje dizem outra ou negam o que falaram antes. Uma vergonha que eles não sentem, é uma enxurrada de hipocrisia.

Estes líderes se sentem confortáveis em dizer mentiras diante de câmeras. Não se incomodam em mentir. O poeta T. S. Eliot escreveu: “Metade do prejuízo que se faz neste mundo é devido a pessoas que querem se sentir importantes. Elas não querem causar prejuízo – porém, o prejuízo não interessa para elas. Ou elas não o veem, ou elas o justificam porque estão absorvidas numa luta infindável para pensar bem a respeito delas mesmas.” E para seguirem numa agenda em que a direita combina com a esquerda num disfarce de oposição. É um teatro comandado por sociedades secretas e liderança eclesiástica. Felizmente há exceções, poucas, mas há, dos que não condescendem com a mentira.

O Departamento de Segurança Nacional dos EUA emitiu um memorando definindo três tipos de desinformação. O primeiro é apenas considerado erro. O segundo tipo são os erros intencionais ou mentiras, e o terceiro tipo de desinformação é uma verdade, mas faz com que você desacredite as autoridades. Ou seja, se você falar sobre as mentiras de um governo em exercício, isso pode ser considerado um tipo de terrorismo. Isto é terrível porque hoje o terrorismo é uma designação legal que tem que ver com o fim de seus direitos. A meta do departamento de segurança e do judiciário de alguns governos é conseguir acusar você de terrorismo caso você esteja dizendo coisas que são verdadeiras, mas que tiram a confiança das pessoas no governo, o que se torna suficiente para acabarem com seus direitos.

“Muitos procuram fazer um Céu para si mesmos, obtendo riquezas e poder. ‘Zombam e falam com maldade; falam da opressão com arrogância’ (Salmo 73:8), pisando os direitos humanos e desrespeitando a autoridade divina. Por algum tempo, o orgulhoso pode ter grande poder e pode ver o êxito em tudo que empreende; mas no fim encontrará apenas decepção e desgraça.” (EGW, PP, p.94).

Coisas difíceis estão adiante de nós. Um dos líderes do Fórum Econômico Mundial já disse que o que mundo sofreu com a pandemia da covid-19 foi “café pequeno” com o que virá. Não é de poder econômico ou influência política que precisamos agora, para enfrentar os desafios sociais já existentes e os que virão. Torcem e torcerão as palavras de pessoas corretas, elas já são e serão perseguidas. Os dominados pelo iníquo seguirão fazendo isso para o avanço da iniquidade, que já vai a passos largos no mundo. Procure crescer espiritualmente para ser fortalecido pelo bem agora. Agora é o momento para obter força espiritual que só vem pela verdade, justiça, bondade sinceros, sem conflitos de interesses de poder.

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.youtube.com/claramentent  

 

 

A Medicina do Estilo de Vida trabalha muito em cima de prevenção de doenças, tratamentos naturais, recuperação de enfermidades ou disfunções através da mudança de hábitos, adotando os saudáveis e abandonando as práticas que prejudicam o bem estar físico, mental, social e espiritual do indivíduo.

Princípios de saúde naturais, que se relacionam com o estilo de vida, são: Ar puro, luz solar, temperança, repouso, exercício, dieta conveniente, uso de água, lidar com pensamentos e sentimentos e confiança em Deus. Vamos dar uma olhada em cada um de forma muito breve.

1)Respire profundamente ao ar livre, se possível, várias vezes ao levantar pela manhã e durante o dia. Evite ficar muito tempo onde não há ar circulante.

2)Tome sol pelo menos uns 15 minutos pela manhã cedo ou à tarde cada dia.

3)Evite fumo, bebidas alcoólicas, café, chá preto e outras bebidas com cafeína (tipo cola e guaraná). Use com moderação o saudável e elimine o prejudicial para sua saúde.

4)Durma de 7 a 9 horas por noite, evitando deitar após 22h. Para dormir melhor, se precisar, coma algo leve 2 a 3 horas antes de deitar. Mantenha o quarto de dormir ventilado, escuro e com silêncio. Tendo dificuldade para dormir, tome um banho morno que ajuda a relaxar e pense: “Vou deitar e quando vier o sono, dormirei.”

5)Exercite-se diariamente. Serviços domésticos não contam. Caminhar ao ar livre é o melhor. Se não está acostumado, comece com passos firmes o quanto puder cada dia, aumentando até 30 minutos de exercícios aeróbicos cada dia, 5 dias por semana, ou uma hora cada dia, 3 dias por semana. Se preferir, ande de bicicleta ou pratique natação. É importante a constância do exercício, no mínimo 3 vezes por semana.

6)Coma alimentos naturais, integrais, preparados de modo simples. Tome um farto desjejum, um bom almoço e se precisar um jantar leve 2 horas antes de deitar.  Mantenha intervalo de umas 5 horas entre as refeições, tomando só água pura entre elas. Evite alimentos de origem animal, açúcar e frituras. Coma muita fruta, verduras, legumes, cereais integrais, castanhas, nozes. Use pouco óleo e sal. Coma algo cru diariamente. Varie o tipo de alimento cada semana. Evite produtos industrializados.

7)Beba 8 copos de água ao dia, longe das refeições, mesmo sem sentir sede. Comece com 1 copo em jejum ao acordar. No verão beba mais. Tome banho cada dia esfregando bem o corpo com uma bucha para ativar a circulação.

8)Tudo que você pensa influi no que sente e faz. Então, cultive pensamentos positivos, de confiança, de esperança e gratidão, não permitindo que fiquem em sua mente pensamentos negativos, os quais produzirão sentimentos negativos se não forem repelidos. Perdoe a si mesmo por suas falhas. Perdoe as pessoas pelas falhas delas em relação a você. Pense no que você pode fazer de útil para outros, e faça, e a cura virá.

9)Confie no Deus Criador que cuida sempre de Suas criaturas. Serenidade, perdão, aceitação, força para viver, vêm pela graça, que é o Poder de Deus para ajudar o ser humano. Comunique-se sempre com Ele pela oração, crendo que Ele atende você. Na oração faça seus pedidos e expresse gratidão pelo que Deus tem feito em sua vida. Leia a Bíblia, meditando, cada dia, buscando nela a orientação de Deus para sua vida.

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Cesar Vasconcellos de Souza – médico psiquiatra

doutorcesar.com

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Um artigo científico do Instituto Nacional de Saúde (NIH) dos EUA publicado em fevereiro de 2016 de autoria de um grupo de cientistas trata da relação entre apoio social e resiliência. Qual o papel do apoio social no enfrentamento de traumas?

Resiliência tem que ver com a capacidade da pessoa conseguir enfrentar uma situação difícil, e mesmo que sofra e apresente sintomas, ela não sucumbe ao trauma e se recupera. A pessoa resiliente consegue se adaptar melhor aos efeitos dos traumas, das perdas, das tragédias, lida melhor com o estresse e ameaças.

Fatores genéticos, comportamento dos pais na infância, sensibilidade não frágil da criança, favorecem a resiliência. Além disso, uma pessoa resiliente mais provavelmente tem convivido com bom apoio social, seja da família de origem, da família atual, e de amigos. E também ela pode não sofrer muito por viver num país com mais justiça social, menos corrupção, menos complicações econômicas, e ter maior apoio espiritual de sua comunidade religiosa, acrescido de boa cultura.

Quase todos sofremos um trauma ao longo da vida independente da classe social, econômica, raça, religião. Mas, existe uma variação grande sob o ponto de vista psicológico e físico na forma como as pessoas respondem aos eventos traumáticos. Uma parte acaba desenvolvendo sintomas psicológicos crônicos e debilitantes que interferem significativamente em sua capacidade de trabalho, estudo, interação social. No artigo do Instituto de Saúde do governo dos Estados Unidos, os cientistas autores levantam a pergunta: “O que explica essas diferenças?”

Eles mesmos respondem dizendo que a resposta é complexa e apenas parcialmente compreendida. Parte da resposta está no apoio social que o indivíduo tem ou não tem. Apoio social pode ser definido como a rede social com que você pode contar para ajuda em momentos importantes em sua vida. Você tem alguém para lhe acompanhar ao hospital ao você passar mal e precisar atendimento? Tem alguém de confiança para deixar suas crianças e sair com amigos para um lanche? Numa emergência financeira, você tem alguém que lhe empreste dinheiro? Precisando ser internado num hospital, você tem uma pessoa que possa cuidar das tarefas, contas, limpeza, compras para sua casa? Tem alguém que possa lhe substituir no trabalho para umas férias ou no caso de você precisar de uma licença médica?

Pesquisas têm comprovado que a resiliência psicológica é geralmente facilitada por situações no ambiente familiar na infância onde os membros da família são amorosos e cuidadosos uns com os outros, consistentes e confiáveis. Um ambiente familiar assim produz nas crianças boa capacidade de regular emoções, acalmar-se, resolver problemas diante do estresse, criar vínculos seguros, manter relacionamentos e desenvolver confiança em si.

Num ambiente familiar traumático, as crianças que saem dele, podem trazer para a vida adulta sintomas psicossomáticos, mais ansiedade e medo, insegurança pessoal e melancolia. Cientistas verificaram que ambiente traumático na infância favorece a modificação epigenética dos genes ligados ao sistema de resposta ao estresse. Foi observado que algumas crianças vivendo num ambiente de rejeição e solidão têm ativação dos mesmos sistemas neurobiológicos ligados à ameaça física e medo. Ao contrário, o apoio social demonstrou inibir a ativação dos sistemas cerebrais ligados ao medo, e libera ocitocina, um hormônio que produz efeitos ansiolíticos.

Os cientistas do NIH afirmaram no artigo que: “As comunidades também podem melhorar a resiliência no indivíduo por meio de políticas e programas que promovem bairros seguros, moradia acessível, estabilidade alimentar e de emprego, acesso a cuidados de saúde, escolas eficazes, preparação para emergências e desastres e amplos espaços públicos para relaxamento e exercício.”

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.youtube.com/claramentent  

Você se lembra que é uma criatura? Se puder, dê uma olhada agora ao redor onde possa ver pessoas. Repare os movimentos delas. Algumas falam, outras leem algo no computador, outras ainda andam pela calçada. Estão vivas como eu que escrevo esse texto e você que o está lendo.

Quanta história existe em cada um de nós! Genética, epigenética, família, infância, escola, amigos, igreja. Somos resultado de tudo isso. Uma complexidade, não é mesmo?

Somos uma complexidade maravilhosa, e ao mesmo tempo frágeis porque de repente surge a morte. Chato pensar na morte, não é?

Parece que vamos vivendo no automático como se fôssemos viver para sempre, como se não existisse fim, morte, aniquilamento. É bom estar vivo. Mas é bom também pensar que vamos morrer porque isso pode nos ajudar em muitas coisas. Inclusive a pensar como viver com melhor qualidade de vida, que não tem que ver necessariamente com crescimento econômico.

Pensar que somos criatura ajuda. O que é uma criatura? É alguém que foi criado, que não tem existência própria, que não pode perpetuar a vida. Somos isso como raça humana. Não somos deuses. Não temos vida própria, inerente ao nosso ser. Temos vida emprestada. Temos um prazo de validade, o qual pode ser maior ou menor dependendo de vários fatores, principalmente os ligados ao estilo de vida.

Meditar por uns momentos, vez ou outra, em nossa finitude pode assustar, porque surgem pensamentos que nos lembram que estamos caminhando para a morte. Mas pode ajudar porque podemos pensar sobre o significado da nossa vida e corrigir a tempo aquilo que pode nos matar mais rápido.

Talvez nos tornaremos mais humildes e menos arrogantes ao pensar que somos criaturas. Talvez nossa vida poderá se tornar mais útil. Poderemos caminhar rumo ao desapego de bens materiais, evitar discussões improdutivas, atitudes corrompidas, competição destrutiva.

Matamos uns aos outros talvez porque nos esquecemos que todos somos criatura. Somos semelhantes. Como criaturas somos irmãos. Precisamos uns dos outros. A função na vida não é roubar os outros, não é agredir as pessoas, não é acumular riqueza para viver com egoísmo e depois morrer. Não é ficar competindo para ver quem é melhor nisso ou naquilo, seja no meio comercial, empresarial, vida artística e esportiva, mundo político, ambiente familiar.

Somos criaturas. Pense nisso com mais frequência. Acho que pode ajudar a viver melhor, com simplicidade serena, com menos ansiedade e menos tristeza.

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.youtube.com/claramentent

Os profissionais de marketing sabem muito bem que o visual influi de forma poderosa a nossa mente. O que você vê e ouve, pode despertar desejo. Então, a estratégia de quem lida com propaganda e marketing é apresentar algum visual e audio que produza desejo de consumo.

Existe uma lei em psicologia que diz que você se torna mais parecido com aquilo que mais contempla. No que você gasta mais tempo observando num dia ou numa semana? Algum programa de televisão? Gasta muitas horas no celular ou tablet olhando vídeos? Vive contemplando fotos, imagens? Você está se tornando parecido, mais parecida com o que tem mais contemplado.

E mais que isto. Não é só se tornar parecido com o que mais contempla, como também com o que mais pensa. No que você mais pensa? Em coisas boas? Em como ganhar algo pela mentira? Numa forma de prejudicar alguma pessoa? Ou em como ajudar alguém cada dia e fazer algo útil? No que você mais pensa, nisso você se torna.

Se seus pensamentos, se as imagens que assiste cada dia são do bem, você está sendo formado uma pessoa do bem. O contrário é verdadeiro, se você vive pensando e olhando coisas más, em tragédias, em atitudes violentas e corruptas, isso prejudica seu cérebro e a formação de bons impulsos em suas atitudes.

Se observarmos numa visão geral o que as redes de comunicação de maior audiência apresentam diariamente em sua grade de programas no rádio e na TV, parece que o conteúdo envolve violência, corrupção política, endeusamento de atletas, tragédias naturais, conflitos de interesses comerciais, matérias pagas para defender este ou aquele líder político, empresário milionário ou ideologia, e por aí vai. Como isso afeta a mente do consumidor de notícias e programas em geral? Afeta para a saúde ou para a doença? Para a esperança ou desesperança? Para a alegria ou para a tristeza? Para a confiança ou desconfiança nos poderes sociais?

Selecione o que você lê, ouve, pensa, fala e vê. Todo este conteúdo afeta diretamente seu cérebro, para preservação ou não da saúde mental. E o que pode dar esperança é que você pode fazer a escolha do que vai colocar diante de seus olhos e ouvidos, embora estejamos caminhando a passos largos para a castração da liberdade social. Mas mesmo quando chegar o tempo, e infelizmente não vai demorar, em que poderes sociais tirarão a liberdade do povo em vários sentidos, obrigando a população a fazer o que esta liderança irá oferecer como alternativas em nome do “bem comum”, ainda será possível, felizmente, escolher o que você irá pensar, ler, ouvir e falar.

Escolha cada dia, mesmo gradativamente, aos poucos, evitar se expor às notícias desanimadoras, leituras “água com açúcar” que não nutrem a mente, vídeos que produzem pensamentos ruins e maldosos. Escolha aquilo que pode construir em sua pessoa atitudes maduras, compassivas, de autoproteção, de ajuda aos outros sem conflitos de interesses com o erro.

Claro, você pode querer saber como andam os eventos na sua cidade, Estado, país e mundo em geral. Mas faça isso só para obter informações que possam lhe ajudar e dar uma noção da realidade social local e mundial, mas sem exageros de tempo gasto nisso.

O que você coloca diante dos seus olhos e ouvidos? O conteúdo que você decide ver e ouvir está produzindo saúde ou doença? Paz e esperança ou ansiedade e desesperança?

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.youtube.com/claramentent 

Podemos confiar em pessoas confiáveis. Quais as características de uma pessoa confiável? O tipo de temperamento influi nisso porque, por exemplo, alguém com temperamento sanguíneo exagera na sua fala, por exemplo, dizendo que foi numa festa de aniversário onde tinha muitos docinhos e salgadinhos, quando na realidade tinha pouco. O sanguíneo não está necessariamente mentindo, mas para ele é mais importante o relacionamento do que os detalhes do que ele diz.

Muitos anos atrás li um artigo no antigo Jornal do Brasil sobre o por que políticos mentem tanto. Uma das explicações é que muitos deles passam a crer que a mentira é a verdade. Claro, também por conflitos de interesses. E existe o perigo de você ser enganado crendo que algo é verdade, quando não é.

O que faz uma pessoa confiável? Ela faz o que disse que faria, e não faz o que disse que não faria. E se precisar mudar sua atitude, ela explica a razão disso baseada na verdade e não na manipulação por causa de interesses egocêntricos e corruptos. Não viola suas promessas decepcionando as pessoas. Tem integridade e fortes valores morais saudáveis que ela pratica. Faz bons amigos, é um bom cooperador numa empresa, bom cônjuge, familiar agradável, bom vizinho.

Uma pessoa confiável nunca faz fofoca, não compartilha informações particulares de outras pessoas. Ela não furta, não pega para si objetos de outras pessoas sem autorização do dono. Mantém sua palavra. Um político confiável, ao ser eleito, procura cumprir as promessas de sua campanha e durante a campanha não fica prometendo o que não pode cumprir.

Décadas atrás, muitos negócios eram feitos sem contrato escrito, mas garantidos pela palavra do indivíduo confiável. Interessante que isso ocorria mais entre pessoas do interior.

O indivíduo confiável ao assumir um compromisso, ele o cumpre. Pode demorar porque existem fatores alheios à sua vontade que podem prejudicar a execução do que ele disse que faria, mas ele faz.

O confiável nunca mente e não faz qualquer coisa que não seja baseado na verdade. Quando ele ou ela lhe diz alguma coisa, pode crer que é verdade. O indivíduo confiável é consistente com o que diz, ou seja, ele não diz numa hora que, por exemplo, um político oponente é a pior coisa para o país e depois, em outra hora, se une a este político para atividades de poder. Neste caso ambos podem não ser confiáveis, porque como você vai confiar em alguém que disse que você é a pior coisa para o país? Como um vai confiar no outro? Uma pessoa confiável tem preocupação com sua reputação em vez de praticar atitudes desonestas sem se preocupar com ser ou não uma pessoa de confiança.

Ser uma pessoa de confiança faz de você alguém que respeita a si e aos outros, sem humilhar e intimidar os demais. É transparente em vez de ficar cochichando no ouvido das pessoas com intenção maldosa. Não tem duas caras, uma no trabalho e outra em casa e outra ainda na comunidade religiosa que frequenta.

Um indivíduo confiável demonstra interesse genuíno pelo bem estar de outros. Não tem uma fachada ou discurso de bondade, de “bem comum”, participando, entretanto, por detrás dos bastidores na organização de eventos ditatoriais e enganadores para a população.

Uma pessoa de confiança mede bem suas palavras em vez de viver dizendo de forma decorada que “tem o maior respeito por” fulano, quando não tem. Não bajula para ganhar afeto, poder, dinheiro, fama. É uma pessoa discreta em vez de “cheguei” que é a que quer chamar a atenção sobre si em qualquer ambiente. É bom ser de confiança, faz bem para todos.

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.youtube.com/claramentent  

Convivendo com uma pessoa difícil é um desafio nas relações humanas e causa estresse. Uma pessoa difícil pode ser, por exemplo, a dependente do álcool ou de outras drogas, pode ser um mentiroso e manipulador. Ou quem sabe é viciado em sexo, ou possui outro tipo de vício que perturba a paz do ambiente.

Nos grupos de Alcoólicos Anônimos existe uma expressão chamada “porre seco”, atribuída ao indivíduo que era dependente do álcool e que tem se mantido sóbrio, mas sem interesse em, além de parar de beber, lutar contra seus defeitos de caráter. Ele não mais cria problemas por causa da embriaguez, enquanto se mantém sóbrio, mas é uma pessoa de difícil relacionamento.

Felizmente existem os que param de ingerir bebidas alcoólicas e se mantêm sóbrios e abstêmios, e também se interessam por cultivar pensamentos que produzem sentimentos e conduta agradáveis. Estes vivem o chamado “despertar espiritual”, que não tem que ver com uma religião específica, mas com o discernimento de sua conduta, aceitação de ter dificuldades de personalidade e, por isso, procura ajuda divina, no Deus de sua concepção.

Quando o viciado para de ingerir bebidas alcoólicas ou para de usar outras drogas que alteram seu comportamento, criando muito estresse geralmente na família, ele não necessariamente melhora seu jeito de ser e de se relacionar com as pessoas. Sim, há inúmeras vantagens em não mais viver drogado, para a própria pessoa e para com quem ela se relaciona. As vantagens maiores, porém, surgem para todos quando o viciado começa a trabalhar consigo mesmo para vencer maneiras de funcionar como ser agressivo verbal, mentir, ser corrupto, ter explosões emocionais, entre outras complicações.

Assim, quem convive com um dependente químico ou viciado em outra coisa que vinha causando muito estrago emocional em todos, pode se frustrar quando este indivíduo difícil começa a conseguir interromper sua compulsão, mas segue machucando as pessoas com o comportamento disfuncional.

Por exemplo, pense num viciado em álcool há vários anos e que por conta do vício criou muito sofrimento na família, com amigos e no trabalho. Ele entra em recuperação do alcoolismo, para de ingerir bebidas alcoólicas, não mais tem embriaguez. O álcool de certa forma o acalmava. Agora sem esta bebida intoxicante, ele se torna nervoso, acusador, abusivo com palavras e tom de voz, brigando por besteira. Parar de beber não termina com todos os problemas.

Você que convive com alguém assim, precisa aceitar esta frustração e pensar que você não causou isso (o descontrole emocional da pessoa), não pode controlar isso e não pode curar isso. Você é impotente diante do comportamento de uma outra pessoa adulta.

Entretanto, não é obrigatório aceitar o inaceitável. Você não precisa provar nada para este indivíduo difícil, não tem que retrucar as ofensas dele, não necessita provar que você está certo, não tem que dar explicações de perguntas feitas só para perturbar sua paz. Você tem opções de resposta. Não precisa gritar no mesmo tom dele ou dela. Talvez um silêncio seja a melhor resposta no momento. Ou pedir licença e se retirar do ambiente, dizendo que se recusa a ficar discutindo enquanto a pessoa destrata você com palavras duras, ofensivas.

Em muitas ocasiões ajuda não trazer as palavras da pessoa descontrolada como algo pessoal. Um indivíduo que geralmente se descontrola emocionalmente não tem razão se ele diz que você não é alguém legal. Ele é que não é legal nem com ele mesmo, por isso perde o autocontrole.

Se você ficar em dúvida sobre que atitude tomar, se você tem uma pergunta diante de uma situação tensa e não sabe a resposta, a melhor resposta é perguntar, e orar. Mas perguntar a alguém que respeita você, tem experiência e ética, e tem uma mentalidade de querer ajudar.

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.youtube.com/claramente novo tempo  

O filósofo S. Kierkegaard escreveu dizendo que aquele que aprendeu a lidar com sua angústia, aprendeu o mais importante. Lidar com a angústia. Sabe o que é isso?

Poucas semanas após a eleição recente para presidente do Brasil, um conhecido meu de Brasília fez contato comigo me pedindo para atender um deputado federal famoso, seu amigo, que estava entrando em depressão pela derrota do seu candidato à presidência. Ele estava muito angustiado e parecia que começava a entrar num estado depressivo.

A sensação de impotência produz angústia. E às vezes a angústia é um sentimento que vem misturado com tristeza. Angústia gera aflição, e tristeza gera desânimo. É ruim e desagradável se sentir impotente diante da injustiça, da impunidade, do abuso de poder de magistrados, políticos, empresários que manipulam a opinião pública e também destroem pequenos empreendedores talvez, também. por ajuda de sociedades secretas. Quando uma pessoa bem informada vê que há tanta coisa ruim que já acontece e que se vislumbra que acontecerá, isso pode gerar um estado emocional doloroso, e caso a pessoa não encontre uma saída para sua angústia e tristeza, ela pode entrar em depressão pela perda da esperança.

Dói pensar que a sociedade será muito afetada pela ideologia que fala do “bem comum”, envolvendo este “bem comum” o controle, a castração da liberdade, cheio de conflitos de interesses não só econômicos, mas, e principalmente, ideológicos. Machuca pensar em injustiças sociais não só praticadas pela liderança política de um país, qualquer país, como pela ignorância de boa parte da população que tendo a faca e o queijo nas mãos em termos de escolha de seus governantes pela eleição, decide erradamente, influenciada pela manipulação da opinião pública produzida por poderosas redes de comunicação que são, na verdade, dúbias, jogando para este ou para aquele lado conforme o interesse do momento, interesse econômico e de liberdade transgressora de princípios saudáveis de conduta.

Outro dia li uma frase interessante que dizia: “Impotência não é desamparo.” Somos impotentes diante de males que nos afligem ou atingem nosso país e que ocorrerão nos próximos anos no mundo, quanto mais nos aproximamos da “agenda 2030” quando será imposta uma nova ordem social mundial conforme o interesse e desejo dos poderosos desse mundo, liderados pelo poder, que, conforme descreve o apóstolo Paulo em sua segunda carta aos Tessalonicenses, capítulo 2 e versículo 4: “… aquele que se levanta contra tudo o que é divino e sagrado, a ponto e tomar lugar no Templo de Deus, e apresentar-se como se fosse Deus.” (Bíblia Ave Maria).

Impotência não é desamparo. Somos amparados por aqueles que nos ajudam. E há os que nos ajudam. Aceitar a impotência diante da injustiça social não é o mesmo que ficar desamparado e omisso diante da dor social. Fazer o bem é o melhor remédio contra este e outros tipo de injustiça. A resposta está no bem e não no revide do mal com o mal que se apossa de poder em nome de um amor equivocado. O mal tem seu limite. Ele não avançará nem mais um segundo e nem mais um milímetro além do que também está estipulado. A vida cobra o bem. O tempo mostrará o bem e o mal, de forma que ficará claro para todo o Universo esse assunto de justiça e injustiça. O desafio é ter força para esperar e suportar a dor, e evitar ser conivente na prática da injustiça.

Aceitar a impotência diante da injustiça de um povo, de um governante, de um conhecido ou parente, é o primeiro passo para o alívio da angústia e da tristeza. No Ano Novo que começa, levantemos a cabeça com humildade, mas com esperança. Não com arrogância que pode se manifestar por frases tipo “que venha o novo ano”.  Não há justiça nesse mundo mal, portanto a saída não é a direita, a esquerda, o centro. A saída é de cima. Bom Ano Novo com a força de cima para lidar com a angústia e a tristeza, até que a justiça surja e acabe de vez com a mentira, a fraude, a corrupção e a maldade de baixo! Não vai demorar.

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.youtube.com/claramentent  

É bom descontrair após um ano de trabalho, estar com a família e amigos, confraternizar com colegas de trabalho, comer algumas guloseimas de fim de ano. Tudo isso é bom. A época do Natal parece que alivia um tanto nossas angústias, tristezas e medos. Embora, muitos nesse período se entristecem por causa de perdas difíceis que o Natal suscita talvez pelo fato da pessoa querida não mais estar ali para comemorar.

Parece que sempre tem acontecimentos festivos que mascaram a dor social. Um político, de qualquer nível de poder, rouba a população por ação e por omissão, e cria uma festa popular. O povo gosta e esquece o sofrimento que poderia ser aliviado caso a liderança política  fizesse realmente o que é justiça social.

Especialmente em nosso país, o futebol mascara muita dor social. Distraídos com as competições nos campeonatos, os torcedores se embriagam com seus ídolos e partidas, e se saciam com as frases dos comentaristas esportivos: “O Flamengo massacrou o Vasco!”, “O Vasco humilhou o Flamengo!”, “O Flamengo deu um chocolate no Vasco!”. Chocolate?! Por que gostamos de competições que deixam o perdedor humilhado? É bom se sentir derrotado e humilhado? Definitivamente a competição não é benigna. No funcionamento das coisas naturais do Universo, numa célula ou numa galáxia, não existe competição, mas cooperação.

As células normais de nosso corpo são gentis, não competitivas. Não brigam entre si, mas diante de alguma dor ou alteração fisiológica, uma sai em socorro da outra. O contrário acontece com as células cancerosas, que são egocêntricas e competitivas. Você pode perguntar: mas as células imunológicas normais não são competitivas? Elas só são competitivas quando combatem o mal que invade nosso corpo e pode nos matar. Mas as células do câncer brigam entre si do nada. São como as pessoas briguentas que adoram discussão. São corruptas e por isso são egoístas, não pensam na comunidade, só querem para si.

Por isso, o tumor é feio, é uma massa disforme. Quer só para si e se destrói. A malícia mata o indivíduo mau. A corrupção destrói o corrupto porque ele joga a consciência culpada para debaixo do tapete, e segue na vida aparentemente feliz, enquanto que seu sistema imunológico sabe da mentira e pode “deprimir”, facilitando, o surgimento de doenças infecciosas, inflamatórias e outras. Nossa fisiologia não é burra. Os estudos de psicossomática – relação mente-corpo – têm revelado que e como a mente afeta o corpo e o corpo afeta a mente. Não é possível ter saúde na competição e na corrupção. É um engano.

Natal não é competição e nem corrupção. Natal é pureza, é compartilhamento. Os sábios verdadeiros passam a entender que precisam terminar com todo e qualquer tipo de competição, e caminham rumo ao compartilhar. Você só consegue dar para aliviar o sofrimento de outros, e assim ter saúde, se receber o poder de vencer o egoísmo inato, e não por ser membro desse ou daquele partido político, filosofia ou igreja. O mundo afunda na corrupção, na mentira (fake news) por puro conflito de interesse material e ideológico, e avança na imposição de ideologias ditatoriais em nome de defesa do ambiente e bem comum.

Confesso que é difícil para mim dizer “Feliz Natal” e não pensar no que teremos que enfrentar em breve de angústia social por causa de líderes poderosos de nosso país e do mundo se afastarem dos princípios de conduta ensinados nos Evangelhos por Aquele que é a figura central do Natal – Jesus Cristo.

Então, desejo a você, leitor, um bom Natal com seus queridos e amigos, e força de Jesus Cristo para o preparo dos eventos difíceis que chegarão em breve. Bom Natal com o pé no chão e luz!

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.youtube.com/claramentent    

 

É bom descontrair após um ano de trabalho, estar com a família e amigos, confraternizar com colegas de trabalho, comer algumas guloseimas de fim de ano. Tudo isso é bom. A época do Natal parece que alivia um tanto nossas angústias, tristezas e medos. Embora, muitos nesse período se entristecem por causa de perdas difíceis que o Natal suscita talvez pelo fato da pessoa querida não mais estar ali para comemorar.

Parece que sempre tem acontecimentos festivos que mascaram a dor social. Um prefeito, de qualquer município, rouba a população por ação e por omissão, e cria uma festa popular. O povo gosta e esquece o sofrimento que poderia ser aliviado caso a liderança política local fizesse realmente o que é justiça social.

Especialmente em nosso país, o futebol mascara muita dor social. Distraídos com as competições nos campeonatos, os torcedores se embriagam com seus ídolos e partidas, e se saciam com as frases dos comentaristas esportivos: “O Flamengo massacrou o Vasco!”, “O Vasco humilhou o Flamengo!”, “O Flamengo deu um chocolate no Vasco!”. Chocolate?! Por que gostamos de competições que deixam o perdedor humilhado? É bom se sentir derrotado e humilhado? Definitivamente a competição não é benigna. No funcionamento das coisas naturais do Universo, numa célula ou numa galáxia, não existe competição, mas cooperação.

As células normais de nosso corpo são gentis, não competitivas. Não brigam entre si, mas diante de alguma dor ou alteração fisiológica, uma sai em socorro da outra. O contrário acontece com as células cancerosas, que são egocêntricas e competitivas. Você pode perguntar: mas as células imunológicas normais não são competitivas? Elas só são competitivas quando combatem o mal que invade nosso corpo e pode nos matar. Mas as células do câncer brigam entre si do nada. São como as pessoas briguentas que adoram discussão. São corruptas e por isso são egoístas, não pensam na comunidade, só querem para si.

Por isso, o tumor é feio, é uma massa disforme. Quer só para si e se destrói. A malícia mata o indivíduo mau. A corrupção destrói o corrupto porque ele joga a consciência culpada para debaixo do tapete, e segue na vida aparentemente feliz, enquanto que seu sistema imunológico sabe da mentira e pode “deprimir”, facilitando, o surgimento de doenças infecciosas, inflamatórias e outras. Nossa fisiologia não é burra. Os estudos de psicossomática – relação mente-corpo – têm revelado que e como a mente afeta o corpo e o corpo afeta a mente. Não é possível ter saúde na competição e na corrupção. É um engano.

Natal não é competição e nem corrupção. Natal é pureza, é compartilhamento. Os sábios verdadeiros passam a entender que precisam terminar com todo e qualquer tipo de competição, e caminham rumo ao compartilhar. Você só consegue dar para aliviar o sofrimento de outros, e assim ter saúde, se receber o poder de vencer o egoísmo inato, e não por ser membro desse ou daquele partido político, filosofia ou igreja. O mundo afunda na corrupção, na mentira (fake news) por puro conflito de interesse material e ideológico, e avança na imposição de ideologias ditatoriais em nome de defesa do ambiente e bem comum.

Confesso que é difícil para mim dizer “Feliz Natal” e não pensar no que teremos que enfrentar em breve de angústia social por causa de líderes poderosos de nosso país e do mundo se afastarem dos princípios de conduta ensinados nos Evangelhos por Aquele que é a figura central do Natal – Jesus Cristo.

Então, desejo a você, leitor, um bom Natal com seus queridos e amigos, e força de Jesus Cristo para o preparo dos eventos difíceis que chegarão em breve. Bom Natal com o pé no chão e luz!

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.youtube.com/claramentent    

 

As crianças crescem na família de origem e vão aprendendo os comportamentos com os pais, irmãos e outras pessoas que convivem de perto com elas. Elas vão adotando maneiras de funcionar boas e ruins porque copiam não só características positivas destas pessoas, mas as negativas também.

Isto é trazido para a vida adulta e a maneira como nos relacionamos hoje no ambiente familiar e social tem essa forte influência absorvida do que vimos em nossos pais e pessoas influentes para nós ao longo dos primeiros anos da infância.

Por exemplo, você pode ter sido criada por uma mãe autoritária e abusiva verbalmente, ou por um pai que falava alto e sem respeito pelos filhos e pela esposa, e ter prometido a si mesma que nunca iria agir assim com seus filhos. Os anos passaram, você se casou, surgiram os filhos, e quando abriu os olhos … está repetindo o mesmo papel negativo que via na mãe, no pai ou em ambos!

Ver isso pode ser desagradável caso você queira a verdade sobre seu comportamento, em vez de ficar na negação e sempre justificando suas explosões e emocionais com seu cônjuge, com seus filhos e talvez com outras pessoas. A gente precisa querer a verdade para obter cura emocional. Sem verdade não tem cura pessoal, familiar, social, espiritual, política. E o desejo da verdade precisa ser cultivado porque ele é aprendido mais do que inato ou herdado. Pelo fato de que todos nascemos com egoísmo em nossa estrutura de caráter, então precisamos lutar de forma ativa e conscientemente contra isso e desejar, buscar, entender e praticar a verdade sobre o melhor comportamento pessoal que podemos ter. Não existe nenhum remédio de farmácia, natural ou sintético, que faça isso por você.

Se você, então, observa que repete com seus filhos os erros que detestava no comportamento de seu pai e/ou de sua mãe que eles tinham com você e seus irmãos, a solução é desaprender o que foi aprendido de errado, de disfuncional.

Muito da obtenção de um comportamento saudável tem que ver com desaprender antigas formas de funcionar como pessoa, consigo mesmo, com os outros, com a vida e com o Deus da sua concepção. Desaprender dói a princípio porque significa que você está percebendo comportamentos errados em si e porque agir de forma diferente requer esforço, consciência, propósito e ação contrárias ao seu habitual. Não é natural e fácil desaprender. O mais fácil é negar seus erros de conduta e tocar a vida para frente sem se importar como que isso prejudica a si e aos outros.

Para desaprender e poder aprender uma nova e melhor maneira de funcionar como pessoa, é preciso pensar. O mundo conspira contra você pensar. A mídia quer que você pense o que ela pensa. A filosofia pós-moderna prega que o mais importante é como você se sente em relação a qualquer coisa. Se você se sente bem, então está certo. A verdade, entretanto, não é que a palavra final de nosso comportamento tem que ser o sentimento. Sentimento flutua e pode nos enganar. O sentimento depende do pensamento, consciente ou não, e se seu pensamento for disfuncional ou distorcido, o sentimento deverá ser também disfuncional, ainda que possa ser prazeroso.

Saúde mental tem muito que ver não só com desaprender a forma de pensar distorcida para adotar a saudável, mas também evitar aprender errado. Saúde mental tem que ver com questionar seus sentimentos que perturbam a si e seus relacionamentos e ver se eles não estão empurrando seu comportamento a repetir o que você sofria em sua infância com seus pais por causa das atitudes de falta de equilíbrio emocional deles. Evite os modelos disfuncionais de comportamento que a mídia poderosamente despeja diariamente seja por vídeos, novelas, revistas, filmes e outras formas de comunicação.

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.youtube.com/claramente novo tempo  

 

Recebo cada semana por email o “Harvard Health Bit”, um boletim da Faculdade de Medicina de Harvard. Semana passada veio o assunto sobre Reserva Cognitiva, que tem que ver com a saúde do cérebro.

Reserva cognitiva se relaciona com a habilidade de seu cérebro improvisar e encontrar alternativas para realizar uma tarefa. Explica o boletim: “Reflete o quão ágil é o seu cérebro em adquirir habilidades e capacidades para resolver problemas e lidar com desafios. A reserva cognitiva é desenvolvida por uma vida inteira de educação e curiosidade [buscar novos conhecimentos].”

No final da década de 1980 pesquisadores estudaram e descreveram pessoas sem sintomas aparentes de demência, mas que, apesar disso, foi verificado na autópsia delas alterações cerebrais típicas das encontradas em indivíduos com Doença de Alzheimer avançada. Elas não tinham sintomas da doença quando estavam vivas porque possuíam uma reserva cognitiva grande que era suficiente para compensar os danos cerebrais produzidos por esta doença e continuavam a funcionar normalmente.

A partir daí fizeram mais estudos sobre isso e, segundo o boletim da Harvard, “foi verificado que as pessoas com maior reserva cognitiva eram mais capazes de evitar sintomas de alterações cerebrais degenerativas associadas à demência ou outras doenças cerebrais, como doença de Parkinson, esclerose múltipla ou acidente vascular cerebral.”

Uma reserva cognitiva mais robusta também pode ajudar você a funcionar melhor por mais tempo se estiver exposto a eventos inesperados da vida, como alguns eventos complicados ligados ao estresse, cirurgia por uma doença inesperada ou acidente ou toxinas no ambiente. Estas situações e outras que produzem importante estresse emocional, exigem um esforço extra do seu cérebro.

Os autores do boletim da Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard comentam que o principal para a saúde do nosso cérebro depende principalmente de mudanças em nosso estilo de vida. E alguns pesquisadores desta Universidade identificaram seis pontos básicos para ajudar a construir boa reserva cognitiva: (1)Adotar uma dieta vegetariana; (2)Praticar exercícios físicos regularmente; (3)Dormir o suficiente; (4)Administrar seu estresse; (5)Nutrir contatos sociais e (6)Continuar a desafiar seu cérebro (estudos, boa leitura, etc.).É explicado que estes fatores de estilo de vida não funcionam bem se praticados de forma isolada, por exemplo, praticar atividades físicas, mas viver isolado socialmente e comer besteira, ou se tornar vegetariano, mas permanecer uma pessoa explosiva sem controle emocional.

Funciona melhor para seu corpo e cérebro praticar todos estes fatores ao mesmo tempo em seu estilo de vida. Explica a equipe de Harvard: “Simplesmente comer mais fibras ou adicionar uma caminhada matinal à sua rotina não é suficiente para prevenir o declínio mental. Em vez disso, exercícios, dieta, sono, controle do estresse, interação social e estimulação mental trabalham em conjunto para produzir resultados.”

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.youtube.com/claramente novo tempo

Precisamos de amor. Amor é uma das necessidades básicas do ser humano. Não vou conceituar amor nesse artigo, mas só para lembrar, amor não é controle, não é sentimento, não é sexo, não é uma emoção. O amor é paciente, é bondoso, altruísta, não é egoísta, está sempre com uma postura mental do tipo: como posso ajudar você? O amor não é ciumento, não domina a outra pessoa, mas a deixa livre, não fica trazendo as coisas de forma pessoal.

O mais comum é termos uma pessoa, ou mais de uma, como a fonte de nosso amor. Mas se partimos do princípio de que todos temos egoísmo inato, ou seja, recebemos a estrutura mental egocêntrica por herança das gerações passadas, não existe nenhum ser humano perfeito que possa nos amar perfeitamente.

Nos relacionamentos esperamos que as pessoas nos deem o que necessitamos. E alguns podem ficar tão obcecados com isso, que constroem relacionamentos difíceis porque se tornam exigentes quanto ao que as pessoas ao redor devem dar. A procura por um ser humano que se torne o “amor da minha vida” é inútil e ilusão se esperamos receber desta pessoa amor ideal.

Minha sugestão é que pouco a pouco você desconstrua a tendência de pensar, e com isso esperar, que existe alguém lá fora que vai lhe preencher tudo o que tem que ver com o amor que você deseja.

Desejar amor e ser amado não é o problema. Isso é normal. Mas nossos desejos podem estar misturados com egoísmo. Pense: ao ter uma atitude de amor para com alguém, você faz isso para dar ou receber? Ao amarmos de forma madura damos ao outro algo bom porque recebemos. Um texto bíblico diz que tudo o que é bom, se é realmente bom, vem do Pai das luzes, que é Deus o Criador do Universo. Você só pode ter amor verdadeiro se recebê-lo desta Fonte divina. O resto é misturado com egoísmo, dependência afetiva, controle, codependência, manipulação.

Se seu pai, sua mãe ou quem criou você era pessoa abusiva e vivia depreciando você, chamando-o de burro, você só será afetado por isso se crer que o que a pessoa dizia era verdade e absorver isso. Se alguém toma veneno, este veneno não afeta você, a menos que também tome o veneno.

A criança sensível afetada emocionalmente por ter vivido na infância num lar abusivo, pode ter criado uma crença psicológica em sua mente de que é realmente burra (ou outra coisa negativa) e sofre com isso. Para resolver este sofrimento ela precisa, assim que for possível, confrontar os pensamentos (crenças) em sua mente que dizem ser ela burra. Numa autoanálise ela vai precisar dizer para si algo tipo: “Na minha infância diziam que eu era burro. Cresci com esta crença. Agora vejo que isso não era verdade. Agora posso me respeitar e perceber meu valor como pessoa. Os pensamentos que querem me perturbar dizendo que sou burro, não precisam ter mais valor para mim porque não são verdades sobre minha pessoa.”

Então, hoje quando alguém lhe atacar com palavras nervosas e duras, pare de olhar o que e como a pessoa está falando e fazendo e pense em como aquilo está atingindo você, e no que provoca em suas emoções. E entenda e aceite que ao deixar de ter aquela pessoa como fonte de seu amor e valor próprio, você fica livre. Ela não mais terá poder sobre você. Sua fonte de amor não pode ser um ser humano, mas somente o Criador do Universo. Na primeira carta de João, no capítulo 4 e versículo 8 está escrito que Deus é amor. Ele é a única fonte perfeita de amor. Amor maduro vem Dele, chega em você e vai para o outro. Nunca vem de você mesmo e nem de outra pessoa originalmente. Por isso, ter o Criador como a única fonte de amor se torna libertador.

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.youtube.com/claramentent

 

 

 

 

Por que é difícil ter uma visão mais clara de nosso comportamento e, em especial, de nossas motivações? Em parte, é porque o inconsciente não é somente uma área virtual de nossa mente cujo conteúdo não nos está acessível na hora em que queremos. O inconsciente é uma forma da gente ser. Ou seja, nós não apenas temos um inconsciente, nós somos, mais ou menos, inconscientes de nós mesmos.

A Bíblia fala do inconsciente como espaço virtual mental. No Salmo 19 versículo 12 está escrito: “Quem pode entender os próprios erros? Absolve-me, Tu [Deus] dos que me são ocultos.” Veja agora o Salmo 90 no versículo 8 que diz: “Diante de Ti puseste as nossas iniquidades; os nossos pecados ocultos à luz do Teu rosto.” Erros ocultos onde? No espaço virtual em nossa mente chamado inconsciente.

Mas como comentei, não é difícil compreender a nós mesmos só porque temos um inconsciente que influencia nosso comportamento, mas porque também somos em grande parte inconsciente destas motivações que vem do profundo de nós mesmos e afetam o que fazemos e somos. Não é só ter, mas também ser inconsciente.

A melhora da autoconsciência ajuda muita coisa em nossa vida. A escritora inspirada Ellen White escreveu: “Grande conhecimento é conhecer-se a si mesmo. O verdadeiro conhecimento de si próprio induz a uma humildade que abrirá o caminho para que o Senhor desenvolva o espírito, molde e discipline o caráter.” Conselho aos Pais, Professores e Estudantes, p.419.

Nesse texto é dito que conhecer-se melhor, que é um processo contínuo, conduz a uma humildade. Por que? Porque ao sermos iluminados espiritualmente, nos tornamos mais conscientes de nossas motivações, do por que pensamos do jeito que pensamos, do por que sentimos este sentimento agora, e do por que tomamos esta atitude e não outra. Com a melhora da autoconsciência podemos escolher agir de melhor maneira com a gente mesmo, com as pessoas, com a vida e com Deus.

E importante lembrar ser humilde não é ser bobo, nem é ser pobre economicamente. É não deixar o eu complicado subir no palco para comandar a vida, é abandonar a arrogância pessoal, e isso nos faz pessoas mais eficazes porque vamos gastar menos tempo e energia para promoção do eu e nos tornaremos mais leves em nossos relacionamentos, inclusive com a gente mesmo.

Melhorar nossa autoconsciência para ficar mais claro para nós mesmos a razão pela qual pensamos, sentimos e decidimos isso ou aquilo, faz parte do que chamamos de inteligência emocional. Pessoas em desenvolvimento deste tipo de inteligência melhoram gradativamente a tomada de consciência do que fazem.

Em frente da casa de um amigo meu num condomínio, tem um rapaz que ao sair cedo para trabalhar liga sua motocicleta barulhenta, não fica acelerando e sai imediatamente após ligar a moto. Parece que ele tem consciência de que o barulho da moto pode acordar pessoas cedo de manhã, e por isso sai sem ficar perturbando o silêncio com o ronco de sua motocicleta.

Duas casas ao lado, outro rapaz também tem uma moto. Ele sai um pouco mais tarde, antes das 8 da manhã, mas age diferente. Liga a moto, a deixa funcionando com um barulho forte, sai acelerando, parecendo não ter consciência de que naquele horário o barulho da moto acorda pessoas que não precisam acordar cedo.

O que faz a diferença? Pensar na sua atitude. Autopercepção da própria atitude. Um pensa no incômodo do barulho da moto e o outro não pensa. Um se liga no conforto para a comunidade e o outro não se preocupa com isso. Você se conhece?

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Cesar Vasconcellos de Souza – youtube.com/claramente novo tempo

A revista Scientific American on line publicou uma resposta à pergunta do título acima do Dr. William R. Clark, professor do departamento de biologia molecular, celular e do desenvolvimento da UCLA – Universidade da Califórnia em Los Angeles. Original em inglês disponível nesse link: https://www.scientificamerican.com/article/is-our-tendency-to-experi/Vamos ver a resposta do Dr. Clark sobre se a ansiedade e medo tem base genética.

Ao sentirmos medo, a tendência automática é reagir frente ao perigo percebido.  Pessoas diferentes reagem de forma diferente diante do medo. Quanto à ansiedade, algumas têm ansiedade traço, que é a que existe desde que o indivíduo era pequeno, enquanto que outras têm ansiedade estado, que surge temporariamente diante de algum evento estressor, mas depois retorna ao nível normal.

O medo ajuda a pessoa a não arriscar a vida. Serve de proteção. O problema é quando o medo se torna uma fobia, que é uma emoção de medo exagerado. A fobia não é útil e prejudica o desempenho da pessoa. A fobia e a ansiedade excessiva, explica do Dr. Clark, causam não só angústia mental, mas vários sintomas físicos reais, incluindo dor localizada. Mas até que ponto o medo é aprendido com a vivência e a experiência do ambiente, e até que ponto sofre influencia genética?

O estudo do medo em camundongos mostrou que ele pode ser criado seletivamente nas gerações seguintes, sugerindo forte componente genético. Camundongos selecionados ao acaso submetidos a um teste numa caixa aberta e iluminada, sem esconderijos, exibiam respostas diferentes. Alguns se encolhiam e ficavam parados perto de uma parede, defecando e urinando repetidamente, enquanto outros andavam pela caixa, cheirando e explorando sem preocupação.

Se os ratinhos medrosos forem criados uns com os outros ao longo de várias gerações, é possível desenvolver gerações nas quais todos os membros serão altamente ansiosos e com medo em testes diferentes. Interessante que eles não aprendem esse medo e ansiedade excessiva uns com os outros ou com suas mães. Um rato recém-nascido de uma linhagem temerosa, criado por uma mãe destemida junto com irmãos destemidos, ainda poderá medo quando adulto.

Camundongos sem receptores de células nervosas para o neurotransmissor GABA (ácido gama-amino butírico) são mais medrosos do que os com o receptor. O GABA é usado por regiões superiores do cérebro e pode funcionar para diminuir as respostas excessivamente temerosas aos estímulos ambientais. Verificou-se que camundongos sem um receptor no cérebro para hormônios do estresse glicocorticoides são bem menos ansiosos do que camundongos de controle.

Dr. Clark diz que há evidências em humanos, obtidas de estudos de crianças adotadas e gêmeos idênticos criados juntos ou separados, de que uma tendência à ansiedade e ao medo é um traço hereditário. Fobias específicas, como medo de cobras, de dor, altura ou espaços fechados, estão quase inteiramente ligadas a experiências ambientais individuais. Mas a tendência de desenvolver respostas de medo ou ansiosas ao meio ambiente em geral tem componente genético claro.

Parece que grande parte da contribuição genética para o medo e a ansiedade em humanos envolve neurotransmissores e seus receptores, e o GABA e seus receptores têm papel fundamental. Talvez o mais importante neurotransmissor que media a ansiedade em humanos seja a serotonina. A depressão grave também tem um componente genético marcado.

Medo e ansiedade são influenciados por muitos genes. Não existe um simples gene de “medo” herdado de uma geração para outra. O que recebemos geneticamente de nossos pais nos predispõe a responder com maior ou menor grau de ansiedade a eventos em nosso ambiente. Mas o quanto nossa vida é afetada por essa predisposição herdada depende em grande parte de nossa história individual – o número, força, tipo e duração dos eventos que provocam tais reações.

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Cesar Vasconcellos de Souza – youtube.com/claramente novo tempo

Ainda existem perguntas sobre o por que pessoas ficam deprimidas. Nem sempre encontramos todas as respostas para muitos casos. Sabemos que cada um tem temperamento, visão de vida, maneira de lidar com conflitos, recursos mentais, história da infância, perdas que diferem bastante um do outro.

Nem sempre uma perda atual explica a razão de um indivíduo entrar em depressão. Pessoas com o mesmo tipo de perda – divórcio, morte de pessoa querida, demissão de emprego, etc. – reagem de forma diferente, algumas se deprimindo e outras não.

Tem teorias que afirmam que uma pessoa entra em depressão se e quando vive nutrindo pensamentos de derrota, de desvalor, de ser rejeitada, de baixa autoestima. Ela teria distorções de pensamento que favorecem o sentimento de tristeza que leva à depressão.

Outras teorias falam da importância dos traumas infantis e perdas na vida adulta como causadoras do estado depressivo. Algumas crianças realmente viveram em ambiente familiar nos primeiros anos da infância onde havia abuso verbal, físico, emocional, em alguns casos houve abuso sexual, e juntando isso com a sensibilidade daquela criança, talvez maior do que a de um irmão, e anos adiante surgiu a depressão. A depressão, nestes casos, seria uma reação dolorosa diante de perdas importantes na vida de uma pessoa sensível, vulnerável.

Pais neuróticos podem ser inconsistentes, uma hora dizendo uma coisa para o filho, outra hora dizendo o oposto, sem ternura, irritados, cheios de necessidades egoístas criando um mundo imprevisível e hostil para a criança. Com isso, a criança se sente confusa, desamparada, surgindo a raiva. Mas, uma criança pequena, normalmente dependente dos pais para a vida, pode ter medo de expressar raiva para com eles e ser rejeitada. Com isso, ela pode reprimir a raiva e acabar direcionando a mesma contra si, se atacando. É como se dissesse para si mesma: “Meus pais estão certos e eu errado. Não tenho valor.”, e surge a depressão.

A criança, vítima de pais (pai e mãe) nervosos, agressivos não consegue pensar: “Mamãe grita comigo porque ela não tem controle emocional e não porque eu sou uma pessoa má.” A tendência é a criança pensar que ela é que está errada. Se esta atitude ruim dos pais se torna repetitiva ao longo dos anos, esta criança cresce com uma autoimagem negativa, se sentindo sem valor, e lá na frente, no casamento, no trabalho ou em outro relacionamento ao se envolver com alguém também abusivo, isto é o fator gatilho que pode desencadear um estado depressivo.

Na tentativa da criança ser amada, ela pode adotar inconscientemente papéis que são ruins para ela, mas que crê que poderá agradar seus pais e, assim, receber amor deles. Então, se torna sofredora de ansiedade excessiva ou desenvolve um estado depressivo, porque perdeu parte de sua identidade tentando ser perfeita. Algumas crianças criadas em lares ditatoriais, rígidos, inflexíveis, se deprimem porque sentem que nunca são boas o suficiente, não importa o quanto elas tentem. O problema não está nelas, mas no comportamento dos pais que pode ser agressivo, frio, injusto, abusivo, imprevisível.

Essa necessidade de agradar, e a falha em fazê-lo, pode causar na criança um sentimento de necessidade doentia de ser amada por todos, colegas da escola, membros da família, na vida adulta ser amada por colegas de trabalho, e de forma obsessiva pelo cônjuge.

A resolução do estado depressivo, então, na vida adulta, precisa passar por conseguir ter uma visão e correção das maneiras erradas de pensar sobre seu valor pessoal, entender que houve o cultivo de uma crença de se ver de forma negativa, e aprender a se valorizar, se respeitar, ter autocompaixão, perdoar os pais pelos erros que eles cometeram na criação dos filhos, e evitar manter a ideia de que alguém poderá preencher tudo o que faltou de afeto lá atrás.

Existem outras teorias psicológicas na tentativa de explicar as causas da depressão. A melhora depende mais de compreender as causas e trabalhar nelas conscientemente, do que de medicamentos numa boa parte dos casos.

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Halloween veio de Samhain, antigo festival criado pelos celtas no norte da Europa. Samhain significa “fim de verão”. O festival simbolizava o fim do verão e início de nova estação, o fim da luz e o início da escuridão, o fim da vida e o início da morte. Na verdade, derivava de raízes pagãs e sobrenaturais, envolvendo sacrifícios e oferendas aos deuses celtas e práticas pagãs de adivinhação.

Segundo a crença dos celtas, na data do festival, queridos falecidos os visitariam, e eles definiam um lugar à mesa para estes falecidos preparando um banquete, e colocavam guloseimas do lado de fora de casa para os espíritos errantes. Para afastar espíritos malignos de casa, os celtas colocavam abóboras esculpidas (ou nabos) na frente de suas portas. Se saíssem à noite, usavam fantasias para que, ao encontrar um espírito maligno, fossem confundidos com um espírito maligno e, assim, seriam protegidos do mal e dos problemas.

Ao longo dos séculos, Samhain seguiu em formas variadas até cerca de 609 D.C., quando o papa Bonifácio IV declarou nova celebração. Inicialmente, ele criou o “Dia de Todos os Santos” que celebra mártires e santos que não receberam um dia especial no calendário da Igreja Católica Romana. Mais tarde, o Papa Gregório III mudou a celebração para o outono para coincidir com Samhain, e o Dia de Todos os Santos continuou sua evolução para a celebração moderna do Halloween (hallow significa “faça santo” ou “considerar algo sagrado”).

Halloween também é uma época do ano celebrada por defensores da Wicca, uma rede de bruxas, que prega que 31 de outubro marca o momento em que a separação entre os reinos espiritual e físico é a mais fina, sendo o Halloween o melhor momento para interagir com o sobrenatural. Indo mais longe, algumas dessas conexões de outro mundo se alinham com o satanismo. O Halloween sempre manteve uma relação com o ocultismo. Além disso, a premissa do Halloween inclui uma exibição intencional e pública de imagens, travessuras e comportamento desprezado em qualquer outra época do ano. A data adquiriu um significado sinistro, com fantasmas, bruxas, gatos negros, fadas e demônios de todos os tipos que se diz estar vagando, sendo a hora de aplacar os poderes sobrenaturais que controlam o processo da natureza.

O costume das crianças pedirem doces ou fazerem travessuras de porta em porta se liga aos antigos sacerdotes druidas, que iam de casa em casa exigindo comida para seu consumo, bem como para oferendas aos seus deuses. Se as pessoas numa casa não lhes dessem comida, era feita uma maldição demoníaca sobre a casa e, segundo a história, alguém da família morreria dentro de um ano.

Há elementos do Halloween que são inofensivos e divertidos. Enquanto em outro, contém influências sinistras e promove comportamentos com realidades preocupantes para famílias de todas as origens. Fora a exploração industrial e comercial da data, que em 2021 rendeu cerca de 10 bilhões de dólares.

Na crença judaico-cristã bíblica, as Escrituras instruem os judeus e cristãos contra a participação em práticas pagãs que envolvam bruxaria, ocultismo e adoração de deuses pagãos.   O Halloween e seus costumes não têm raízes bíblicas, estando enraizados nas práticas ocultas e pagãs. Qualquer prática derivada do ocultismo é incompatível com os ensinamentos das Escrituras (Levítico 20:6 e Deuteronômio 18:10-12).

Como muitos não acreditam na existência de demônios, sentem que não há mal em brincar com essas “relíquias religiosas do passado”. As crianças são ensinadas que não existem seres como bruxas e espíritos malignos e que é divertido se vestir como fantasmas ou duendes. Triste isso. A negação da existência de Satanás e das forças demoníacas é claramente contrária às Escrituras. De Gênesis a Apocalipse, a Bíblia afirma a existência de Satanás e seres espirituais demoníacos (Gênesis 3:1; Jó 1:6; Mateus 8:31; Apocalipse 12:9).  Na educação das crianças, é importante que não plantemos ideias falsas em suas mentes.

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Cesar Vasconcellos de Souza

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“Vós não sabeis de que espírito sois…”. Lucas 9:51-56

Tempos atrás vi um anúncio de um programa jovem numa igreja. O título do programa era: “As aparências não enganam.” De fato, muitas vezes as aparências não enganam porque escapa em nosso comportamento o que vai em nosso íntimo, na parte mais profunda da mente humana.

Grande conhecimento é conhecer-se a si mesmo. Você conhece a si mesmo? Sabe de que espírito é? Entende por que tem explosões emocionais que ferem as pessoas ao redor, ainda que você ache que foi “normal” o que fez, negando seu descontrole? Ou ainda não entende por que é vítima de abusos sem saber se defender e proteger?

A guerra espiritual entre o bem e o mal, entre a luz e as trevas, a justiça e a injustiça existe em nossa mente, em nosso círculo familiar, nas igrejas, no mundo político, empresarial, na sociedade. Jesus tinha clara percepção disso. Aparentemente do nada ocorreu um episódio entre o Senhor Jesus e Judas narrado assim nas Escrituras: E, após o bocado, entrou nele [Judas] Satanás. Disse, pois, Jesus: O que fazes, faze-o depressa.” João 13:27. Para o Senhor da Luz – Jesus Cristo – as aparências não enganam mesmo. Não era mais Judas agindo sozinho.

Você sabe de que espírito é? Tem se perguntado sobre que espírito possui sua mente? Ser membro de uma igreja ou de uma sociedade secreta, ter alta posição eclesiástica, não é garantia de ter o Bem no comando de sua vida. Não há meio termo sobre quem comanda nossa mente, ou é o bem ou o maligno.

Mas há grande diferença entre pessoas responsivas ao Deus Criador do Universo e as que são resistentes a Ele. “E aconteceu que, completando-se os dias para a Sua Assunção, manifestou [Jesus] o firme propósito de ir a Jerusalém. E mandou mensageiros diante da Sua face; e indo eles, entraram numa aldeia de samaritanos, para Lhe preparem pousada. Mas não o receberam…. E os discípulos Tiago e João, vendo isso, disseram: Senhor, queres que digamos que desça fogo do céu e os consuma… porém Jesus os repreendeu e disse: Vós não sabeis de que espírito sois…”. Lucas 9:51-56. Tiago e João nesse episódio representam aqueles que ainda possuem um espírito imaturo com doses de perversidade, mas tendo o coração sensível à voz de Deus. Aceitam a repreensão divina e mudam de atitude.

Por outro lado, há os que possuem não só um espírito imaturo com doses de perversidade também, mas sendo pessoas refratárias, insensíveis, resistentes à luz espiritual da verdade. São dolosas, rejeitando a luz com um ar de superioridade. Destas, o Deus da Bíblia Se refere dizendo: “Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que fechais aos homens o reino dos céus; e nem vós entrais nem deixais entrar aos que estão entrando.” Mateus 23:13.

Hoje a Luz dá a chance a você de dar uma examinada para saber de que espírito você é. Não resista à essa Luz. Se há algo em seu jeito de ser que precisa de urgente mudança, admita isso, peça perdão por funcionar assim, e tome a decisão de resistir aos impulsos doentios de sua mente, evitando repetir o mesmo comportamento destrutivo. Há promessas que o Criador deixou nas Escrituras que ajudarão você nessa tarefa que é individual e pessoal. E esta prática é o complemento que pode estar faltando em sua recuperação de sofrimentos comportamentais que a psicoterapia e/ou a psicofarmacoterapia ou tratamento medicamentoso não conseguem prover adequada e profunda ajuda.

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Cesar Vasconcellos de Souza – youtube.com/claramente novo tempo  

Crianças são seres maravilhosos. Falam a verdade, são sinceras, não guardam ressentimentos, enfrentam a tristeza e a ansiedade à seco, não possuem preconceitos, são espontâneas.

O que você faz quando está muito triste ou com uma ansiedade muito forte? Toma um medicamento? Compra compulsivamente? Ataca a geladeira? Bebe demais? Usa alguma droga ilícita? Mete a cara no trabalho para não pensar no que dói?

Crianças também sentem angústia e tristeza. E elas não lançam mão destas fugas da dor emocional. Como elas aguentam? Elas podem ter provações tão difíceis de suportar como as que pessoas adultas enfrentam em certos momentos da vida. A gente não escuta uma criança de 6 aninhos de idade dizendo: “Mamãe, estou com uma angústia ruim!”, mas ela pode sentir essa emoção difícil.

Geralmente as crianças manifestam suas dores emocionais pelo comportamento. Podem ficar mais isoladas, irritadas, reclamando de dor em alguma parte do corpo sem ter nada de fato ali. Algumas voltam a urinar na cama quando já conseguiam controlar. Outras ficam hiperativas e agitadas. Estas e outras são manifestações da presença de sentimentos difíceis nas crianças.

Os pais precisam prestar atenção para isso e quando um filho ou filha manifestar um comportamento diferente, eles devem sentar com ela, olhar no olho, parar com as tarefas, desligar o celular, e procurar conversar com a criança perguntando como ela se sente. Se a criança disser, por exemplo, que está triste, não tente resolver isso imediatamente prometendo dar um novo brinquedo ou um picolé, sem conversar com ela. Pergunte: “Conta para a mamãe (ou para o papai) o que você sente.” Você pode explicar para ela que gente grande sente tristeza, ansiedade, medo, raiva, e explique brevemente o que é cada uma destas emoções, num linguajar apropriado para a idade daquela criança.

Em seguida, volte à pergunta: “Conte para a mamãe (ou para o papai) o que você está sentido. Alguém disse ou fez algo com você que foi ruim?”, “Você está com medo de alguma coisa?”. Se a criança está diferente ao voltar da escola, pergunte a ela se ocorreu alguma coisa lá que ela não gostou. O importante é o pai e a mãe, ambos, manifestarem interesse sincero pela queixa da criança e deixar que ela fale, incentivando-a a falar.

Nunca minta para uma criança, pois isso a deixará confusa quando ela descobrir a verdade. Vamos supor que você está muito ocupada em casa, seu bebê está chorando no berço, a roupa no varal precisa ser tirada porque vem chuva, o feijão está esquentando no fogão e pode queimar, e o telefone toca. Sua filha de 8 anos atende e diz: “Mamãe, é para você!”. E por estar ocupada, você diz: “Fala com a pessoa que não estou! Agora não posso atender!”.

Quando a menina escuta “Fala com a pessoa que não estou!” ela fica confusa porque você está ali com ela, ela aprendeu que não se deve mentir. Melhor você dizer: “Fale com a pessoa para ligar depois porque mamãe está ocupada!” Alguns pais e mães agem com os filhos sem pensar no impacto das palavras sobre as crianças.

Crianças pegam as coisas muito literalmente. Seja sempre verdadeiro com ela o que não quer dizer que você terá que falar tudo para ela sobre o assunto. Na sua frente está um ser pequeno em crescimento e precisa de atenção, valorização, manifestações físicas e verbais de carinho, precisa de limites também, mas colocados de maneira educada e não em explosões de descontrole emocional por parte do pai ou da mãe. Crianças são uma alegria na nossa vida, cuide bem delas.

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Cesar Vasconcellos de Souza – youtube.com/claramentent

Existem dois tipos de morte biológica, a por necrose e a por apoptose. Não será pior a morte da confiança, da amizade, da afetividade, da verdade? O que cura a pessoa é a verdade e o amor. Jesus disse que vida eterna é conhecê-Lo, e que a morte é uma intrusa na vida. Ele disse que Ele é a Vida. Vai pensando nisso.

Os sucessos que geram fracasso quanto ao caráter são mortes patológicas. Nossa sociedade está cheia deste tipo de morte moral e ética. Na física quântica vemos que há partículas atômicas que são matéria, mas também energia. Elas ora surgem como energia, ora como partículas. Por aí podemos começar a ter um vislumbre do porque uma Pessoa – Jesus Cristo – poder ser matéria (matéria) e também Vida (energia). E isto não é uma questão panteísta. 

Quando se estuda a formação de um tumor cancerígeno, pode-se ver como o tecido canceroso é desorganizado, egoísta e feio, em contraste com o tecido saudável, que é organizado, ordenado, altruísta e bonito. A biologia fala da espiritualidade.

A morte por necrose de um tecido é uma morte patológica, doentia, acidental. É diferente da morte programada pelo organismo, que os cientistas chamam de “apoptose”. A morte por apoptose é o suicídio celular inteligente. Quanto você insiste em tratar mal seu corpo-mente, chega um ponto em que ele toma a decisão biológica de morrer por apoptose para evitar a morte por necrose e para evitar o prolongamento de um sofrimento maior.

A morte por necrose é como você arrancar uma folha ainda verde de uma árvore ou planta. Ela morre antes do tempo normal. Enquanto que a morte por apoptose é quando uma folha se desprende sozinha da árvore ou da planta e vai caindo ao solo, dançando como num balé final. 

A morte durará até o dia da ressurreição, pois veja o que Deus Criador diz através do apóstolo Paulo, “Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos [a Bíblia compara a morte com um sono], mas todos seremos transformados. Num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta; …, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós [os que estivermos vivos quando Jesus voltar em breve] seremos transformados, a trombeta soará e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro”. 1 Coríntios 15:51, 52 e 1 Tessalonicenses 4:16.

A morte é uma pessoa, assim como a vida é uma Pessoa. Um mau e o outro bom. Um criado e outro Criador. Nossas lutas pessoais e interpessoais não se restringem somente a questões psicológicas, sociais, políticas, econômicas, conjugais, familiares, biológicas. Elas estão envolvidas entre a morte e a vida, entre o mal e o bem. E seu papel nisto é sua escolha. Escolha a vida, o bem.

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Cesar Vasconcellos de Souza – youtube.com/claramentent

 

Quando alguém com ansiedade excessiva seja fobia, crise de pânico, ansiedade generalizada ou outra, se submete a tratamento psicológico, aprende que o que é mais assustador para ela é o que ela precisa enfrentar. Muitos medos são vencidos enfrentando-os. A pessoa muito ansiosa pode ser ajudada ao pensar que não importa o quanto a ela se preocupa. Algumas coisas irão dar errado, algumas emoções serão desagradáveis e alguns problemas não poderão ser resolvidos. Quanto melhor e mais cedo aceitar isso, menos ansiedade surgirá.

Preocupação excessiva produz ansiedade, e ansiedade conduz a pessoa para evitar o que ela precisaria enfrentar, e a leva a continuar com pensamentos negativos e condutas sofridas. Ansiosos podem ter intolerância para com a incerteza. Por isso, quanto mais uma pessoa for controladora, mais provável é que seja incomodada por preocupações que produzem muita ansiedade.

Michel J. Dugas é professor e diretor do Laboratório de Transtornos da Ansiedade do Departamento de Psicologia da Universidade Concórdia no Canadá e na técnica dele para o tratamento de transtornos de ansiedade existem fatores a seres trabalhos: 1)Reconhecer a intolerância para com a incerteza. 2)Reavaliar a utilidade da preocupação. 3)Treinamento de solução de problemas, definindo o problema, criando metas para enfrentá-los, pensando nas alternativas, tomada de decisão e prática de soluções. 4)Exposição com imagens do que produz ansiedade.

Preocupações inúteis travam a vida da pessoa. Se você compreende que sua preocupação com algo é inútil, não permita que este tipo de preocupação te prenda não a alimentando, questionando-a e a enfrentando.

Hábitos que ajudam a lidar com a preocupação: (1)Identificar a preocupação que é produtiva e a que é improdutiva. (2)Aceitar a realidade e se comprometer a mudar. (3)Desafiar o pensamento olhando para o que no fundo produz a ameaça. (4)Chegar a um acordo com o fracasso. (5)Usar as emoções em vez de se preocupar com elas. Algumas pessoas pensam que precisam ter que parar de se preocupar, e se estressam por “se preocupar com a sua preocupação”. Muitas crianças se tornam muito preocupadas porque seus pais também são muito preocupados, muito ansiosos, superprotetores, que enfatizam a vergonha e não elogiam o filho quando ele consegue vencer algo difícil para aquela criança.

Muitos adultos ansiosos tiveram problemas de apego na infância. Crianças que não experimentaram segurança, seja por negligência, abusos e falta de proteção, têm propensão a desenvolverem apegos inseguros, se tornando evitantes, com dificuldade de formar relações afetivas próximas, ou ansiosas que exigem muito contato e cuidado.

Pensar no que você pensa, melhora a autoconsciência o que por sua vez auxilia no combate à ansiedade excessiva. Pensando no que você pensa, ajuda a perceber que você pode ter pensamentos distorcidos, como a tendência de pensar em catástrofes, achar que estão todos contra sua pessoa, entre outros tipos de distorção de pensamento.

Pessoas muito preocupadas têm necessidade exagerada em controlar resultados, já que ligam o fracasso ao valor de quem elas são. Um fracasso não quer dizer que você não é uma pessoa de valor. Seu valor como pessoa não pode estar no que você faz, no que tem materialmente e nem no que as pessoas dizem de você. Seu valor é baseado no que o Deus Criador do Universo pensa de sua pessoa. E nosso valor como seres humanos é tão grande diante de Deus que Ele decidiu morrer em nosso lugar para termos vida eterna.

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Cesar Vasconcellos de Souza – youtube.com/claramente novo tempo  

 

Mês passado o presidente da ABP – Associação Brasileira de Psiquiatria, Dr. Antônio Geraldo da Silva, fez um breve discurso no Senado Federal em Brasília falando sobre o tema da descriminalização da maconha. Em seguida coloco para você algumas das ideias dele, que foi corajoso no que falou o que precisava.

Ele começou falando do cenário no Brasil sobre as doenças mentais, no qual 70 milhões de pessoas têm doenças mentais. Somos campeões mundiais em transtornos de ansiedade. Antes da pandemia já tínhamos 9,3% das pessoas sofrendo algum transtorno de ansiedade. Isto mostra que o Brasil é um país de pessoas ansiosas, não tranquilas. Antes da pandemia tínhamos 5,8% dos brasileiros com depressão. Só perdíamos para os Estados Unidos que tinha 5,9%, país de primeiro mundo!

Em 2022 a Vigitel liberou uma pesquisa que mostrou que pulamos de 5,8% para 11,3% da população com depressão no tempo pós-covid. Dr. Antônio mencionou sobre a esquizofrenia, uma doença mental grave, que pode ser desencadeada pelo uso da maconha, sendo vários casos sem retorno à normalidade mental.

No cenário mundial houve nos últimos anos uma queda dos índices de câncer e de AISD, mas em relação ao suicídio estamos crescendo assustadoramente, sendo uma causa importante o fácil acesso ao álcool e outras drogas. A segunda maior causa de suicídio é o uso e o abuso de substâncias psicoativas, álcool e outras drogas. E no cenário político se fala em liberação do uso de drogas, como pode?

Entre 48% a 50% da população brasileira consumia cigarros e não houve campanha para liberação do uso disso, mas restrição. E o trabalho feito para controlar o uso de cigarros resultou numa queda importante no consumo deles, caindo para 10%. E este é um dos melhores resultados no mundo quanto à saúde pública nesta área de dependência química. Como, então, políticos querem a liberação e facilitação do acesso à maconha, uma droga perigosa, não inocente? Os que defendem esta ideia possivelmente são ignorantes quantos aos dados científicos sérios sobre o assunto, ou possuem outros conflitos de interesses.

No seu discurso no Senado, o presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria perguntou aos parlamentares: “Sabe qual é a quantidade prevista que é segura para o consumo da maconha?” E ele respondeu: “Zero!”. E completou dizendo: “Se há que banir uma droga da face da Terra, é a maconha!… Temos que diminuir a produção desta droga e a facilidade de distribuição. Foi possível fazer isso com o antibiótico, assim é possível fazer isso com todas as drogas.”, disse Dr. Antônio Geraldo. E comentou que o Brasil não produz uma folha de coca, mas tem todos os insumos que transformam a folha na pasta base da cocaína. “Por que não regulamentamos as substâncias usadas para fazer da folha de coca a pasta base da cocaína?” – pergunta ele.

Não há nenhum benefício para a saúde em qualquer substância da maconha fumada. Por que esta planta é alvo deste desespero de alguns para ser liberada?

Dr. Antônio Geraldo terminou sua fala aos senadores, dizendo: “Pelo amor de Deus senadores, não permitam isso [a liberação da maconha], nós não podemos criar uma fábrica de loucos no Brasil.” E acrescentou que não acredita que por uma canetada os políticos irão liberar as drogas, porque isso iria destruir nossa população.

O espaço aqui não permite, mas já publiquei artigo mostrando os resultados de locais deste planeta (países e estados dentro de alguns países, como EUA) onde liberaram o uso da maconha e o desastre que foi e está sendo para a comunidade é imenso e muito destruidor.

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.youtube.com/claramente novo tempo

 

Os sofrimentos humanos ligados ao excesso de ansiedade têm raiz física ou biológica, emocional ou psicológica, social ou ambiental e espiritual. Na verdade, todos os nossos sofrimentos nessa vida estão envolvidos com estas quatro áreas: física, mental, social e espiritual. Será que a ansiedade tem base genética? Podem os pais transmitir a seus filhos um certo grau de ansiedade de forma hereditária?

Sabemos que é mais provável alguém desenvolver um transtorno de ansiedade, seja crise de pânico, fobia, ansiedade generalizada ou até um sintoma físico de origem no estresse emocional, se houve experiências traumáticas na vida, especialmente durante a infância, se há uma doença física como problemas de tireoide, se parentes próximos como pai, mãe, tios, avós têm problemas com ansiedade excessiva, e se a pessoa nasceu com um perfil ansioso chamado de “ansiedade traço”. A ansiedade exagerada tem como causa influência genética, fatores ambientais e estrutura de personalidade daquele indivíduo.

Um estudo feito pelo Instituto Nacional de Saúde Mental (NIH) dos Estados Unidos em 2002 mostrou que certas características cromossomiais são ligadas a fobias e crise de pânico. Outro estudo do mesmo Instituto feito em 2015 avaliou doenças mentais em gêmeos e verificou que o gene RBFOX1 pode fazer com que uma pessoa seja mais provável de desenvolver ansiedade generalizada, que é um dos diagnósticos ou maneiras como a ansiedade excessiva se manifesta.

No ano seguinte, em 2016, o NIH, encontrou num estudo que a ansiedade social ou fobia social, a doença do pânico e a ansiedade generalizada são todas ligadas a genes específicos. E mais recentemente, em 2017, outra pesquisa científica concluiu que a ansiedade generalizada pode ser herdada.

A ansiedade em si não é doença mental, mas um sentimento de apreensão, de medo, é um sintoma. Um sintoma mostra que tem algo funcionando mal e precisa reparo. Ansiedade todo mundo tem, mas não ansiedade excessiva que prejudica a vida. Quando a ansiedade fica excessiva ela pode se manifestar de modos diferentes. Por exemplo, pode surgir como ansiedade generalizada quando a pessoa se sente ansiosa a maior parte do tempo. Pode vir na forma de crises de pânico quando há sensação de despersonalização ou de morte iminente. Pode aparecer como fobia, que é um medo exagerado, uma defesa da ansiedade forte.

A ansiedade social é outro jeito da ansiedade excessiva aparecer, quando existe muito medo de situações sociais em que a pessoa se torna o alvo das atenções. E também existe a ansiedade de separação, comum em crianças, também presente em jovens e adultos que criaram um vínculo afetivo exagerado com certas pessoas importantes para eles. Sofrimentos como o transtorno obsessivo-compulsivo, estresse pós-traumático, estresse agudo, doenças psicossomáticas (no corpo mas com origem na mente), possuem muita ansiedade entre outros sintomas.

Ansiedade excessiva se manifesta por medo ou preocupação exagerada, dificuldades com memória e concentração, impaciência, crises agudas de ansiedade, problemas para dormir, tensão muscular, inquietude, angústia com sensação de aperto no peito ou bolo na garganta.

O tratamento para qualquer forma de ansiedade excessiva envolve psicoterapia, medicação em alguns casos, mudanças do estilo de vida como preferir o regime alimentar vegetariano, praticar atividades físicas ao ar livre como caminhadas, evitar cafeína, bebidas alcoólicas e outras drogas, dormir entre 10 da noite e 7 da manhã, cultivar a espiritualidade, receber apoio de amigos e parentes. E também pensar que nessa existência não tem como eliminar 100% a presença da ansiedade ou da angústia que pode ter forte base genética, possuindo o fundamento na natureza humana contaminada espiritualmente.

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.youtube.com/claramente novo tempo  

Às vezes as crianças em casa têm um comportamento que irrita os pais. Pode ser demorar a comer, deixar brinquedos desarrumados na sala ou no quarto, demorar a ir tomar banho mesmo depois de terem sido mandadas várias vezes tendo a criança idade suficiente para entender a ordem e obedecer. Isso é normal até certo ponto e acontece nas melhores famílias.

As crianças não nascem disciplinadas. É papel dos pais ensiná-las a desenvolverem ao longo da infância o autocontrole emocional. Não disciplinar adequadamente um filho pode significar negligência, ou seja, deixá-lo de lado. Crianças deixadas de lado, assim como as que são criadas por cuidadores controladores, sofrem e podem vir a ter transtornos mentais posteriormente ou mesmo na infância.

Vivemos no dia a dia mergulhados em nossas atividades familiares e de trabalho de uma forma que, em geral, não temos percepção de nosso próprio comportamento. Vamos vivendo no automático, sem parar aqui e ali para uma auto-observação. Parar para dar uma olhada e refletir sobre nosso comportamento na família exige tempo, paciência, honestidade e desejo de amadurecer para melhorar nossos relacionamentos. Isto é diferente de achar que já sabemos de tudo e que não temos nenhuma área de nosso comportamento que precisa aprimoramento. Não existem pessoas sem necessidade de melhorar seu comportamento. Sempre existe um ou outro aspecto de como funcionamos como pessoa que precisa ajuste, cura.

A falta de observação de como agimos com nossos familiares, especialmente em nossa família nuclear atual (pai, mãe e filhos), pode produzir uma série de distúrbios e sofrimentos neste relacionamento tão importante. Podemos praticar atitudes incoerentes, podemos cobrar do outro aquilo que não fazemos, ou podemos fazer o que insistimos que os outros não façam, sejam cônjuge ou filhos.

A coerência em nossas atitudes ajuda o bem estar familiar. Mas para ter coerência precisamos desta auto observação para entender por que, onde, como, quando e de que maneira manifestamos incoerência. Sem isso, não podemos contribuir para a saúde mental da família do que depende de nós.

Por exemplo, vamos supor que você, pai ou mãe, seja uma pessoa não pontual e com isso costuma chegar atrasado em seus compromissos. Apesar dessa dificuldade sua, você pode se irritar com frequência com seu filho porque ele pode demorar a se preparar para ir à escola e chegar atrasado. Neste exemplo, você cobra com impaciência a pontualidade do filho, mas não considera sua tendência de ser impontual. Este é um exemplo de falta de autopercepção.

Outro exemplo, aliás muito comum nas famílias com acesso à tecnologia, é o uso do celular. Como pai e mãe você pode estar viciado no uso de celular e reclama que o filho quer ficar com este aparelho muito tempo. Importante lembrarmos que os filhos copiam os papéis dos pais, bons e ruins. Portanto, é incoerente cobrar de um filho um comportamento que nós mesmos não o praticamos bem.

Se como pai ou mãe exijo de meu filho uma atitude que eu mesmo não faço, isso é injusto, pode criar revolta na criança ou no jovem, ou pode gerar confusão na cabecinha dele.

Se lutarmos, como pai e mãe para melhorar nossa autoconsciência, se formos honestos ao observar que podemos dar exemplos ruins e ter atitudes contraditórias com nossos filhos e outras pessoas, isso facilitará a melhora dos relacionamentos. Poderemos amadurecer como indivíduos o que irá favorecer a qualidade de nossa vida, dentro e fora de nós.

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O jornalista Michelson Borges publicou em seu blog essa semana informações sobre a maconha as quais quero compartilhar com você. Importante compreender que uma coisa é a maconha (cannabis) usada como droga recreativa e outra é um dos componentes dela que vem sendo usado com fins terapêuticos. Não é maconha que é medicinal, mas uma de suas substâncias que vem sendo testada.

Michelson explica que em junho de 2022, 37 estados dos EUA aprovaram leis de cannabis medicinal e 19 estados legalizaram a cannabis recreativa. A maconha tem se tornado uma droga mais perigosa ainda devido ao seu teor médio de THC (tetra-9-tetrahidrocanabinol, químico psicoativo e potencialmente viciante da cannabis) em produtos de plantas fumadas que aumentou de 1% para 4% na década de 1970 para 15% a 30% nas cannabis atuais. Vaporizadores podem conter concentrações ainda maiores de THC.

Muitos ainda pensam que a maconha é uma droga inofensiva, mas os benefícios e riscos a longo prazo do seu uso permanecem obscuros. Apesar disso, os cientistas que estudam esta droga têm chegado à mesma conclusão: o uso pesado e por longo tempo de maconha pode afetar a cognição na meia-idade. Cognição é o seu pensamento, o que você pensa, como raciocina.

Pesquisa recente publicada na Revista Americana de Psiquiatria (American Journal of Psychiatry) seguiu de perto quase 1.000 indivíduos na Nova Zelândia dos 3 aos 45 anos de idade para entender o impacto do uso de cannabis na função cerebral. A equipe descobriu que os que usaram maconha semanalmente por vários anos, tiveram deficiências em áreas da cognição. Observou-se que os usuários de maconha de longo prazo tiveram seu QI diminuído em 5.5 pontos desde a infância, e houve deficiências na velocidade do aprendizado em comparação com os que não usaram cannabis. Quanto mais uso da droga, mais deficiência cognitiva, problemas de memória e atenção e um hipocampo (região cerebral ligada à memória e aprendizado) menor.

Michelson explica: “Esta nova pesquisa é um dos vários estudos que sugerem que existe uma ligação entre o uso pesado de cannabis a longo prazo e a cognição. Ainda assim, estudos futuros são necessários para estabelecer a causa e explorar como o uso prolongado de cannabis pode afetar o risco de desenvolver demência, uma vez que o comprometimento cognitivo na meia-idade está associado a taxas mais altas de demência.”

Outros estudos já revelaram que algumas pessoas que consomem cannabis a longo prazo podem desenvolver nevoeiro cerebral, motivação reduzida, dificuldade de aprendizado ou dificuldade de atenção. Os sintomas geralmente são reversíveis, embora o uso de produtos com maior teor de THC possa aumentar o risco de desenvolver sintomas cognitivos. E também foi verificado que muitos homens usuários de maconha podem ter uma diminuição importante do número de espermatozóides o que pode prejudicar a busca de engravidar uma mulher para ter um filho. O Dr. Conrado Alvarenga, Membro da Divisão de Urologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP – Universidade de São Paulo, diz: “Não se sabe exatamente como ela [THC] pode alterar o funcionamento dos espermatozóides, mas acredita-se que o THC pode causar um funcionamento impróprio do espermatozóide por meio de estímulo direto ou pode levar alteração nos mecanismos de inibição natural, ou seja, eles ficam completamente descontrolados, se locomovendo rápido demais e antes da hora. … quando chega a hora de correr para o corpo da mulher, já não há potência para alcançar o óvulo. Estudos mostram também que, em consumidores do THC, o volume do fluido seminal e o número total de espermatozóides foram significativamente menores.”

Fonte: https://www.conradoalvarenga.com.br/infertilidade/infertilidades-drogas-infertilidade.html

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Algumas características de nosso comportamento facilitam ou prejudicam nosso relacionamento com a gente mesmo, com os outros, com a vida e com Deus. Por isso faz bem pensar e autoavaliar como você está em relação à estas três qualidades do caráter: humildade, mansidão e longanimidade.

Humildade não é ser pobre materialmente. Ela não é uma característica negativa da pessoa, não é autodepreciação. Humildade tem que ver com não ser arrogante, é uma virtude positiva que em alguns sentidos significa valorizar os outros e ter uma atitude de servir, de ajudar. Ter a mentalidade de ajudar é uma postura na vida contrária ao egocentrismo e produz bem estar na pessoa que a pratica, além de beneficiar quem recebe sua ajuda.

Mansidão não é somente uma característica da pessoa não briguenta que consegue ter bom autocontrole emocional. Uma pessoa mansa também é alguém que não se exalta ou não é excessivamente impressionada com o senso de importância própria. Uma pessoa mansa é cortes, gentil, dócil.

Já a longanimidade é a qualidade de uma pessoa capaz de suportar provocações sem perder a paciência e explodir, ela lida com firmeza diante de contrariedades sempre em benefício dos outros. Não é um indivíduo ingênuo, fraco, mas paciente.

Se pensarmos no oposto destas virtudes, teríamos, então, o orgulho como oposto à humildade, a impetuosidade contrária a mansidão e a impaciência como oposta à longanimidade.

Mas é possível vencer estes defeitos de caráter, caso você queira e faça esforços neste sentido ao tomar a decisão de querer amadurecer nestes aspectos do comportamento. Primeiro de tudo, reconheça a presença destes defeitos em sua personalidade, ou seja, não use racionalizações para negar a existência do problema. Pelo contrário, admita. Diga para si mesmo: “Tenho problemas com orgulho, com descontrole emocional, com impaciência.” A admissão do problema já é meio caminho andado para o tratamento.

Em seguida, preste atenção quando estes defeitos surgem em seu comportamento. Assim que um deles surgir e você perceber, este é o momento para dizer para si mesmo em pensamento: “Não vou e permitir funcionar dessa forma (agressiva, impaciente, arrogante, orgulhosa…)!”

Sua vida, sua saúde geral, seus relacionamentos, sua satisfação na vida irão evoluir passo a passo para melhor ao você perseverar no exercício mental de lutar contra estes defeitos de caráter. As pessoas irão perceber e suas relações se tornarão de melhor qualidade. Sua vida terá melhor qualidade.

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Interessante analisar a diferença entre uma morte chamada “apoptose” e a morte “necrose”. Um tumor ou câncer e um enfarto do coração se desenvolvem pelo tipo “necrose”. A menstruação, por exemplo se processa cada mês pela morte “apoptose”. Uma é a morte agressiva, e outra a natural.

Quando se forma um câncer em nosso organismo, o tumor é composto de células que atacam umas às outras, elas são egocêntricas, competidoras. Mas na morte tipo apoptose as células se ajudam entre si, não competem umas com as outras, mas entram num acordo para preservar o organismo e em alguns casos, produzir o chamado “suicídio celular inteligente”, em que a melhor decisão é interromper aquela função para que não se prolongue o sofrimento pior e mais duradouro.

Vivemos numa sociedade com necrose mais do que com apoptose. Isto porque a corrupção impera e parece que o mal vai vencendo sem limites, sem punição. Mas isto é uma aparência. A Verdade não é ingênua. Ela é sólida e sempre vence.

Em vários textos bíblicos é afirmado que o mal destrói o mal. Mas ao olharmos os poderes políticos, sociais, empresariais e religiosos corruptos, parece o contrário. Parece que eles vencem. Sim, eles vencem na mentira, na maldade, mas estão sendo destruídos por eles mesmos porque só a apoptose funciona para o bem, não a necrose. A necrose é uma morte certa, feia, desestruturada, sem volta.

Quando uma pessoa segue com um estilo de vida não saudável, ela vai morrendo mais rápido do que precisava. Estilo de vida envolve o que comemos, o que bebemos, o que pensamos e sentimos, como trabalhamos, como nos relacionamos com as pessoas e que sentido constituímos para vida. Ao mudar para melhor seu estilo de vida, a vida pode ser prolongada, porque passo à passo vamos saindo de diferentes tipos de necroses para a apoptose.

A morte não é a última palavra. Nem a corrupção. Tem jeito. Mas precisamos decidir optar pela morte saudável, a fim de evitarmos a morte doentia, que mata mais rápido, prejudica a qualidade de vida e produz mais sofrimento pessoal, familiar e social ao longo da existência.

É impossível ter saúde na necrose do caráter. Na necrose de caráter pode-se ter muito dinheiro e poder, mas não saúde. Não há medicação psiquiátrica que conserte os sintomas que são consequências da necrose do caráter. Medicamentos tranquilizantes podem diminuir a angústia, mas não têm poder de fazer a pessoa sair da necrose para a apoptose comportamental.

Cada ser humano nesse planeta está decidindo através de seus atos o destino final. A Vida vencerá porque a morte será destruída para sempre. Falta pouco. Não sei se mais do que uns 10 anos. Não sabemos a data do fim do mal, mas sabemos que está muito perto. Os sinais são claros. Somente uma intervenção sobrenatural poderá por um fim à maldade. E ela chegará. Já dá para ouvir seus passos, felizmente. Mas até lá teremos angústias difíceis devido à maldade de poderosos desse mundo movidos por forças das potestades que “operam nos filhos da desobediência” (Efésios 2:2). Mas vamos ter esperança. Olhe para cima. Não se desespere. O Designer Inteligente não permitirá que o mal siga indefinidamente. Só falta algumas pessoas tomarem a decisão final ao lado da necrose ou da apoptose. De que lado você vai ficar?

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Esperamos afeto das pessoas. Afeto significa carinho, atitude bondosa, elogio sincero, apoio, compreensão, entre outras atitudes. Isto está certo, é normal. Mas e quando você não recebe o afeto desejado?

Não conseguimos nessa vida tudo o que queremos. Conheço gente multimilionária que disse que pode comprar tudo o que quiser com o dinheiro que tem. Mas isso é diferente de ter afeto. Algumas dessas pessoas muito ricas, a única coisa que elas têm é dinheiro. Não se pode comprar afeto genuíno, sincero, verdadeiro. Ou ele existe de uma pessoa para você, ou não existe.

Procuramos afeto de formas variadas. Pode ser pelas artes, pelo sexo, tentando controlar alguém, dando dinheiro, viagens, carros, imóveis. Alguns tentam obter afeto se anulando, o que não funciona também. Milhões vão atrás de serem amadas colocando nas redes sociais fotos produzidas que não refletem a realidade física daquela pessoa. Maquiagem, batom, sombra, brincos, sobrancelhas desenhadas artificialmente, sorriso forçado, roupa sensual, colares, que pena dá ver isso!

Ame você, mas desfoque de sua pessoa. Trate a si mesmo, a si mesma bem, mas evite querer holofotes sobre você. Cuide de sua saúde geral, mas lute para deixar de lado a obsessão por afeto. Ele vem naturalmente quando você se torna amável. Ou seja, um tipo de pessoa que os outros gostam de estar perto. Mas caso você não se sentindo amado, amada, vive atacando os outros, vive perdendo o controle emocional, com crises histéricas ou com palavras abusivas, sempre procurando uma forma de criticar o outro, realmente as pessoas irão se afastar de você.

Um pedaço da Oração de São Francisco diz assim: “… é dando que se recebe.” Lembra disso? Mas prefiro uma versão editada que diz assim: “… é dando que se recebe a alegria de dar.” Percebe a diferença? No primeiro caso existe o incentivo para você dar do que já possui, doar a si mesmo, e isso promove o recebimento de algo bom. Mas no segundo caso, ao você doar sem esperar nada em troca, você recebe a alegria de dar. E alegria é bom na vida, bom para o sistema imunológico, e bom para as pessoas se sentirem bem perto de você.

Receber a alegria de dar pode ser muito valioso quando não recebemos do outro o afeto esperado. Gosto de uma declaração de Jesus Cristo que se encontra no Evangelho de João, no capítulo 16 e versículos 20 e 22. Ele estava explicando a Seus discípulos sobre Sua partida, após três anos e meio de ministério nessa Terra. E disse que Seus seguidores chorariam, ficariam tristes, enquanto que o mundo se alegraria, com a partida Dele para o Céu. O mundo está atacando ferozmente a verdade como ela é em Jesus Cristo, e se alegrando quando os princípios que Ele ensinou são violentados. Mas Jesus completou dizendo: “Mas a tristeza de vocês se converterá em alegria.” (João 16:20). E em seguida Ele procurou consolar Seus seguidores dizendo que em breve os veria de novo, dizendo: “Agora vocês sentem tristeza, mas Eu os verei novamente, e o coração de vocês se alegrará, e ninguém tirará esta alegria de vocês. (João 16:22). Ninguém.

Olha para fora de si mesmo. Evite ficar focado no seu umbigo. Lute contra o egocentrismo, porque ele mata quem é por ele dominado. Dê afeto em vez de ficar buscando isso obsessivamente. Pergunte a si mesmo se você não está nessa busca de forma egoísta, mantendo quase que o tempo todo seu eu, seu ego, seu self, na dianteira querendo luzes brilhantes sobre ele.

Não está errado querer ser uma pessoa amada. Mas o que você tem feito para conseguir isso? Tem violado sua consciência? Tem manipulado informações? Tem traído alguém? Tem perdido o controle emocional e agredido pessoas boas? Tem gasto tempo precioso em redes sociais postando fotos suas irreais? Jesus falou a verdade quando disse que ninguém consegue tirar a alegria que a verdade trás em nossa vida quando nos submetemos a ela.

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.youtube.com/claramente novo tempo  

Olhamos ao redor e parece que a maldade vence. Ouvimos notícias do Brasil e do mundo, e sentimos que algo de ruim aumenta e avança rapidamente. Sem compreender as raízes desse avanço da malignidade, realmente surge angústia, medo, incerteza, tristeza. E a saúde mental infelizmente piora na população.

A OMS – Organização Mundial da Saúde – apesar de parecer ter conflitos de interesses em algumas questões que prejudicam as informações para a população, já anunciou que a depressão deverá se tornar a primeira doença do mundo em 2030. Por que a depressão aumenta tanto no mundo?

Basta olhar as ideologias destruidoras da família, perturbadoras da pureza das crianças; basta lembrar das guerras atuais, das perseguições cruéis religiosas especialmente contra cristãos em muitos países; basta olhar em volta e ver tanta corrupção em todos os níveis da sociedade, homens e mulheres gananciosos, mentirosos, no comando de prefeituras, Estados e nações estando opressos e dominados por impulsos e pensamentos egocêntricos e destrutivos; basta olhar a manipulação das informações pela mídia poderosa cujo interesse só tem dupla face: ganância material e propagação de ideologias doentias disfarçadas de oferecimento e defesa da liberdade do ser. São lobos em pele de ovelha, embora muitas vezes explícitos na expressão da maldade.

O controle da população está vindo. A perda de nossa liberdade está chegando à passos largos. O passaporte sanitário foi uma “amostra grátis” do que virá em breve para forçar as pessoas a seguirem protocolos de conduta ditatorial governamental exercidos por união de poderosos políticos, empresários, representantes religiosos, a maioria membros de sociedades secretas. Estes protocolos ou agenda tratam do uso do seu dinheiro e propriedade pessoal. Na agenda da nova ordem mundial consta a promoção em breve do caos para depois imporem a ordem do jeito dos poderosos, castrando a liberdade de escolha, de consciência, de crença, de uso dos bens pessoais adquiridos com o suor do rosto.

Não é sem razão que a depressão avança no mundo. A cada 40 segundos uma pessoa se suicida no mundo. São quase 3 por minuto. Cerca de 9% dos brasileiros sofrem de algum transtorno de ansiedade excessiva. Segundo pesquisa Vigitel de 2021, em média 11,3% dos brasileiros disseram ter tido um diagnóstico médico de depressão, atingindo mais as mulheres, com 14,7% e com 7,3% em homens.

Mas não se apavore com esta escuridão moral que está encobrindo nosso planeta porque se você se mantiver do lado do bem, da verdade, da ética, dos princípios de honestidade, veracidade, humildade, compaixão, ajuda ao próximo sem conflitos de interesses, será protegido pelo Bem.

Lembra do que ocorreu com o apóstolo Paulo, segundo o relato bíblico disponível no Novo Testamento? Após sua conversão espiritual ele se tornou pacificador, verdadeiro, ajudador das comunidades onde passava, compassivo e o que os poderes sociais citados acima fizeram com ele? O prenderam por dois anos, e, segundo a história, o imperador Nero ordenou que ele fosse decapitado. Foi perseguido, preso e morto por causa de julgamento ditatorial e corrupto.

Veja também que no julgamento de Jesus Cristo diante de Pilatos, Ele foi condenado à morte por crucifixão, sendo inocente. Foi mais um julgamento corrupto. Parece que o mal vence, não é? Mas é só aparentemente. Está também chegando velozmente o dia do ajuste de contas em que a verdade e o bem vencerão. Isto já está escrito e ocorrerá. Falta pouco. Mas antes virá, e está começando, tempos muito difíceis, com angústia entre as nações. A pandemia foi uma amostra. Abra os olhos, procure o crescimento espiritual para suportar o que virá e para vencer no bem.

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Nosso comportamento, o jeito como somos como personalidade tem muito que ver com genética. Isto significa que herdamos de nossos pais e avós tendências de ser do jeito como acabamos nos tornando. Mas a hereditariedade não é tudo.

Alguns neurocientistas dizem que 40% do que somos como pessoa, nosso jeito de pensar, sentir e agir, depende de genética, mas o resto é influenciado pela epigenética, pelo meio ambiente onde a criança passa os primeiros anos de sua infância e pela sensibilidade dela.

Epigenética tem que ver com o que ocorre em nosso ambiente e que influi no modo como vamos funcionar como pessoa. Um feto na barriga de sua mãe sofre, positiva ou negativamente, influências dos hábitos da mãe, sejam relacionados com a alimentação dela, sono, e também como esta mãe pensa, sente, reage na vida.

Filhos de mães muito ansiosas têm maior possibilidade de virem a ter problemas emocionais ligados à ansiedade excessiva do que filhos de mães calmas. Algumas mães ansiosas demais agitam a criança por qualquer coisa. Ficam muito nervosas por qualquer sintoma que a criança apresenta, seja um espirro da criança, ou se ela tropeça num móvel em casa ou no balanço no parquinho. Este nervoso da mãe afeta a criança, mesmo quando o bebê ainda está sendo gerado no útero materno.

Genética produz a propensão para uma doença e não a obrigatoriedade de vir a ter a mesma doença do pai ou da mãe. Filhos de pais alcoólatras tendem a ter mais problemas com a bebida alcoólica do que filhos de pais não bebedores. Por isso, nesse exemplo de alcoolismo, quem teve pai ou mãe, ou ambos, abusadores ou dependentes do álcool, precisam ter cuidado para não cair na doença alcoolismo.

Além dos fatores genéticos para explicar nosso jeito de ser, está a dinâmica familiar, ou seja, como funciona a família de origem da pessoa. Crianças criadas num ambiente familiar equilibrado emocionalmente crescem se sentindo de valor, gostam da vida, aprendem a lidar com suas emoções. E as que vêm de um ambiente familiar muito conturbado, com pais abusivos, ausentes, filhos de divórcio, podem desenvolver um transtorno emocional mesmo na infância, na adolescência ou na idade adulta.

Um terceiro fator que molda nossa personalidade, além da genética e do ambiente familiar dos primeiros anos de vida, é a sensibilidade daquela criança. Algumas crianças são mais sensíveis do que outras, por isso, podem sofrer mais do que seu irmão ou sua irmã na mesma família, diante de algum evento traumático. Este é um dos motivos porque pai e mãe que têm mais de um filho precisam pensar e observar que um deles pode ser mais sensível e, portanto, necessitar e atenção diferente.

Cada criança precisa do pai e da mãe presentes ao longo da infância para receber de cada um o modelo masculino e feminino saudável que ajudarão da formação de uma personalidade com menos possibilidade de vir a ter sofrimentos emocionais no futuro.

Genética, epigenética, ambiente familiar e sensibilidade da pessoa são os fatores básicos que constroem nosso jeito de ser. As boas novas é que mesmo que você tenha sido criado num ambiente familiar disfuncional, é possível aprender a lidar com as dores e machucados produzidos no passado para que eles não fiquem prejudicando sua vida, seu comportamento, seus relacionamentos, seus estudos e trabalho hoje. Este aprendizado envolve autoanálise, pensando sobre seu comportamento, fazer as conexões entre o que houve no seu passado e como você funciona hoje, ler bons livros sobre autoconhecimento, assistir palestras e vídeos com base científica sobre o assunto e em alguns casos aconselhamento profissional. Lembrando também que todos estamos envolvidos numa guerra espiritual entre o bem e o mal, e por isso precisamos de desenvolvimento espiritual para ter boa saúde mental.

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Uma pessoa mansa responde perguntas ásperas com brandura. Você faz assim? Ou logo solta os cachorros sobre o outro? Aprendeu a controlar suas emoções ou ainda é uma pessoa impulsiva que só pensa depois que fez?

Jeff Boss, num artigo da revista Forbes de 1 de março de 2015 comentou que pessoas humildes podem receber má reputação porque a humildade é frequentemente associada a ser passivo, submisso ou inseguro, mas isso não é verdade. Os Evangelhos relatam que Jesus Cristo era manso e humilde de coração, e eu pergunto: Era Ele passivo, submisso de forma errada, inseguro? Com certeza não.

Também não confundamos humildade com pobreza. Tem gente pobre materialmente orgulhoso, e tem ricos economicamente humildes. Pessoas humildes não sentem o impulso de se exaltar. Ser humilde não é pensar menos em si mesmo, mas pensar menos de si mesmo, e não ficar falando de sua pessoa o tempo todo.

Geralmente pessoas humildes estão cientes da situação. Elas se percebem, têm consciência do grupo, das ações de cada um e da dinâmica social. Pensam no que os outros sentem naquele momento e podem ter mais probabilidade de ajudar amigos do que os orgulhosos. Assim mantêm relacionamentos pessoais e profissionais mais fortes. 

Um estudo publicado pela revista Time em 27 de abril de 2021 com o título “Humildade: uma força subestimada” envolveu mais de mil pessoas, com cerca de duzentas em cargos de liderança, e revelou que as empresas com pessoas humildes em posições de liderança tinham uma força de trabalho mais engajada e menos rotatividade de funcionários.

Outra característica dos humildes é que eles tomam decisões difíceis com certa facilidade. Uma vez que eles em geral colocam as necessidades dos outros antes das suas, quando confrontadas com decisões difíceis, elas respeitam os limites morais e éticos que governam a decisão e baseiam seus critérios de tomada de decisão num senso de propósito compartilhado e não em interesse próprio. Oposto ao que vemos em muitas pessoas de poder social, sejam políticos, empresários, juízes, até médicos e cientistas que atuam na sociedade com conflitos de interesses por causa do egoísmo e da ganância.

Indivíduos humildes tendem a escutar mais e falar menos. Conversar com alguém que fala muito pode ser aliviante para quem não sabe o que dizer, talvez por timidez. Mas pode ser estressante conversar com alguém que quer dominar o diálogo sem escutar o que os outros têm para falar. Humildes, em geral, ouvem ativamente os outros antes de falar, e não tentam dominar uma conversa.

Outra característica de pessoas humildes é a busca de conhecimento por possuírem uma postura de querer aprender mais, percebendo que não têm todas as respostas. Colhem conhecimento com experiências de outros e anseiam por mais chances de aprender. As humildes estão abertas para ouvir críticas construtivas para seu crescimento pessoal e conseguem pedir ajuda. Ser humilde também significa perceber que você não tem todas as respostas. Ninguém tem. Os humildes reconhecem o que não sabem e pedem ajuda.

Um bom começo para se tornar mais humilde é perceber que você não é humilde. Quer se tornar mais humilde e melhorar seu relacionamento consigo mesmo, com as pessoas e ser mais feliz? Então, admita que você pode não ser o melhor em tudo, nem tem que ser.

Reconheça suas falhas em vez de apontar e criticar falhas dos outros. Quando estiver errado, admita. Pedir desculpas por seus erros não o tornará uma pessoa inferior. As pessoas podem ficar com raiva ou frustradas com o que você fez, mas é melhor admitir seu erro do que encobri-lo com uma mentira. As pessoas apreciam se você está disposto a admitir que precisa melhorar. Admitir humildemente seu erro não fará com que as pessoas percam o respeito por sua pessoa, em vez disso, elas terão mais respeito e empatia por você. “Deus se opõe aos soberbos, mas dá graça aos humildes.” Tiago 4:6. Seja humilde!

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.youtube.com/claramentent

 

No programa dos Doze Passos de AA – Alcoólicos Anônimos, o Passo Sete diz: “Humildemente pedimos a Ele [Deus como cada um concebe] para remover nossas imperfeições.” Imperfeições neste contexto significam defeitos de caráter. Uma coisa é você se submeter a um tratamento físico, por exemplo, desintoxicação alcoólica ou alimentar, e outra é procurar vencer seus defeitos como pessoa que se manifestam pelo seu comportamento. Muitos membros de AA ou outras pessoas se tornam sóbrias, mas continuam orgulhosas. Falta nelas um despertar espiritual que as pode levar a entender que será bom também melhorar seu caráter.

Viajo com alguma frequência geralmente para apresentar palestras e algumas vezes uso meu carro para as viagens. Nessa semana estava dirigindo pela Rodovia Dutra em direção a São Paulo. Eu estava na pista da esquerda numa ultrapassagem. Olhei pelo espelho retrovisor e vinha um automóvel piscando os faróis. Não era ambulância, nem bombeiro, nem polícia. Era um indivíduo apressado com um carrão importado.

Claro, tem pessoas que estão apressadas nas estradas porque estão com alguma emergência, mas estou acostumado com este tipo de atitude nas viagens em que um carro atrás de mim vem piscando insistentemente os faróis e lá na frente, ao parar num restaurante ou lanchonete, vejo a pessoa daquele carro tranquilamente tomando um lanche. Então, não era uma emergência que o fazia insistir para eu sair da frente para ele passar. Era arrogância mesmo, falta de humildade, prepotência. O indivíduo ostenta um carrão e quer que todos saiam da sua frente como se ele fosse o dono da rodovia.

Falar de humildade para pessoas assim é tido por elas como xingamento. Elas desdenham a atitude humilde. Mas quando ocorre uma tragédia com elas, algumas se humilham e finalmente admitem que não são deuses. Caem do andor. Muitos confundem humildade com humilhação. Humildade não significa mendigar por misericórdia, mas é o resultado de percebermos que somos todos irmãos como seres humanos, que não somos superiores aos outros. Humilhação tem que ver com você passar vergonha geralmente por ser vítima de abusos de outras pessoas.

O Passo Sete, além de falar em humildade, menciona também o pedir. Pedir a Deus para remover defeitos pessoais de caráter. Alguns têm dificuldade em pedir ajuda. Mas quando descobrimos que nosso conhecimento, nossa capacidade, nossa experiência são limitadas e nos tornamos humildes, então aceitamos que precisamos pedir ajuda. E ela vem e alivia nossa vida.

Este Passo termina com a palavra “imperfeições”. Isto pode significar atitudes criminosas, corruptas no indivíduo, mas em geral tem que ver com defeitos de caráter menos violentos do que estes, como vaidade, inveja, insegurança, tendência de manipular as pessoas, desejos de se exaltar e outros. É muito libertador quando decidimos lutar para vencer estes e outros defeitos de caráter. Permanecer neles é um tipo de prisão, de falta de liberdade, mesmo que renda muito dinheiro.

Se tornar humilde gradativamente é uma força para a vida. Com esta virtude você não precisa competir com os outros, aceita ajuda que muitas vezes faz a vida ficar mais leve, fica mais sereno e em paz, ajuda sua imunidade, favorece a recuperação da saúde física, melhora seus relacionamentos. Ao irmos recebendo a humildade porque a queremos, pedimos e praticamos, vamos vencendo, dia a dia, nossos defeitos de caráter, e daí não precisamos ficar piscando os faróis do nosso carro para quem está à nossa frente na rodovia para passarmos com pressa inútil. Ser humilde é aliviante.

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Cesar Vasconcellos de Souza

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Existem sofrimentos físicos, como a fratura de um osso, uma doença infecciosa, um enfarto do coração, e muitos outros. Há também sofrimentos mentais, como a depressão, a crise de pânico, a esquizofrenia, dependência química, etc. Outra modalidade de sofrimento é na dimensão social, onde entra a violência social, a corrupção, a poluição sonora e do ar, engarrafamentos de trânsito, entre outros. E existem os sofrimentos de origem espiritual, como a falta de fé, a desesperança, o fanatismo religioso, a opressão e a possessão demoníaca.

Pensando em que todos nós vivemos nestas quatro dimensões, física, mental, social e espiritual, a saúde, portanto, para ser completa precisa atingir estas áreas. Uma pessoa pode ser saudável fisicamente, sem doença física, mas ser agressivo nos relacionamentos. Neste caso, ele não tem saúde mental boa, embora possa produzir muito dinheiro. Outra pode se relacionar bem com as pessoas, mas não crer em nada, não ter nenhuma fé. Então, ela está também com a saúde capenga.

O físico Albert Einstein disse: “A religião sem ciência, é cega, e a ciência sem religião é manca.” Einstein está dizendo que precisamos de uma visão maior da vida, da ciência, entrando na área espiritual para haver completude. O químico e biólogo Louis Pasteur, desenvolveu a teoria do germe para doenças, criou o processo de pasteurização e vacinas, disse: “O germe não é nada, o solo é tudo.” Ou seja, algo mais do que um germe, que pode ser um vírus ou uma bactéria, é necessário para produzir uma doença. Por exemplo, nem todos os que foram contaminados com o vírus da covid-19 desenvolveram a doença covid. Então, não basta o agente da doença estar presente para a pessoa se enfermar. Ela precisa ter alguma fraqueza sobre a qual o vírus ou a bactéria atua para produzir a doença.

Boa parte dos problemas mentais podem ser tratados com psicoterapia, que é um tratamento baseado em conversas com um profissional treinado, geralmente psicólogo ou psiquiatra, que usa uma técnica de atendimento ou “terapia psicológica”. Mas ao analisarmos de perto os sofrimentos das pessoas que procuram estes profissionais, encontramos algo além do psicológico e que atinge a área espiritual da vida delas.

Por exemplo, alguém pode procurar um tratamento psicológico para crise de ansiedade, e ser orgulhoso, mentiroso, corrupto. Estes defeitos de caráter são do campo espiritual humano. Podemos até encontrar parte da explicação do por que o indivíduo age com prepotência, com mentiras e corrupção em sofrimentos psicológicos talvez na vida dele ao longo da infância. Mas isso não explica tudo. Nem todos que sofreram na infância com pais abusivos, divorciados, dependentes químicos, se tornam orgulhosos, mentirosos e corruptos. Por isso, temos que recorrer aos elementos espirituais para a aquisição de saúde na dimensão espiritual porque os recursos psicológicos não são suficientes para curar estas feridas do caráter.

Interessante que no programa dos AA – Alcoólicos Anônimos de recuperação do alcoolismo, e em outros grupos de ajuda mútua, se utilizam os 12 Passos. Os três primeiros falam sobre a pessoa admitir sua impotência diante do consumo de bebidas alcoólicas, vir a acreditar que um Poder Superior a poderia conduzir para a sanidade e que quem deseja entrar em recuperação, decide entregar sua vontade e sua vida aos cuidados deste Poder Superior, o Deus conforme se concebe.

Troque o álcool por aquilo que pode ser seu problema principal de caráter. Trabalhe para dar estes passos um dia de cada vez, todos os dias, acrescentando a oração consciente, perseverante, usando suas próprias palavras dirigidas, eu diria, ao Criador do Universo. Esta prática favorece a melhora de sua saúde além dos bons cuidados físicos, mentais e sociais que você possa estar praticando.

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Cesar Vasconcellos de Souza

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Apesar de que nossa sociedade está descontrolada, achamos que temos controle, na era digital. Controlar é uma ilusão porque não sabemos e não vemos tudo o que se passa em nosso interior e exterior.

Nós, humanos, somos uma raça de progresso, sempre procurando novidades, geralmente melhores. Mas já surge um cansaço na humanidade. “O novo das novidades está ficando desgastado.” (“Simplesmente São – A Espiritualidade da Saúde Mental”, Gerald May, Ph.D., psiquiatra no Shalem Institute, Washington, DC). Todos nós costumamos dizer: “Não tenho tempo!”, ou “Não tiro férias há três anos!”, “Preciso trabalhar mais!”, porém, quando paramos um momento em que não temos nada a fazer, pode surgir um incômodo em nosso peito e uma pergunta bem no meio de nossa mente: “Para quê?” “Ótimo, você conquistou uma posição de fama, ou de riqueza material, ou de academicismo brilhante. Mas e daí? Qual o sentido disso tudo? Para onde você está sendo levado com isso?” Pode ser que logo a seguir dessa “voz” interior você vá rapidinho fazer algo. Liga a TV, pega o jornal do dia para ler, liga seu celular. Não dá tempo e atenção ao lado sábio e sadio de sua mente que está querendo lhe dizer algumas coisas! Talvez é preciso parar de controlar para viver.

Quando a sanidade em você diz que tudo o que tem feito não preenche necessidades no profundo de seu ser, quando atinge aquela meta tão desejada e pouco tempo após volta o vazio que quer lhe empurrar para uma nova meta, parecendo que o prazer acabou de novo, o que sobra? Boris Beker, que foi n.1 do tênis mundial, abriu seu coração numa entrevista dizendo que muitas vezes ficava no quarto do hotel andando angustiado de um lado para o outro, se perguntando: “E agora que sou o n.1? Que mais?” E afirmou que chegou a pensar em que talvez fosse melhor morrer.

A maioria de nós dá duro para chegar lá. Mas o que é chegar lá? Onde fica este “lá”? Por que quando achamos que chegamos “lá” depois vem a sensação de vazio? Se olharmos profundamente a nós mesmos, podemos concluir que talvez o “lá” é na verdade um estado de ser (existir) relacionado com descansar. Como disse Joseph Conrad: “Aquilo que todos realmente buscam é uma forma, talvez só alguma fórmula, de paz.” (obra citada, p.17).

Parece que este “lá” tem que ver com ser apenas quem você é. Simplesmente ser. Relaxar e ficar bem. Descansar. Para chegar “lá” a semente, como disse Jesus, tem que morrer, para poder dar fruto – descanso, paz – se não fica ela só, que pode significar o fazer, fazer, fazer, e assim você nunca chega lá porque sempre há o que fazer. Sempre. Deixar a semente morrer é abrir mão do controle. Como assim? Veja exemplos de controle: “As coisas têm que funcionar do jeito que quero!”, “Só vou ser feliz se aquela pessoa me amar!”, “Só consigo paz se ganhar mais dinheiro!”, “Só me realizo como pessoa se conseguir aquele título acadêmico!”, “Preciso daquele poder político!”

O “ser” no sentido de existir lhe é dado de graça. No evangelho de João, na Bíblia, capítulo 12 e versículo 24 Jesus Cristo disse assim: “Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, dá muito fruto.” O grão de trigo quando é plantado no solo não é ele quem dá a ele mesmo poder de dar fruto, de vir a ser. O que você precisa fazer é permitir entrar num processo de cura, querer isso, buscar isso, abrindo mão do controle e permitir a Natureza agir.

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No site da Harvard Health Publishing foi publicado um artigo em 10 de abril de 2023 com o título: “O menor tempo de TV reduz o risco de demência?”. O autor é o médico Andrew Budson, do Conselho Consultivo Editorial da Harvard Health Publishing, pertencente à Universidade Harvard. Ali é dito que um estudo estimou que metade dos adultos americanos passam de duas a três horas por dia assistindo televisão, com alguns assistindo até oito horas por dia. Isto é bom ou é ruim?

Dr. Budson diz que quanto mais tempo você se senta e assiste televisão, menos tempo tem para atividade física. E sabe-se que a prática de atividade física habitual diminui o risco de problemas cognitivos e demência. Se além de gastar muito tempo diante da TV você ainda fica sentado com outras atividades, isto aumenta ainda mais o risco de doenças como a de Alzheimer ou outro tipo de demência.

Será que estando exercitando-se regularmente, assistir televisão ainda é ruim para a saúde? O primeiro estudo científico que sugeriu que a TV ainda é ruim para o seu cérebro foi de 2005. Controlando o ano de nascimento, sexo, renda e educação, os pesquisadores viram que cada hora a mais assistindo TV na meia idade aumentava o risco de doença de Alzheimer 1.3 vezes. E participar de atividades estimulantes intelectualmente e atividades sociais reduziu o risco de desenvolver esta doença.

Em 2018, o estudo do UK Biobank começou a acompanhar cerca de 500.000 pessoas no Reino Unido que tinham de 37 a 73 anos quando foram recrutados pela primeira vez entre 2006 e 2010. As informações demográficas relatadas foram um pouco escassas: 88% da amostra foi descrita como branca e 11% como outra; 54% eram mulheres. Os pesquisadores examinaram o desempenho basal dos participantes em vários testes cognitivos diferentes, incluindo testes de memória visual-espacial, numérica de curto prazo, inteligência, entre outros.

Cinco anos depois, muitos participantes repetiram certos testes. Dependendo do teste, o número de participantes avaliados variou de 12.091 a 114.373. Os resultados deste estudo foram claros. Primeiro, mais tempo de assistir TV estava associado a uma pior função cognitiva em todos os testes cognitivos. E mais importante, o tempo de ver TV também estava ligado a um declínio na função cognitiva 5 anos depois para todos os testes cognitivos. Embora esse tipo de estudo não possa provar que a assistir TV causou o declínio cognitivo, ele sugere que sim. Mas o uso do computador foi associado a melhor função cognitiva e a uma menor probabilidade de declínio cognitivo ao longo do estudo de 5 anos.

Dr. Andrew comenta que em 2022, os pesquisadores analisaram essa mesma amostra do UK Biobank com outra pergunta em mente: o tempo gasto assistindo TV versus o uso de computador daria diferentes riscos de desenvolver demência ao longo do tempo? Suas análises incluíram 146.651 pessoas do UK Biobank, com 60 anos ou mais. No início do estudo, nenhum havia sido diagnosticado com demência. Ao longo de 12 anos, 3.507 participantes foram diagnosticados com demência. Depois de controlar a atividade física do participante: o tempo gasto assistindo televisão aumentou o risco de demência e o tempo gasto usando o computador diminuiu o risco de demência. Os que assistiam mais TV diariamente, mais de quatro horas, tinham 24% mais chances de desenvolver demência. E os que usavam computadores interativamente mais de uma hora por dia como atividade de lazer tinham 15% menos chances de desenvolver demência.

Este médico de Harvard diz que se você assistir mais de uma hora de TV por dia, a recomendação é desligá-la e fazer atividades que são boas para seu cérebro como praticar exercícios físicos, usar o computador, fazer palavras cruzadas, ouvir boa música, participar de atividades sociais e outras cognitivamente estimulantes.

Fonte: https://www.health.harvard.edu/blog/does-less-tv-time-lower-your-risk-for-dementia-202304102910?utm_source=delivra&utm_medium=email&utm_campaign=BF20230508-Memory&utm_id=5277334&dlv-emuid=6b7a8bfd-444d-45ef-9e8e-4ef4f87d0d45&dlv-mlid=5277334

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Domingo passado foi comemorado o dia das mães. Dia das mães é todo dia. Quando ela ama seu filho, sua filha, cada dia ela pensa neles. O pai que ama seus filhos também. Apesar de atrasado, quero deixar umas palavras sobre as mães.

O vínculo da mãe com seu filho é poderoso porque é biológico, emocional, relacional e espiritual. Ser mãe amadurecendo é ter uma mentalidade de sacrifício na qual existe o pensamento: que posso fazer para ajudar meu filho, minha filha?

A mãe que lida com o estresse em sua função maternal, pode adquirir alívio na medida em que ela pede ajuda para as multitarefas sob sua responsabilidade. Tem gente que assume coisas demais porque pode ter dificuldade em pedir ajuda aos outros. Se você é mãe e está super atarefada, evite assumir tudo sozinha. Se você faz isso porque pensa que seu marido ou outro familiar adulto não fará como você faz, talvez seja melhor aceitar a frustração de que realmente o outro não fará a tarefa igual você faz, mas pedir ajuda assim mesmo para evitar o esgotamento.

Tenha momentos para si mesma, para ler, sair com uma amiga, tirar um cochilo. Algumas mães dizem: “Ah! Meu marido não vai cuidar bem das crianças!”. Sim, ele poderá não cuidar como você cuidaria, mas elas não irão morrer sem sua presença. Outras mães argumentam: “Meus filhos não conseguem ficar sem minha presença.”. Neste caso pense que há uma diferença entre “eles vão sentir minha falta” e “eles não aguentam ficar sem mim”. A primeira é verdadeira, mas a segunda não necessariamente.

Sinais de que você pode estar entrando num esgotamento podem ser: cansaço, dores musculares e de cabeça, alterações menstruais, insônia, infecções repetidas, desinteresse sexual, dificuldade de concentração, labilidade emocional (chorar com facilidade), desânimo, pensamento lento entre outros.

Ter contato com outras mães ajuda a ver que elas também têm dificuldades no seu papel materno e possibilita trocar ideias sobre solução de problemas no lar, além de desabafar suas preocupações.

Cada mãe precisa se cuidar através de exames médicos como prevenção de câncer de mama, ginecológico e outras questões de saúde. É importante manter o peso adequado, praticar atividades físicas ao ar livre, usar alimentação natural. Do ponto de vista psicológico a mãe se sentirá melhor ao crer que seus filhos podem aguentar a falta dela quando ela precisar se ausentar. Também é importante colocar limites para as crianças que geralmente exigem muita atenção, querem que a mãe brinque com elas muito tempo, além delas pedirem para comprar coisas como brinquedos e guloseimas.

Se a mãe dá tempo de qualidade para seus filhos, ela não precisa se sentir culpada de ter momentos para cuidar de si. E vai ajudar na saúde geral da mãe ao ela ter repouso para dormir bem, delegar tarefas, desabafar com pessoa ética, de experiência e de preferência do mesmo sexo. Ela deve observar seus pensamentos e ver se existem autodepreciação, autodesvalorização e evitar isso. Ajuda também cultivar gratidão, orar, convívio em sua comunidade religiosa.

Finalmente, o papel da mãe para com seus filhos é fundamental para a construção do caráter deles. Uma autora com mais livros traduzidos no mundo, escreveu: “Depois de Deus, o poder da mãe para o bem é a maior força conhecida na Terra.” Ellen G White – O Lar Adventista, pág. 240. Use, mãe, este poder para o bem sempre. Se você precisar parar com seu trabalho fora de casa por algum tempo para cuidar do seu filho ou filha, saiba que isto terá consequências positivas para o resto da vida da criança. Você poderá perder dinheiro, mas ganhará a paz e consciência tranquila de ter feito o melhor por seu filho ou filha enfrentar a vida.

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Melody Beattie é uma escritora best-seller norte-americana que publicou vários livros sobre codependência afetiva e recuperação emocional. O texto de hoje tem ideias dela e minhas sobre a tentativa de lidar com nossa dor usando pessoas.

Ela comenta que a nossa felicidade não é um presente que uma outra pessoa tem nas mãos dela. Não é uma outra pessoa que pode nos dar ou nos negar o sentimento de bem estar na dependência de como ela se sente. Melody diz: “Aquela caixa lindamente embrulhada com a fita que acreditávamos conter nossa felicidade que alguém estava segurando – é uma ilusão!”

Em vez de ficar esperando ou forçando alguém a tentar interromper sua dor, será melhor encontrar coragem para parar de fazer isso, esperar, enfrentar seu sofrimento, aceitá-lo, lidar com seus problemas, pois isso é um bom passo para a felicidade.

Se alguém está lhe machucando, você tem o direito de dizer para ele ou ela parar de fazer isso e tem a responsabilidade de se proteger para interromper a dor. As pessoas não têm o direito de ficar nos machucando o tempo todo sem que façamos algo para nos livrar disso. Alguns indivíduos toleram coisas ruins por muito tempo por medo de retaliação, medo de ficar sozinhos ou inabilidade em colocar limites.

Quando ficarmos conscientes de que e como estamos tentando usar outras pessoas para interromper nossa dor e criar nossa felicidade, a cura emocional poderá chegar. Quando criança esperávamos de nossos pais ou cuidadores aprovação, elogios, colo, carinho. Isto não vindo deles, procurávamos em outras pessoas. Mas ao crescermos podemos querer repetir esta busca, esta mendigação de afeto justamente colocando nas mãos dos outros, mentalmente, a fonte de nosso bem estar. A verdade é que mesmo que alguém nos ame de verdade, esta pessoa não tem poder de criar em nós paz, felicidade, serenidade, bem estar. Ela pode contribuir para isso, mas não criar isso em nós.

Não coloque nas mãos de outra pessoa a fonte de sua felicidade. As melhores e boas pessoas que você conhece não conseguem fazer isso por você, em você. A serenidade, o bem estar, nossa felicidade, que é um processo, está muito em nossas mãos, não nas mãos dos outros.

O texto de reflexão que a Melody escreveu, termina com uma oração dela que diz assim: “Deus, ajude-me a lembrar que possuo a chave para minha própria felicidade. Dê-me coragem para ficar parado e lidar com meus próprios sentimentos. Dê-me os insights [percepções] que preciso para melhorar meus relacionamentos. Ajude-me a parar de fazer a dança da codependência e começar a fazer a dança da recuperação.”

Saúde mental não é ausência de tristeza, ansiedade, medo, mas é não se apavorar quando sentir isto, é ter paciência consigo mesmo quando sentir isso, e aguentar estas emoções desagradáveis até que elas passem sem se drogar com qualquer coisa, e ter esperança de melhora e recuperação. Não vamos nos iludir com as ideias que ouvimos por aí que propaga que tudo vai correr perfeitamente, que vai chegar o dia em que nos sentiremos perfeitos, tendo o controle de tudo. Isso não é real nessa existência. Precisamos, então, aceitar nossas limitações, aprender que alguns problemas em nossa vida talvez não terão solução, e ter consciência do fato de que podemos estar buscando a irrealidade. Se não pensarmos nestas coisas, possivelmente vamos perseguir a felicidade tentando usar pessoas. E usar é abusar, o que é diferente de pedir ajuda.

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Rose N. Franzblauer foi psicóloga e colunista do jornal New York Post. Ela disse: “Honestidade sem compaixão e compreensão não é honestidade, mas hostilidade sutil.” Tem gente que se diz sincera porque diz tudo o que pensa. Será benéfico isso? Não pode ser uma forma de hostilidade contra aquela pessoa ou grupo social para quem o indivíduo se dirige?

Todos os dias lemos ou ouvimos em jornais, revistas, telejornais notícias cheias de conflito de interesses. Por exemplo, uma rede de TV famosa em nosso país joga dos dois lados. Às vezes faz isso disfarçadamente, outras explicitamente. Quando interessa à sua ambição materialista insaciável, ela fica do lado da direita política. Quando não interessa, ela defende a esquerda. Um nojo. E como afeta a opinião pública! O politicamente correto muitas vezes não é prudência, mas é hipocrisia e faz parte da malignidade.

Certa vez uma amiga budista comentou: “A verdade vai acabando com as minhas mentiras.” E uma pergunta que pode surgir nesse contexto é: você quer a verdade? Precisamos entender que não tem cura pessoal, comunitária, social, política sem verdade. Mas como a verdade pode surgir se, por exemplo, colocam políticos corruptos para serem o chefe de uma Comissão Parlamentar? Isso equivale colocar um lobo voraz para tomar conta do galinheiro. Não funciona para o bem. Mas isso parece ser feito para se manter a zona de conforto no caldo da corrupção.

Rose N. Franzblauer diz que “qualquer coisa boa pode ser usada de forma prejudicial ou destrutiva. Toda a nossa recuperação [da saúde mental e por extensão, a de uma nação] é baseada em uma premissa fundamental de honestidade. Mas nossa honestidade se torna distorcida e prejudicial quando não estamos em sintonia com nossas motivações. Um homem que contradiz outros membros do grupo para se sentir superior em vez de ser útil está sendo hostil. Se criticarmos as pessoas sobre coisas que elas não podem mudar, estaremos apenas ferindo-as.”

Muito de nosso comportamento tem que ver com motivações mais inconscientes do que conscientes. Lembra quando você disse alguma palavra e queria dizer outra? Por que saiu a palavra que você não queria? Em psicanálise chamamos isso de “ato falho”. É da mente inconsciente que vem isso. Então, veja que temos uma área de nossa mente desconhecida para nossa consciência. Foi por isso que Jesus disse que é do coração que vem as coisas que machucam a pessoa e a leva a ferir as outras com seus comportamentos. Coração aqui se refere à parte mais profunda da mente e não o órgão em nosso peito que bombeia sangue para todo o corpo.

A psicóloga Rose segue dizendo: “À medida que crescemos, encontramos mais partes de nós mesmos que podem ser prejudiciais. Precisamos aceitar essas partes também, não nos condenar por sermos humanos, não esconder nossos impulsos destrutivos de nós mesmos. Então nossa honestidade conosco e com os outros não será maculada por motivos desonestos.” Interessante isso que ela diz, não é? Quando aceitamos nosso lado maldoso, tendencioso, corrupto, destrutivo, desonesto, quando percebemos que existe isso em nosso caráter, em vez de negar e fugir dessa verdade, aí temos a escolha de pegar um caminho de cura emocional, de honestidade que pode ajudar tanta gente, além de nós mesmos.

Franzbauer termina a reflexão dela com essa oração: “Eu oro por honestidade comigo mesmo primeiro, para que minha honestidade com os outros seja pura.” Eu também. Honestidade faz parte da cura pessoal, comunitária, social, política e espiritual.

Fonte: Today’s Gift – Touchstones: A Book of Daily Meditations for Men -hazeldenbettyford.org

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Não gostamos de sentir uma emoção dolorosa. A dor psicológica ou emocional não é nada agradável. Porém, é importante aprendermos a aceitar nossas emoções. Para isso acontecer podemos aprender a regular nossas emoções.

A regulação emocional envolve maneiras pelas quais conseguimos nos comportar adequadamente ao sentirmos muita ansiedade ou angústia ou outra emoção. Ela nos auxilia a identificar, entender e aceitar sentimentos. E através da regulação emocional podemos usar estratégias saudáveis para lidar com emoções dolorosas.

Quem consegue regular suas emoções, evita comportamentos impulsivos que ferem a si mesmo e os outros, como a automutilação, se protege para não brigar facilmente usando agressão física ou mesmo verbal, especialmente nos momentos de pressão. O aprendizado de regulação de emoções ocorre ao longo da infância quando a família sabe manejar razoavelmente bem os sentimentos. Este aprendizado por ser perturbado por traumas familiares, pais controladores e agressivos, falta de apego saudável com os pais.

Geralmente temos a tendência de rejeitar sentimentos de tristeza, vergonha, medo. Mas como isto vem na pessoa, ela tenta algo para evitá-los, talvez usando álcool, tranquilizantes, ou drogas como maconha, cocaína e outras, para se sentir melhor. Se você rejeita uma emoção porque ela é desagradável, isto pode piorar sua vida mental. Sentimentos têm uma finalidade. O medo protege, a tristeza faz parte do luto, a vergonha pode indicar que você foi ferido em sua dignidade, a ansiedade excessiva mostra que existe conflito dentro da pessoa que precisa solução.

Em vez de afastar ou reprimir suas emoções você pode aprender a aceitá-las. Isto significa que você permite que suas emoções sejam o que são sem julgá-las ou tentar mudá-las. Elas estão aí em sua mente e têm uma causa para surgirem.

Aceitar emoções não significa que você se acomode a se sentir sempre mal sem fazer nada. Significa que você se torna consciente da emoção, para de brigar com ela e entende que ela irá embora. O que é bom passa. Mas o que é ruim, também passa. O você sente vai passar. Aceitar uma emoção que surge em sua consciência, significa sentar no banco do carona, abandonar as armas e sair da luta. Aceitar nesse contexto, significa pensar que as emoções mudarão. Você aprendeu que pode estar feliz hoje, mas amanhã poderá estar triste e não mais se rebela contra isso. As emoções flutuam e mudam de um momento para outro.

Qual é o sentido de tentar aceitar as emoções? Não seria mais fácil simplesmente se livrar delas? Não é fácil livrar-se das emoções. Ela surge por alguma razão, ela tem uma função. Ela nos ajuda a decidir o que fazer. Devemos nos afastar de alguém? Devemos nos aproximar? Precisamos pedir perdão? É necessário nos proteger de pessoas abusivas? Precisamos chorar por alguma perda importante? Procure pensar no significado desta ou daquela emoção que surge aí na sua mente. Ignorar isso pode nos levar a tomar decisões ruins.

É possível aprender a melhorar a aceitação de suas emoções. Isso não significa que seja sempre fácil. Emoções dolorosas e intensas não são agradáveis, mexem com nossos instintos para tentarmos evitá-las. Com a prática persistente, no entanto, você pode aprender a aceitar mais suas emoções.

Uma estratégia que podemos usar para identificarmos e aceitar melhor nossas emoções pode ser observar nossos pensamentos e emoções sem julgamento. Também a meditação é útil para aumentar a conscientização e a aceitação de experiências emocionais. Você pode meditar, por exemplo, no significado de textos espirituais para sua vida. Outra ferramenta é a psicoterapia que ajuda na aquisição de controle emocional. Fora isso, a oração sincera, feita com concentração, prestando atenção no que você diz, usando palavras espontâneas, favorece a melhora da consciência de si mesmo, de suas emoções e do significado delas.

Fonte: www.verywellmind.com/how-accepting-emotions-can-improve-emotional-health

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Muita gente está ficando viciada em fentanil, um opioide sintético. Opioides são drogas encontradas na planta da papoula que tem ópio. Alguns opioides são feitos da planta e outros, como o fentanil, são produzidos por cientistas em laboratórios.

O fentanil é um poderoso opioide sintético semelhante à morfina, mas 50 a 100 vezes mais potente que ela, sendo feito em laboratórios oficiais e produzido ilegalmente. Como a morfina, é usado para tratar pacientes com dor intensa, especialmente após uma cirurgia.

Os opioides sintéticos, incluindo o fentanil, são agora as drogas mais comuns envolvidas em mortes por overdose de drogas nos Estados Unidos, matando em 2021 mais de 70 mil pessoas, ou seja, quase 200 pessoas por dia. O risco de overdose por abuso do fentanil é bem maior comparado com outras drogas. O fentanil é muito letal, bastando 2 miligramas para levar à morte. A atuação no corpo é rápida e o efeito também passa rápido. Nos Estados Unidos se compra em farmácias com receita, e no Brasil só é usado em hospitais. O fentanil existe na forma de injeção, como adesivo para a pele, ou pastilhas. A droga ilegal é vendida como um pó, em conta-gotas ou sprays nasais ou em pílulas.

Traficantes de drogas estão misturando fentanil com outras drogas, como heroína, cocaína, anfetaminas. Fazem isso porque basta pouco dose para produzir um “barato” com fentanil, tornando-a uma opção mais barata. Isso é arriscado quando se tomam drogas sem perceber que podem conter fentanil.

Como a heroína, a morfina e outras drogas opioides, o fentanil funciona ligando-se aos receptores opioides em áreas do cérebro que controlam a dor e emoções. Após tomar opioides muitas vezes, o cérebro se adapta à droga, diminuindo sua sensibilidade, tornando difícil sentir prazer com qualquer coisa além da droga, assim as pessoas se viciam e a busca e uso de drogas tomam conta de suas vidas.

Efeitos do fentanil incluem: sensação de felicidade; sonolência; náusea; confusão; constipação; sedação; problemas para respirar, inconsciência. Na overdose de fentanil a respiração diminui ou para, pode diminuir a quantidade de oxigênio no cérebro, podendo levar a um coma, danos cerebrais permanentes, e morte.

Traficantes de drogas misturam o fentanil com outras drogas para aumentar os lucros, tornando difícil saber qual droga está causando a overdose. A naloxona é um medicamento que pode tratar overdose de fentanil quando administrado imediatamente. Mas o fentanil é mais forte do que outras drogas opioides, como a morfina, e pode exigir várias doses de naloxona. Os que recebem naloxona devem ser monitorados por mais duas horas após a última dose de naloxona para garantir que a respiração não diminua ou pare. Também se usa a naltrexona, a metadona e a buprenorfina.

Viciados em fentanil que param de usá-lo podem ter sintomas graves de abstinência começando algumas horas após a última tomada da droga. Estes sintomas incluem: dor muscular e óssea; problemas de sono; diarreia e vômitos; ondas de frio com arrepios; movimentos incontroláveis das pernas, fissura pela droga.

Terapias comportamentais para o vício em opioides como o fentanil podem ajudar as pessoas a modificar suas atitudes e comportamentos relacionados ao uso de drogas, aumentar as habilidades saudáveis para a vida e ajudá-las a manter sua medicação. Essas abordagens de tratamento comportamental provaram ser eficazes, especialmente quando usadas junto com medicamentos.

Fonte: https://nida.nih.gov/publications/drugfacts/fentanyl

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.youtube.com/claramentent

Crianças podem gastar tempo demais com telas, seja celular, TV, tablet, computador. Alguns argumentam que por se tratar de uma geração diferente, não tem nenhum problema isso. Será verdade?

Vemos notícias em redes de TV e rádio e artigos de jornais, falando dos supostos benefícios de videogames e desenhos animados para o crescimento mental das crianças e jovens. Mas isto é falso, e só interessa às indústrias do entretenimento. Dra. Natália Biagi, psiquiatra infantil com formação na Universidade de Campinas explica: “Não existe comprovação científica de que as crianças estão mais criativas, inteligentes, curiosas e ágeis por conta da tecnologia.”

Quanto mais cedo uma criança se acostuma às telas, mais chances ela tem de se tornar usuária frequente. Os primeiros anos de vida são fundamentais para aprendizagem e amadurecimento cerebral e as telas privam as crianças de um vários estímulos e experiências essenciais com difícil recuperação depois.

Dra. Natália diz: “Estar presente quando a criança está na tela ou sentada ao lado dos pais que estão no celular não é interação de qualidade. Nosso cérebro é bem menos sensível a uma representação de vídeo do que uma presença humana efetiva. Para cada hora passada diante da tela durante a semana, um bebê de 18 meses perde 52 minutos de conversa com seus pais.”

A psiquiatra infantil continua: “A utilização de smartphone provoca menor envolvimento dos pais e um modo de interação mais mecânico. Uma pesquisa mostrou que crianças de 18 meses para cada meia hora passada com um aparelho digital portátil multiplicava por quase 2,5 a probabilidade de apresentar atraso na linguagem. Com a TV, o risco era quadruplicado com consumo maior que 2 horas diárias. A criança precisa que falem com ela, que suas palavras sejam solicitadas, que seja encorajada a nomear os objetos, estimulada a organizar suas respostas, que lhe contem histórias e a convidem a ler.”

Quanto ao uso de telas por adolescentes e pré-adolescentes as telas recreativas têm impactos nocivos mensuráveis a partir de 60 minutos de utilização diária. Já que o crescimento cerebral segue até o início da vida adulta, na adolescência há muita vulnerabilidade para aquisição e desenvolvimento de transtornos de dependência. Para cada “like” que o jovem recebe, dopamina pode ser liberada causando a sensação de prazer e pode viciar.

Crianças e jovens que gastam muitas horas com telas podem ter obesidade por causa do sedentarismo, problemas com sono, memória, aprendizagem, desatenção, impulsividade, sintomas depressivos. E os que especialmente se expõem a jogos violentos, podem copiar modelos agressivos e repeti-los na vida de alguma forma, como vemos notícias de jovens portando armas e atacando colegas e professores em escolas. Os videogames favorecem uma atenção dispersa, exatamente o contrário da atenção necessária à aprendizagem no contexto escolar.

Às vezes os pais querem limitar o uso de telas em seus filhos, quando eles não se controlam nisso, gastando muitas horas com TV, celular, tablet, computador. É bom lembrar que crianças podem imitar o comportamento descontrolado dos pais.

Dra. Natália dá estes conselhos: retire telas do quarto de dormir, desligando tudo pelo menos uma hora e meia antes de dormir; explique a razão da colocação dos limites (cérebro em formação, telas minam a inteligência, perturbam o desenvolvimento do cérebro, prejudicam a saúde, favorecem a obesidade, interferem no sono); estabeleça regras/limites quanto ao tempo de duração máxima semanal ou diária. A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda que até pelo menos dois anos de idade não se deve permitir crianças terem acesso ao uso de telas. Melhores estímulos para as crianças são a leitura, o pai ou mãe podem ler e contar histórias para elas, musicalização, esportes não competitivos, desenhar com lápis e papel, escrever, contato com a Natureza, brincadeiras com estímulos sensoriais, contato social de alta qualidade.

Importante também ter a supervisão de um adulto durante uso das telas por crianças e mesmo jovens, cuidando do conteúdo.

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Dia 2 de abril é comemorado o Dia do Autismo que agora se chama Transtorno do Espectro do Autismo, por reunir várias alterações do desenvolvimento neuropsicológico desde o nascimento ou começo da infância.

Antes se achava que só era possível fazer um diagnóstico de autismo em crianças acima dos 3 anos de idade. Agora é possível ver sinais e sintomas de autismo em crianças com um ano e meio de idade. Autismo surge antes dos 3 anos de idade, com cerca de 6 diagnósticos em cada mil nascidos vivos, afetando quatro meninos para uma menina.

Para uma pessoa ser tida dentro do espectro autista é preciso existir problemas de interação social ou emocional, dificuldade de estabelecer ou manter diálogo, incapacidade de iniciar interação com outra pessoa, e problemas de atenção compartilhada, ou partilha de emoções e interesses com os outros. Também existe a presença de graves problemas para manter relacionamentos – pode ser falta completa de interesse em outras pessoas, dificuldades de se engajar em atividades sociais próprias para a idade e problemas de adaptação às diferentes expectativas sociais. Um terceiro ponto é quanto a comunicação não verbal – pouco contato visual, postura, expressões faciais, tom de voz e gestos, incapacidade de entender sinais não verbais de outros.

É difícil para a família lidar com o diagnóstico de autismo num filho, o que produz sofrimento e até desesperança. Se a família rejeita o problema, em vez de aceitar o diagnóstico, isto produz pior prognóstico para o autista. Mas quando a família aceita o diagnóstico sem revolta e coopera com o tratamento precoce o autista se beneficia.

Vamos ver alguns sinais e sintomas que são riscos de autismo. Se você pegar um objeto e o deslocar na frente da criança e ela não acompanhar com o olhar, isto é um risco de autismo. Uma criança autista se sente perdida quando um objeto que ela olhava muda de lugar. Outro sintoma é quando você mostra um objeto para a criança, ela olha para ele, e ao apresentar um segundo objeto com sua outra mão, ela não consegue alternar o olhar de um objeto para outro e se fixa no primeiro objeto.

Outra característica de autismo é a criança não atender ao chamá-la pelo nome, o que não quer dizer que se seu filho não responde ao seu chamado vez ou outra ao você usar o nome dele, ele tem autismo. Ele pode estar concentrado na brincadeira ou desatento.

Ao brincar com uma criança normal, e mostrar uma face alegre, ela interage, talvez irá sorrir e emitir algum som, sendo bebê. Quando você muda sua face, para uma rosto zangado, a criança normal também muda a reação dela. Já na criança com risco de autismo, ela não irá fazer nada diante de sua mudança de expressão facial.

Ao você brincar com uma criança, balançando-a com suas mãos, ao parar com a brincadeira e estímulo sensorial, normalmente ela pedirá para você repetir se para ela foi agradável, e interage com você. Na criança autista, ela não fará esta interação. Outro ponto é que uma criança normal responde a um som que você emite, talvez não igual você fez, mas tenta emitir um som como resposta ao que você fez. Crianças até o primeiro ano de idade que não emite nenhum som, tem risco de estar com autismo.

Crianças autistas fazem pouco contato visual, e evitam o olhar quando se tenta fazer contato visual com elas. Uma criança que não ri socialmente tem risco de autismo. Outra coisa, quando uma criança brinca com um objeto, e nos juntamos a ela na brincadeira, normalmente ela olha para o brinquedo, para nó e interage. Aa criança com risco de autismo se fixa no brinquedo e não interage com outros.

A criança autista apresenta movimentos atípicos e repetitivos. É comum tapar os olhos e os ouvidos, ou bater as mãos contra o corpo, e tende a ficar girando em torno do próprio eixo ou balançando como um pêndulo. Quando a criança tem cinco ou mais sinais dos que apresentei, ela está em grande risco de ter um Transtorno do Espectro Autista, e  deve ser encaminhada para um neuropediatra e psiquiatra infantil com experiência no tratamento deste problema para confirmação do diagnóstico e início do tratamento.

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Cesar Vasconcellos de Souza

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Cientistas têm verificado a importância da religião para nossa saúde. Apesar de vivermos numa sociedade materialista, uma minoria pensante da população sabe que saúde depende de coisas simples, alimentos simples não processados industrialmente, vida no campo, relações humanas éticas moralmente, sem competição, praticando espiritualidade ao exercer uma fé religiosa saudável.

Anos atrás reuniu-se na Duke University, nos Estados Unidos, um grupo de 12 psiconeuroimunologistas, teólogos e médicos renomados, para uma revisão dos efeitos do estresse sobre o sistema imunológico e para ver como este conhecimento poderia informar-nos sobre a conexão religião-saúde. Já por 30 anos, centenas de estudos realizados em diferentes povos, revelam a existência da conexão entre envolvimentos religiosos, melhor saúde física e maior longevidade.

Naquela reunião cientistas da Duke University sugeriram que há a possibilidade de que envolvimentos religiosos possam afetar positivamente a saúde física através de mecanismos neuroendócrinos e imunes. A fé religiosa produziria efeitos no sistema nervoso, em glândulas e no sistema imunológico humano. Bruce Rabin, da University of Pittsburgh, mostrou que crenças e atividades religiosas podem influenciar o sistema nervoso simpático, melhorando e aumentando seu funcionamento, ajudando, assim, a diminuir o estresse e melhorar a sociabilidade.

Ronald Herberman, da University of Pittsburgh Cancer Institute, um dos descobridores das células NK (natural killer cells ou células matadoras naturais) do sistema imune, fez uma revisão dos estudos que revelam as conexões entre estresse social e psicológico sobre a atividade das células NK, cujo estrese pode explicar como fatores psicosociais influenciam a susceptibilidade para o câncer e como afetam o seu desenvolvimento.

Na década de 70 não era raro ouvir-se falar de uma cirurgia chamada “vagotomia”, que é o corte cirúrgico de um nervo chamado “vago”. O cirurgião corta este nervo interrompendo a corrente dos estímulos nervosos dirigida aos órgãos por onde ele passa. É como se você cortasse o fio que vai da TV à tomada na parede. O que ocorre? A TV não liga. O nervo vago é chamado de “pneumogastroentérico”. Pneumo tem que ver com pulmões; gastro tem que ver com estômago e entérico com intestinos. Este nervo segue uma trajetória desde o cérebro, passando pelos pulmões, estômago e chegando aos intestinos. Uma pessoa muito nervosa emocionalmente, estimula demais este nervo podendo ter reações desagradáveis nos pulmões, estômago e/ou intestinos. A vagotomia seria para melhorar ou tentar resolver tais reações físicas nestes órgãos, nas pessoas nervosas ou muito ansiosas. Mas será que resolve, se elas permanecem nervosas sem aprenderem a lidar com suas emoções que afetam estes órgãos?

Hoje sabe-se que a prática de princípios religiosos como o perdão, a compaixão, a fé, a esperança, entre outros, “acalmam” os nervos, por liberar hormônios como acetilcolina, endorfina, serotonina, produzindo relaxamento muscular, serenidade, melhorando a digestão e absorção de nutrientes, facilitando o sono reparador, aliviando dores físicas, corrigindo a hipertensão arterial, diminuindo a ansiedade.

As sugestões apresentadas pelos cientistas ligados ao estudo e pesquisa da interface religião-saúde, são de que “os esforços em medicina para tratar somente a doença biológica, não resultará em cura completa a menos que os outros aspectos do que ela (a doença) significa para o ser humano sejam também consideradas.” (The Link between Religion and Health – Psychoneuroimmunology and the Faith Factor, Harold G. Koenig, Harvey J. Cohen, Oxford University Press, p.9, 2002).

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Cesar Vasconcellos de Souza

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A esquizofrenia é uma doença mental cerebral que produz alteração na maneira como a pessoa pensa, sente e percebe a realidade. Os que sofrem com esquizofrenia têm mais dificuldades com emprego, casamento e vida independente em comparação com os sem esta doença. O diagnóstico da esquizofrenia é feito por médico psiquiatra na consulta avaliando o paciente e com informações da família.

A esquizofrenia tem forte componente genético, mas outros fatores também estão associados ao aumento do risco da doença como idade paterna acima de 34 anos; trauma e adversidades sociais; residência urbana; uso de maconha e de outras drogas que agem no cérebro; alterações cognitivas e alterações estruturais cerebrais; desenvolvimento fetal anormal e baixo peso ao nascer; cesariana de urgência e outras complicações no parto; diabetes gestacional; desnutrição materna e deficiência de vitamina D e pré-eclampsia.

A esquizofrenia atinge homens e mulheres praticamente igual em quantidade, mas o início é mais tardio nas mulheres. Embora a esquizofrenia possa ter início na infância, o primeiro episódio psicótico geralmente ocorre entre os 15 e 30 anos de idade. Pacientes com esquizofrenia muitas vezes têm uma infância normal, embora os familiares possam descrevê-los como emocionalmente distantes e fisicamente desajeitados, podendo ser ansiosos ou ter enurese noturna. Na adolescência podem apresentar mudança acentuada da personalidade com comprometimento da sociabilidade, do desempenho acadêmico e da interação com as pessoas.

Os sinais e sintomas da esquizofrenia podem ser divididos em quatro áreas: positivos, negativos, cognitivos e do humor. Os positivos são os sintomas psicóticos, como alucinações que costumam ser auditivas; delírios (ideias fora da realidade); fala e comportamento desorganizados. Os sintomas negativos são perda de interesses e iniciativa, muita inércia e empobrecimento da fala. Esquizofrênicos geralmente têm embotamento do afeto que é a dificuldade de sentir o sentimento.

Os sintomas cognitivos incluem dificuldade de compreender detalhes em relacionamentos, deficiência de atenção, dificuldades no trabalho e no raciocínio. Esta doença pode ser vista como um transtorno dos pensamentos, que muitas vezes são desorganizados. E as alterações do humor são sentir-se deprimido e parecer alegre ou triste de uma maneira que é difícil de entender.

Dependendo do caso o tratamento pode durar a vida toda. Mas entre 305 a 50%  obtêm cura após tratamento eficaz com medicamentos, terapia ocupacional, apoio da família e psicoterapia. O tratamento da esquizofrenia envolve o uso de medicamentos chamados “antipsicóticos” e se houver estado depressivo o psiquiatra também pode prescrever antidepressivo. É importante que o paciente se envolva em alguma terapia ocupacional que pode ser orientada com terapeuta ocupacional e também siga atendimento de psicoterapia e psiquiátrico, existentes nos CAPS – Centro de Atenção Psicossocial de prefeituras com consultas gratuitas.

A família tem papel importante para ajudar o paciente esquizofrênico mediante apoio ao tratamento, paciência, colocação de limites, e compreensão da doença.

Quanto ao prognóstico (como a doença evoluirá), é mal sinal se a doença surge pouco à pouco em vez de numa crise aguda, se tem uso de bebidas alcoólicas ou outras drogas como fator desencadeador, se a personalidade antes da doença era complicada. Bom sinal de melhor recuperação envolve bom funcionamento mental antes da doença surgir, início repentino da doença, história familiar sem pessoas com esquizofrenia, poucos sintomas negativos, prejuízo pequeno dos pensamentos (cognição).

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Já observou que tem idosos que se mantêm ativos, enquanto outros murcham e ficam ociosos. Uns têm pensamentos criativos, e outros têm pobre forma de pensar. O que faz a diferença?

Uma das respostas é que algumas pessoas têm melhor resiliência aos efeitos do envelhecimento porque desenvolveram melhor capacidade ou “reserva” para lidar com mudanças. Uma maneira simples de definirmos resiliência em psicologia é a presença de boa capacidade de lidar com altos e baixos da vida sem adoecer. O professor Yaakov Stern, da Universidade de Columbia fala sobre reserva cognitiva dizendo que ela tem que ver com a ideia de que as pessoas desenvolvem uma reserva de habilidades de pensamento durante suas vidas, e que isso as protege contra perdas que podem ocorrer através do envelhecimento e da doença.

Reserva cognitiva significa que seu cérebro tem condições de improvisar e encontrar alternativas para realizar uma tarefa, mostrando quão ágil é para resolver problemas e enfrentar desafios. A reserva cognitiva é desenvolvida ao longo da vida através de práticas saudáveis que citarei adiante.

O conceito de reserva cognitiva surgiu no final dos anos 1980, quando pesquisadores descreveram indivíduos sem sintomas aparentes de demência que, no entanto, tiveram na autópsia alterações cerebrais consistentes com a doença de Alzheimer avançada. Eles não apresentaram sintomas da doença enquanto estavam vivos porque tinham uma reserva cognitiva grande o suficiente para compensar o dano e continuar funcionando normalmente.

Estudos mostraram que duas pessoas com a mesma quantidade de alterações relacionadas à idade em seu cérebro podem ter um desempenho bem diferente em tarefas cognitivas. E duas pessoas com doença de Alzheimer que parecem semelhantes em sua capacidade cognitiva podem ter quantidades muito diferentes das mudanças no cérebro que estão subjacentes à doença. A pesquisa mostrou que pessoas com maior reserva cognitiva são mais capazes de evitar sintomas de alterações cerebrais degenerativas associadas à demência ou outras doenças cerebrais, como doença de Parkinson, esclerose múltipla ou derrame.

Pesquisas sugerem que nosso nível de inteligência, que vem desde a infância, e nosso conjunto de experiências ao longo da vida, ajudam a construir reserva cognitiva e podem explicar as diferenças na reserva cognitiva entre nós. As experiências ao longo da vida incluem educação, ter uma ocupação envolvente e participar de atividades estimulantes, esta última idealmente combinando atividades de lazer, aprendizado e interações sociais.

Experiências de vida, como boa realização profissional, saudáveis contatos sociais, atitude mental positiva, fé em Deus, estão associadas a uma taxa mais lenta de declínio cognitivo no envelhecimento normal e redução do risco de desenvolver a doença de Alzheimer. Estudos sugeriram que essas experiências de vida podem reduzir o risco de doença de Alzheimer em 35-40%.

Segundo o HealthBeat, boletim de saúde da Universidade Harvard, pesquisadores desta Universidade verificaram que a reserva cognitiva pode ser desenvolvida ao longo dos anos através da prática de: 1)comer uma dieta vegetariana; 2)praticar atividades físicas regularmente; 3)dormir o suficiente; 4)aprender a administrar seu estresse; 5)cultivar contatos sociais saudáveis e 6)continuar a desafiar seu cérebro, por exemplo, estudando mesmo na terceira idade, desenvolver uma habilidade nova como aprender algum instrumento musical ou outra atividade manual, cultivar uma horta, etc. Estes fatores devem ser praticados juntos porque isoladamente não são suficientes para prevenir o declínio mental.

Fontes: https://www.ageuk.org.uk/information-advice/health-wellbeing/mind-body/staying-sharp/thinking-skills-change-with-age/cognitive-reserve/

Healthbeat – Harvard School of Medicine – 25 Fevereiro 2023

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A Organização Mundial da Saúde – OMS, publicou um artigo alertando sobre o aumento da ansiedade e depressão por causa da pandemia da covid-19. No primeiro ano desta pandemia aumentou em 25% a presença de ansiedade e depressão no mundo. Assim os governos municipais, estaduais e federal devem dar importância aos meios de ajudar a população em relação à saúde mental.

Uma das explicações sobre o aumento grande da ansiedade e depressão é o estresse imenso causado pela pandemia pelo isolamento social, incerteza, medo de infecção, ser internado e morrer, medo de perder algum ente querido pela covid. Outros fatores foram a restrição das pessoas de trabalhar gerando preocupações financeiras. E a OMS admitiu que entre os profissionais de saúde, a exaustão tem sido um grande gatilho para o pensamento suicida.

A pandemia afetou a saúde mental dos jovens de tal modo que eles estão em risco de comportamentos suicidas e de automutilação. Isso também indica que pessoas com condições de saúde física pré-existentes, como asma, câncer e doenças cardíacas, eram mais propensas a desenvolver sintomas de transtornos mentais. A OMS afirma que: “Os dados sugerem que pessoas com transtornos mentais pré-existentes não parecem ser desproporcionalmente vulneráveis à infecção por COVID-19. No entanto, quando essas pessoas são infectadas, são mais propensas a sofrer hospitalização, doença grave e morte em comparação com pessoas sem transtornos mentais. Pessoas com transtornos mentais mais graves, como psicoses, e jovens com transtornos mentais, estão particularmente em risco.”

Segundo a OMS, para o benefício da população que sofre com transtornos mentais, é necessário um aumento no investimento para a saúde mental. O Atlas de Saúde Mental mais recente da OMS mostrou que, em 2020, os governos em todo o mundo gastaram em média pouco mais de 2% de seus orçamentos de saúde em saúde mental e muitos países de baixa renda relataram ter menos de 1 trabalhador de saúde mental por 100.000 pessoas.

Dévora Kestel, Diretora do Departamento de Saúde Mental e Uso de Substâncias da OMS, resume a situação dizendo: “Embora a pandemia tenha gerado interesse e preocupação com a saúde mental, também revelou um subinvestimento histórico em serviços de saúde mental. Os países devem agir com urgência para garantir que o apoio à saúde mental esteja disponível para todos.”

Mesmo antes da pandemia a própria OMS havia previsto que em 2020 a depressão deveria se tornar a segunda doença mais comum no mundo e que em 2030 ela deverá ser a número um a afetar a população mundial. Os governos precisam, então, investir pesado em saúde mental, especialmente na prevenção. Porque assim poderá reduzir o impacto dos transtornos mentais sobre a população.

Tenho feito minha parte quanto à educação em saúde mental através da mídia. Mantenho essa coluna semanal aqui no A Voz da Serra há mais de 30 anos. Tenho uma seção mensal na revista nacional Vida e Saúde www.revistavidaesaude.com.br Apresento o programa “Equilíbrio” na Rede de Rádio Novo Tempo de segunda à sexta 8:30 da manhã com reprise às 14h e aos domingos às 14h – www.novotempo.com/programa/equilibrio-nt e apresento o Claramente na TV Novo Tempo agora ao vivo às quartas-feiras 4 da tarde com reprise 9 da manhã, e nas sextas-feiras dentro do programa Vida e Saúde 4 da tarde. Você pode assistir os programas já apresentados em: www.youtube.com/vidaesaudent role a página e ali estão os Claramente. Também vai ao ar cada semana vídeos em meu canal no YouTube: www.youtube.com/claramentent E apresento palestras em instituições variadas, sob convite. Você pode solicitar palestras em meu site www.doutorcesar.com clicando na aba CONSULTAS, preenchendo o formulário onde especificará o que deseja em termos de palestras. Há um custo para isso, que será explicado por email após você colocar seus dados no formulário.

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Uma das dores emocionais mais devastadoras é a que uma pessoa traída pelo cônjuge experimenta. Quem passou por esta experiência descreve que foi como se uma faca tivesse atingido seu coração, partindo-o. Nada justifica a traição num casal. Pode explicar, mas não justifica. Justificar tem que ver com provar que houve uma razão legal (na lei) para o ato, significa tratar como justo um comportamento ou provar a existência de um motivo legítimo para o ato realizado. Trair não é justo. O cônjuge que trai age injustamente. O cônjuge traído talvez tenha sido injusto no sentido de ter privado o outro de atenções, sexo, diálogo, companhia. Ambos, traído e traidor, geralmente têm culpa no caso de uma infidelidade no casamento. Ambos erram.

Há casos em que o traidor age com traição de maneira muito injusta, sendo, assim, muito mais culpado da situação de dor e desmoronamento do relacionamento, tendo aberto uma ferida de difícil cicatrização. Há pessoas que traem porque são compulsivas sexuais cujo cônjuge não tem quase nenhuma culpa, se alguma, pelos constantes e frequentes episódios sexuais fora de casa deste viciado em sexo.

Trair é também uma maldade. Se o cônjuge traído era fiel e fica sabendo da situação, instala-se uma dor de difícil cura. Abre-se uma ferida cheia de ódio, tristeza, sensação de estar casado agora com um inimigo. O que era íntimo, fica afastado; o que era confiável, fica desconfiado; o que era amigo, parece inimigo; o que era conhecido, fica estranho.

Estudo feito pela Dra. Carmita Abdo do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, com o título “Descobrimento Sexual do Brasil”, revela dados alarmantes sobre o perfil de infidelidade de homens e mulheres brasileiros. Ela e equipe pesquisaram entre 3106 mulheres brasileiras e encontraram que as que menos traem seu marido são as do Paraná (19,3%) enquanto que as que mais traem são do Estado do Rio (34,8%). Outros Estados ficaram assim quanto à percentagem de mulheres que traem (em média): Pará 20,3%; Santa Catarina 23,3%; Mato Grosso do Sul 23,6%; São Paulo 24,1%; Bahia 25,2%; Pernambuco 26,5%; Ceará 26,7%; Goiás 27,7%; Minas Gerais 29,5%; Rio Grande do Norte 30,2% e Rio Grande do Sul 31,7%.

Quanto aos homens, os que menos traem são os do Paraná também, mas mesmo assim com índice muito alto (43%). Depois vem São Paulo com 44%; Minas Gerais 52%; Rio Grande do Sul 60%; Ceará 61% e o estado com maior número de homens infiéis é a Bahia com 64%. Ou seja, em cada 100 homens baianos casados, 64 traem suas esposas em algum momento da vida segundo este estudo da Dra. Carmita.

Em cada 100 homens casados no Brasil, 50 tiveram um “caso” e em cada 100 mulheres casadas, quase 26 também tiveram contato extraconjugal sexual. Uma lástima e tragédia indevidamente alimentada pela má mídia. A internet favorece a infidelidade conjugal. Cerca de 60% dos casos de traição virtual termina em sexo real. A verdade é que uma pessoa “interessante” também tem problemas.

Evitar infidelidade conjugal  depende de: (1)diálogo sincero, (2)humildade de ambos, marido e mulher, para aceitar dificuldades pessoais e procurar ajuda para resolvê-las, (3)aceitar a limitação que todos os seres humanos possuem para nos amar como sonhamos ser amados e, então, aceitar o amor possível, (4)parar de ter obsessão pelo outro, (5)aprender que homem e mulher são diferentes do ponto de vista comportamental o que produz a necessidade de aceitar as limitações pessoais e a (6)compreensão de que o outro nunca poderá preencher todas as necessidades suas.

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Para uma pessoa entrar em recuperação de algum vício, comportamento complicado, compulsão, o primeiro passo é admitir sua impotência sobre aquele problema em sua vida. Muitas vezes o indivíduo só admite que sozinho não consegue vencer a si mesmo, vencer sua obsessão, sua compulsão, quando chega no fundo do poço. E fundo do poço pode ser divórcio, perda da guarda dos filhos, falência financeira, prisão, etc. Em alguns casos, este fundo do poço pode se repetir, até que a pessoa procure ajuda, ou vai presa, tem uma internação hospitalar em estado grave (em casos de overdose de drogas ou coma alcoólico), ou morre.

Mesmo quando um viciado em algo entra em recuperação, ele pode ainda por algum tempo insistir na negação de ser impotente diante do problema. Se o adicto ou viciado abordar sua adicção ou vício apenas intelectualmente, sem reconhecer seus sentimentos, suas chances de permanecer na negação são muito maiores. Não dá para reescrever a história de nossa vida e não podemos apagar as memórias dolorosas. E quando encaramos essa realidade honestamente, podemos enfrentar a impotência, pedir ajuda, e começar a ajudar a nós mesmos.

Admitir a impotência sobre o vício pessoal, oferece um caminho de volta. É um convite para a pessoa se aceitar como é e seguir à partir daí. As pessoas podem confundir força de vontade com boa vontade na luta contra seu vício. A vitória vem mais pela boa vontade de lutar do que pela força de vontade. E esta “boa vontade” precisa estar conectada com a aceitação da impotência diante do objeto do seu vício, ou dependência, que pode ser muita coisa, desde álcool, maconha, cocaína, até masturbação, pornografia, romance, compras, etc.

Você pode ser forte para resolver muitas coisas na sua vida. E isso pode dar uma sensação de empoderamento que pode enganar porque talvez em um ou outro ponto você pode ser impotente.

Reconhecer a impotência sobre álcool, outras drogas e outros tipos de vícios, pode ser libertador para muitos. A “Oração da Serenidade”, que é comumente recitada em reuniões de Alcoólicos Anônimos, diz: “Deus, concedei-me a serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso mudar; coragem para mudar as que eu posso, e sabedoria para saber a diferença” (entre as que podemos e as que não podemos mudar).

Muitos fatores entram no desenvolvimento do vício, desde a genética até os sintomas de saúde mental não tratados, que levam alguns a recorrem ao álcool ou outras drogas como forma de automedicação. Seja qual for o motivo, admitir a impotência é o que pode ajudar a pessoa a procurar tratamento em vez de negar que há um problema.

Admitindo a impotência você pode se tornar desejoso de procurar ajuda. Admitir a impotência significa aceitar o que é verdadeiro e o que não é. Isso incentiva a aceitação das circunstâncias em vez de negá-las. É o primeiro passo para a libertação de qualquer vício.

Para muitos viciados em álcool e drogas, é difícil admitir a maneira como o vício tornou suas vidas incontroláveis. Eles podem negar o problema, dizendo: “São apenas umas latinhas de cerveja”, ou “Eu não fico bêbado o tempo todo”. Mas estas frases não podem esconder a existência do vício.

O caminho para a recuperação de um vício raramente é uma linha reta, mas tem uma série de reviravoltas. A dificuldade em admitir a impotência diante de algum vício pode existir também porque pode ser humilhante, pode doer bastante. Todos nós queremos ser considerados fortes e responsáveis por nós mesmos, então admitir a impotência parece uma enorme contradição com esse objetivo. Admitir a impotência revela que uma força do bem está atuando na vida do indivíduo porque ele, finalmente, reconhece que é fraco e isso é o grande primeiro passo para buscar ajuda eficaz e se tornar forte para vencer, um dia de cada vez.

FONTE: https://www.sperorecovery.org/the-power-in-the-first-step-accepting-powerlessness/

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Ao longo dos anos da vida de uma criança ela vai, na formação de seu ego, tendo que esconder partes de si para preservar outras partes. Pode surgir uma neurose, que é o encolhimento do eu para preservação do eu permitindo viver na realidade. Psicose é a falha nesta tentativa de preservação da condição de funcionar como indivíduo social.

Dependendo da sensibilidade da criança e do que ocorre no meio ambiente onde ela vive os primeiros anos da infância, ela pode aprender a esconder mais, ou menos, do que ela é e deixar aparecer somente parte do que é. Isso acontece se a criança sente que é perigoso mostrar alguns sentimentos ou opiniões, pois pode ser criticada, censurada, ridicularizada por um adulto insensível, nervoso ou não afetivo. E quando a criança se relaciona com este adulto complicado que a censura, que pode ser o pai, a mãe ou substitutos, ela pode se tornar indiferente para com necessidades afetivas básicas dela mesma, e talvez esconder parte do que ela é como indivíduo natural, e deixar aparecer no seu comportamento somente uma parcela da sua identidade. Ocorre um encolhimento do seu eu para poder deixar uma parte dele que dá para viver na sociedade, nos relacionamentos com as pessoas, estudar, trabalhar.

A necessidade de saúde mental leva cada pessoa a procurar, ao longo da existência, recuperar as partes do eu perdidas de formas e em momentos variados. E também esta necessidade tenta ajudar a evitar a dor. Mas não dá para fazer uma coisa e evitar a outra. Ou seja, quando começa a surgir na consciência a percepção das partes do eu perdidas, a dor vem junto. E dor pode ser tristeza, angústia, revolta. Por que a dor vem junto quando se pensa no que foi perdido, no que se encolheu como pessoa ao longo dos anos da infância para sobreviver psiquicamente? Porque ocorre uma tomada de consciência do que havia sido perdido como partes de si mesmo por causa de situações difíceis para o eu quando a pessoa era criança. E isso pode doer bastante.

Além disso, a dor emocional, a qual pode ter e em geral tem manifestações físicas, surge porque esta dor teve que ser abafada no momento em que ocorreu pelas primeiras vezes. Abafada, pelo menos em parte, para ser possível a criança prosseguir sem paralisá-la, sem entrar num surto, ou crise emocional. Quando paralisa é justamente o que chamamos de “surto”, que pode ser psicótico, com delírios, alucinações, agitação, alienação da realidade. Ou poder ser uma crise de ansiedade de separação, pode ser uma regressão que leva a criança já com cinco, seis ou mais anos de idade a se portar como um bebê e voltando a urinar na cama. A dor do passado se manifesta na vida adulta de formas variadas.

Esta tomada de consciência dos traumas, dos conflitos, do passado infantil e da respectiva dor não ocorre com todas as pessoas porque nem todas conseguem resgatar partes perdidas do seu eu, e morrem sem este resgate, mesmo que tenham conseguido “sucesso” profissional e econômico na vida. Muitos que canalizaram suas carências afetivas para o trabalho e se tornaram ricos materialmente, podem não ter conseguido se tornar pessoas amorosas, sensíveis, afetuosas e misericordiosas.

Não tenha medo desta dor. Ela é resultado do “parto” psicológico para o surgimento da sua identidade mais plena. Faz parte do resgate da sua pessoa a fim de que você se torne mais humano, menos máquina, alguém melhor para si mesmo e para todos.

No livro de Ezequiel, na Bíblia, no capítulo 36 é explicado que quando Deus atua em nossa vida para nos curar de nossos defeitos de caráter, e, assim, resgatar nossa sanidade, tem momentos em que teremos dor emocional. Mas esta é a dor da cura.

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.youtube.com/claramentent

É muito desagradável, para não dizer nojenta, a guerra econômica nesse mundo, guerra de interesses particulares de multinacionais que de forma insaciável querem mais poder financeiro. Mas tem algo mais profundo para perturbar as pessoas que querem a verdade geral da vida, sem ser poder econômico. Este poder é “só” um instrumento para a realização de uma agenda persecutória contra o grupo de pessoas que querem a verdade, e esta agenda de atividades globais se apresenta com roupagem de bondade, equidade, justiça.

Está se aproximando novas angústias de alcance mundial, e parece que pior do que a que sentimos durante a pandemia da covid-19. Recentemente o FDA (a Anvisa dos Estados Unidos) aprovou a nova vacina bivalente para ômicron BA4 e BA5. O presidente norte-americano, Biden, está comprando 170 milhões de doses desta vacina para o povo daquele país. O respeitado médico Dr. Zeballos, doutor em imunologia pela UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo), em vídeo recente comenta: “Por que o FDA aprovou [esta vacina]? Primeiro, só emergencial. Porque acreditem se quiserem, vocês é que vão tirar suas conclusões, eles se basearam na produção de anticorpos de oito [8] camundongos! Exatamente isso!”

E segue o Dr. Zeballos: “Primeiro que a produção de anticorpos não garante parar a transmissão, … e muito menos da infecção. Isto está mais do que documentado. Então, isto não está associado à eficácia. Segundo, nunca vi o FDA aprovar a toque de caixa uma vacina sem estudo com pacientes, o que vai ser feito só mês que vem.”

Ele completa dizendo: “Primeiro, não estamos em situação emergencial. Segundo, quem pegou a doença está mais do que protegido. Então, não tem sentido vacinar pessoas apenas com dados de anticorpos produzidos pelo estímulo desta nova vacina. Outra coisa importante é que isto não foi publicado em nenhum lugar, isto é um comunicado da Pfizer analisado pelo FDA que liberou em caráter emergencial. … Não tem sentido no presente momento ficar liberando vacina emergencial ainda mais com tão pouco embasamento.”

As vacinas são muito importantes na prevenção de várias doenças, mas são vacinas de pelo menos cinco anos de estudos, e não vacinas emergenciais.

Está vindo algo angustiante em nosso mundo. Várias empresas produtoras de fertilizantes e de alimentos, especialmente nos Estados Unidos, estão sofrendo “acidentes” sendo queimadas completamente uma atrás da outra. O argumento é que são “acidentes”, mas de repente estes acidentes atingem várias empresas produtoras de alimentos num espaço muito curto de tempo. Isto é algo estranho. O presidente Biden afirmou que teremos problemas com a disponibilidade de alimentos. Vem fome por aí.

Bill Gates é o maior proprietário de terras nos Estados Unidos. A ideia do Forum Econômico Mundial, associados com uma elite de poderosos do mundo empresarial mundial como ele, junto com sociedades secretas e com poderes religiosos, é criar a ordem à partir do caos. Está vindo o novo reset, a nova ordem mundial, anunciada há décadas por líderes mundiais. A ideia é criar pânico, escassez, mortes, no mundo e, estes líderes da elite mundial, trazer soluções.

Só que as soluções que estão agendadas são castradoras da liberdade. Eles querem oferecer ao mundo uma vida de igualdade, na qual, dizem, não faltará nada para todos, sendo que o que será disponível é o que esta elite vai oferecer, e o que vai ser oferecido é o que eles querem produzir e não o que as pessoas desejam produzir, comprar, adquirir.

Vem angústia difícil pela frente. Já reparou as notícias de que grandes empresas como a Google, Facebook, as empresas de Elon Musk e tantas outras, estão “enxugando” ao demitir milhares de funcionários? Estes mega-empresários sabem da crise que está vindo e estão agora se prevenindo de falência.

Busquem a verdade física (biológica, fisiológica), mental, social, espiritual. Não percam tempo valioso de sua vida com entretenimentos vazios, fúteis. A verdade pode nos libertar mesmo que sejamos perseguidos e até presos por não aceitarmos as ditaduras ideológicas que estão vindo em nome de “bem estar do planeta” e “vida social melhor”.

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.youtube.com/claramentent  

Livros Publicados

Casamento:
o que é isso?

Após atender e aconselhar milhares de casais em mais de 40 anos de carreira, Dr. Cesar  selecionou neste audio-livro os melhores conselhos que te ajudarão a entender, melhorar e restaurar seu casamento, a entender melhor quem você é de fato e quem é o seu cônjuge, a melhorar a comunicação entre vocês dois, a acabar com pensamentos de separação, a amar a seu cônjuge apesar das diferenças, a saber como reagir a diversas situações em casa, como ter uma vida sexual saudável e feliz, e também orienta sobre como lidar melhor com um cônjuge “nervoso” ou calmo demais, e muito mais.

Consultório Psicológico

Respostas profissionais oferecendo orientações sobre angústia, depressão, ansiedade, problemas de relacionamento e muito mais. Sofrimentos psicológicos atingem a todos nós, em graus variados e em momentos diferentes de nossa vida. O importante é saber lidar com eles – e da forma certa. Por isso, vale a pena ter este conselheiro em casa.

Saúde Total

Saúde não se encontra na farmácia nem em clínicas e hospitais. Onde encontrá-la então? Ela está disponível para aqueles que conhecem bem o funcionamento de seu corpo, tomam decisões acertadas no dia a dia e utilizam o “manual de fabricação” corretamente. Em Saúde Total, o psiquiatra Cesar Vasconcellos apresenta os caminhos para encontrar a verdadeira saúde.

Consultas
com o
Dr. Cesar

Não estou mais marcando consultas presenciais em consultório por mudança em meu trabalho, dedicando-me agora à educação em saúde mental através de artigos em revistas e jornais, livros, programas em Rádio e TV, palestras, participação em seminários.

Se quiser atendimento presencial em consultório ou clínica, tenho uma lista de profissionais em saúde mental, psicólogos e psiquiatras em algumas cidades brasileiras, e posso lhe indicar caso você queira. Basta preencher o formulário de consultas, lembrando de dizer o nome da cidade onde reside e que deseja a recomendação de um profissional em saúde mental.

Estou fazendo atendimentos por e-mail para algumas situações de sofrimento emocional. Se desejar este tipo de aconselhamento exclusivamente feito por e-mail, preencha o formulário e envie. Em seguida enviarei para seu email as informações de como este atendimento funciona. Ele tem várias restrições e só serve para alguns tipos de dificuldades emocionais.

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